sábado, 22 de julho de 2017

SÃO MIGUEL DE TAIPU CONTA A SUA HISTÓRIA E DE SEUS FILHOS ILUSTRES



MEMORIAL

DE VILA À CIDADE


SÃO MIGUEL DE TAIPU – PARAIBA
DE VILA A DISTRITO
No inicio de seu povoamento aconteceu por volta do final do século XVII no domínio holandeses, quando a expansão das fazendas de gado se estendia por todo litoral e o Rio São Domingos (atual Rio Paraíba) foram expandindo em seu segmento rumo ao sertão, a criação de um núcleo habitacional foi surgindo na curva deste rio a altura do engenho Itaipu onde as missões tinham um ponto como marco e no ano de 1881 a vila já estava formada com poucos menos de 30 casas de taipa cobertas de palha ou capim eram pequenos agricultores que iam chegando e conseguia um lote de terra para fazer uma humilde casinha de taipu tendo em vista que a igreja católica delimitava seu perímetro urbano. A principal cultura da época sempre foi a cultura da fava, feijão, milhos, macaxeira. A cultura da cana-de-açucar e do algodão pertencia aos latifundiários que plantava em grande escala.
O núcleo habitacional passou a denominar-se de Vila São Miguel com os números de vários engenhos próximo a esse núcleo favoreceu o crescimento do povoado que foi transformado em Vila pertencente ao município Maguary (atual Cruz do Espirito Santo), com o surgimento do povoado a as missões vindo ao engenho Taipu a arquidiocese analisou e viu que ali seria levantado uma grande igreja que posteriormente viesse virar cidade, e assim a igreja Católica foi levantada sendo inaugurada em 1875, com projeção o povoado virou vila e de vila virou Distrito de Cruz do Espirito Santo, em 7 de janeiro de 1949, Lei nº 318. E o Distrito foi crescendo em ritmo muito lento e passaram-se 87 anos e finalmente os administradores começaram a olhar melhor para esse lugar e foi o prefeito Pereira Gomes o único que investiu e fez algumas coisa por São Miguel construiu o Posto de Saúde, uma Caixa d.água, uma Delegacia, Um gabinete dentário e um Clube Recreativo prosseguindo daí a formação da cidade.
FUNDAÇÃO DA CIDADE
Governador Pedro Gondim Moreno, assinando a Lei nº 14 , criando o Município de São Miguel de Taipu em 04 de novembro de 1961
A emancipação política de São Miguel de Taipu, ocorreu no dia 22 de dezembro de 1961. Lei Estadual nº 2267.
RELEVO
Rio Paraíba corta o município em toda sua extensão
Vista do Rio Paraíba e as principais cidades ribeirinhas
O Parahyba do Norte o mais importante, não somente pela extensão do seu curso como também por serem todas as suas águas do território do Estado. Nasce na serra de Jabitacá, na comarca do Monteiro, com o nome de rio do Meio, por correr entre dos desigual força, o da Serra á direita e o Sucurú á esquerda. Depois de banhara vila do Monteiro, recebe perto da povoação de Santa Anna do Congo esses dos rios, e dai em diante é conhecido vulgarmente pelo seu verdadeiro nome. Banha depois a povoação de Caraúbas, passa a uma légua de distancia da vila de Cabaceiras, e quatro léguas mais abaixo corta a serra de Carnoyó, na povoação de Boqueirão, Em seguida banha sucessivamente as seguintes villas e povoações : Bodocongó, Natuba, Guapaba, Dois Riachos, Salgado, Guarita, Itabayanna, Pilar, Itaipú, Espirito-Santo, Batalha Santa Rita, Parahyba (capital) e Cabedelo em Cabedelo.

CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DE TAIPU


Imagem de agricultor nos anos 60 , mostra que as principais rua da cidade ainda era de terra batida e as casas eram distantes uma das outras de barros batido e coberta de palha não existia calçamento.


A cidade de São Miguel de Taipu foi criada pela Lei nº 14 de 4 de novembro de 1961 e instalação definitiva pela Lei Estadual nº 2267 de 22 de dezembro de 1962, contava nessa época com pouco menos de 100 casas habitacionais e uma população de aproximadamente 2000 habitantes, em sua maioria como sempre é proveniente na zona rural onde se concentra o maior número de habitantes.
Criado o município e já na categoria de cidade em 4 de novembro de 1961, é empossado o primeiro prefeito Constitucional e a primeira Câmara de vereadores : Bartolomeu Lins Vieira, filho do engenho Taipu. O principal feito de sua administração foi a instalação de rede de energia elétrica de Paulo Afonso com o auxilio do Governo Federal.
O município empossou quatro anos depois o seu segundo Prefeito eleito pelo voto do povo em 30 de dezembro de 1966 o Senhor Francisco Fernandes de Souza, o seu principal feito foi o calçamento da cidade, a calçada da igreja e construiu o matadouro público. Construiu o muro do Cemitério e colocou uma máquina para perfurar poço de água doce para servir a população.
O primeiro Médico do Posto de Saúde de São Miguel de Taipu foi Dr. Manoel Alves da Silva e o Dentista o Sr. Evaldo Vieira César. E Maria das Neves Caetano foi a Enfermeira entre outras.
A Câmara de Veredores o seu presidente foi o vereador Orlando Arcanjos dos Santos e o primeiro Agente de Correios na cidade foi o Sr. Antonio Bonifácio de Albuquerque.
Igreja Matriz Nossa Senhora Rainha dos Anjos, fundada no ano de 1875 é o único monumento no município construída em Estilo Barroco
Nos primeiros momentos de povoação (1745), conhecida por São Miguel sobrevivia em condições precária, com casas rústicas coberta de palha de cana de açúcar com paredes de barros eram precisamente de 10 a 15 casinhas e passou a condição de Vila (1949) com aproximadamente umas 50 casas, O dono do Engenho Oiteiro Augusto Vieira, mandou construir uma rua inteira, ele via que a vila começava a prosperar e resolveu construir as suas primeiras casas de tijolos formando o centro da vila em frente a igreja.
São Miguel de Taipu, a população se mostrou tradicionalmente Católica, com a catequização de nossos nativos pelos Jesuítas que chegaram a região, a Igreja Matriz foi concluída pelo Vigário Antônio Rodrigues (1875), que também rezava missas nas Paróquias do Pilar e de Cruz de Espírito Santo da qual pertencia, desde a sua fundação os padres que por aqui passavam tinham residência fixa em Cruz do Espírito Santo (1875 a 1930) .
A Igreja Matriz de São Miguel de Taipu foi construída no ano de 1875 em terra doada pela senhora Luzia Lins de Albuquerque, proprietária de Maravalha, e tem como padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos e Padroeiro São Migue
l (doado pela Senhora Joana Bezerra de Cavalcanti de Itaipu) no mês de Setembro e comemora-se também o São Sebastião no mês de Janeiro. A igreja do Engenho Taipu era um marco na história da fundação do Município, a igreja do engenho Taipu recebia as missões onde se realizava todos os anos batismo de filhos de escravos.

Engenhos nas terras do Município

Os engenhos que hoje se encontram dentro dos limites do Municípios de São Miguel de Taipu, tiveram suas construções no período colonial, de domínio holandeses na Paraíba, por ser perto de um rio os engenhos foram construídos pelo favorecimento de trabalharem a força de moinho de água que subiam em direção ao sertão depois de sua emancipação foi feita a divisão do desmembramento do município de Cruz do Espirito Santo, os engenhos ficaram dentro do perímetro por onde sempre se imaginou.
Em 1634, quando os Hollandezes ocuparam a Paraíba encontrarão os seguintes engenhos já em funcionamento: S. Thiago Maior, de André Dias de Figueiredo (*); Santa Lúcia, engenho d'agua, que pertenceu á João de Souto; Santo Antônio, meia légua além; Espirito Santo; Guadalupe (?), de Manoel Correia Pastano; Itapuá e Itaipú, que era o mais afastado.(Irineu Jófily- 1861)

Engenho Taipu
Os principais dono do Engenho Itaipu foram o casal : José Lins Cavalcanti de Albuquerque (apelido seu NUM) e Dona Joana Bezerra Cavalcanti, dessa união nasceram os seguintes filho: Dr. João Lins Cavalcanti de Albuquerque (Engenho Corredor), Joana Albuquerque Bezerra Cavalcanti; Luzia Lins Albuquerque, Ana Lins Cavalcanti de Albuquerque, Bernarda Lins Cavalcanti de Albuquerque, Maria Lins de Albuquerque, Antonia do Monte Cavalcanti Lins e Dr. Francisco Lins Cavalcanti de Albuquerque.
Depois esse engenho chegou a mãos de seu “Memeu” pais de Bartolomeu Lins que foi o primeiro Prefeito da Cidade de São Miguel de Taipu, e eram seus irmãos: Baltazar Lins, Arnaud Lins, Jozé Lins e Agenor Lins.
O Engenho Itaipu como Itapuá são os dois egenhos mais velhos dentro das terras de São Miguel tem uma data precisa de quando ocorreu a sua fundação, o nome também tem histórico indígena devidos ser muito grande a influências de tribos indígenas na região e os (Tapuias) inspirou alguns nome de engenhos na região, esse engenho também foi visitado pela comitiva do Imperador Dom Pedro II em 1859, nessa época não se s não se tem data precisa de sua fundação, sabe o certo se era realmente seu “ NUM” o primeiro dono, mais o engenho tinham um grande número de escravos o que dar ao entender que a sua fundação data dos anos de 1700 já que sua igreja recebia as missões já em 1745, e que também os donos eram conhecido como carrasco que por qualquer motivo banal estava jogando escravo na fornalha, principalmente os mais velhos que não mais prestava para o serviços braçal do engenho e o dono não admitia dar comida sem que esse senhor velho pudesse retribuir com o seu trabalho.

Na Capitania da Paraíba, as paroquias em ordem de fundação, e seus respectivos oragos são os seguintes. Capital consagrou-se Nossa Senhora das Neves (1586); em Mamanguape, São Pedro e São Paulo (16300; em São Miguel de Taipu, Nossa Senhora Rainha dos Anjos (1745); em Alhandra, Nossa Senhora da Assunção (1758); na Baía da Traição, São Miguel (1762); em Pilar, Nossa Senhora do Pilar (1765), em Conde, Nossa Senhora da Conceição (1768); em Livramento, Nossa Senhora do Livramento (1813); em Santa Rita, Santa Rita (1839); Ingá, Nossa Senhora da Conceição (1840); Gurinhém, Nossa Senhora da Conceição (1873) e em Mogeiro, Nossa Senhora da Conceição (1874).
A paróquia Principal Nossa Senhora das Neves, localizada na capital província, atendia toda população litorânea, que se estendia por cerca de léguas (82,5 km). Em 1774, essas freguesias tinham o seguinte limites: “Confinava ao poente” com o engenho Taipu; ao sul com a vila do Conde,e, ao norte com a de Mamanguape e Cabedelo.

ENGENHO ITAPUÁ

O Engenho Itapuá está localizado a pouco menos de 1 Km da BR 230 e a 5 Km da sede da cidade seguindo pela vargem do Rio Paraíba tinha uma número grande de escravos, fundado sobre o domínio Holandes.
Esse Engenho pertenceu ao Major Ursulino que martirizava com toda sorte de castigos os seus escravos mais morreu de forma trágica. .
O engenho foi colocado a venda sempre comprado pelo senhor Senhor José Lins Cavalcanti de Albuquerque (Bubu de Corredor).
Maria Lins, herdeira do Engenho Itapuá
O engenho Itapuá foi doado a sua filha Maria Cavalcanti Lins (Maria Menina) como presente de casamento, José Lins Cavalcanti era dono de 7 engenhos na várzea do Rio paraíba e cada filho que casava doava um emgenho como presente de casamento com Henrique Vieira Dàlbuquerque Melo. Maria Lins seu filho Henrique Vieira de Melo (Vieirinha) foi prefeito da cidade de São Miguel de Taipu de desenvolveu seu trabalho voltado para os menos favorecidos os agricultores do município.
Maria Lins Vieira de Melo nascida no ano 1881 e falecida no ano 1965, (Maria menina) como era conhecida, viveu 84 anos e esposo nascido aos 25 de março de 1885 e falecido em 21 de junho de 1926, viveu apenas 41 anos, Maria Lins e ainda tinha como filhos: Antonio Vieira de Albuquerque e Lourenço Bezerra de Albuquerque. Seus restos mortais encontra-se na leito da igreja Nossa senhora das Angustia ainda nas ruinas do Engenho Itapuá.Esse engenho serviu de cenários para vários filmes de romance nacional tais como: Menino de Engenho, Fogo Morto e Soledade. . .


ENGENHO LAGOA PRETA
O Engenho Lagoa Preta pertencente a família Nobrega, descente de sertanejo, que se instalaram mais próximo do litoral sendo Ana Luis Vieira de Melo (Sinhá Nóbrega) e Dr. Francisco Gouveia de Nóbrega seus principais herdeiros que tiveram os seguintes filhos: Getúlio Gouveia Nóbrega, Francisco Gouveia Nóbrega Filho, Arnouh Gouveia Nóbrega, Carlos Gouveia Nóbrega, Alberto Gouveia de Nóbrega e Gilberto Gouveia de Nóbrega. .
Gilberto Gouveia de Nóbrega Filho, nunca casou, mais teve um casal de filho com a empregada da casa, Maria da Paz, filha de dona Maria Lucas, moradora do engenho. Gildo Nobrega (popular Bebeto) morreu ainda jovem de morte trágica foi assassinado pelo filho de um de seus moradores, depois daí as terras dos Nobregas foram arrendada ao Agropecuarista Marcos Baracuy, esse se desfazendo do negócio foi vendida em partes seu comprador foi o Pernambucano o Agropecuarista Ércias Barbosa de Menezes e por último ao empresário Negro do Bemais.

ENGENHO NOVO
O principal dono foi o casal Joaquim Francisco Lins (Quina) e Maria Álvares de Carvalho César (Sinhazinha),irmã de Janoca de Corredor (Joana), dessa união nasceram os filhos : Antonia Cavalcanti Lins, Alice Cavalcanti Lins, Abílio Cavalcanti Lins e Luzia Cavalcanti Lins (do 1º Casamento de Lourenço Bezerra de Outeiro). .
Esse Engenho que também foi da linhagem do Senhor Antonio Augusto Lins, que herdou da família de Joaquim Francisco (Quinca) por ter casado com uma das suas filhas, o engenho funcionou até os anos 70 onde encerrou as atividades de fabrico do açúcar e aguardente, No engenho comprava-se Algodão e “Yayá Velha” tinha um Tear onde fazia as próprias roupas das escrava do Engenho, esse engenho foi comprado pela família dos Ribeiro Coutinho e depois o Engenho passou para os seus herdeiros ficando uma parte com o Senhor José de “Painha” como era conhecido e outra com Maria Helena que era casada com o Doutor João Crisostene. .
Em 1911 o engenho teve a visita histórica com os líderes policias da Paraíba na velha República, como Pedro Bezerra (Monteiro), Coronel José Pereira (Princesa) Inocêncio Pereira (cunhado do Coronel José Pereira), Matias Rolim( Cajazeira) Oscar Soares (tio do comediante Jô Soares e Celso Rolim(Sousa), também visitavam constantemente o nosso Engenho Novo.
José Galdêncio (Campina Grande), Sólon de Lucena(Bananeiras). Era presidente da Paraíba no período de 1920 a 1924, João Suassuna de Catolé do Rocha também visitou o Engenho Novo quando governador e o presidente da Paraíba de 1924 a 1928, sendo seu sucessor em seguida o Sr . Miguel Satiro de Patos também teve passagem no Engenho Novo, todos esses políticos famosos visitavam nossos engenhos como também o Outeiro sem que ninguém fizesse o seu registro.


ENGENHO MARAVALHA
O nome Maravalha, significa” Gravetos para fogo; acendalhas”. Os primeiros donos deste Engenho Maravalha foram: João Lins Cavalcanti e Luzia Lins da Veiga Pessoa, da união desse casal nasceram os seguintes filhos: Emília Augusta Lins Vieira de Melo (mãe de seu Lola), Ana Adelaide Lins V. Cavalcanti, Henrique Lins Cavalcanti (que mudou para Minas Gerais, tomar conta de uma fazenda não mais retornando), Alice Lins V. Cavalcanti, Gentil Lins, Rubens Lins Cavalcanti (pai de Dona Montinha de Corredor), Cynthia Lins Cavalcanti (casou-se com filho de Taipu) e Maria da Assunção. Não se sabe a data exata de sua fundação, mas foi feito de material não muito resistente devido a dificuldades de tijolos de fabricação caseira que ainda não dispunha no Engenho, por isso, a casa Grande já não existe devido a fragilidade da construção.
Nos fins dos anos 30, o Engenho Maravalha, entrou em decadência e em 1942, o engenho foi vendido a Lourenço Vieira de Albuquerque (Seu Lola) que era dono da Fazenda Beleza, por uma quantia de 200 mil réis vendida por dona Cecília.
O Engenho já no fim da moagem seu Lola passou a residir com sua esposa Francisca Marinho Falcão (dona Bebé) e tinha como cozinheiro o senhor Antonio Vitor, o engenho era visitados pelas família dos parentes dos engenhos vizinhos por que dona “Bebé” trazia noticias e contava as novidades da capital. Seu Lola era muito ajudador do povo de São Miguel de Taipu, chegando inclusive a colocar uma Chafariz próximo da rua para favorecer a população carente que sofria com a falta dágua foi um grande gesto por sua parte, anos depois já morando na capital vinha a fazenda em visita, sua filha Maria Emília engressou na política da cidade e foi eleita vice prefeita ao lado de José Pereira de Queiroz Prefeito. E foi dentro de suas terras que a cidade sempre cresceu.

ENGENHO OITEIRO
O Engenho Oiteiro foi fundado precisamente no século XVII, foi visitado pela comitiva de Dom Pedro II em 1859. O Engenho Oiteiro desde sua fundação que era conhecido como sendo o engenho mais rico da região devidos os empreendimentos de seus donos, seja no fabrico de açúcar, na fabricação de cachaça e fubá era sempre a mais procurada pelos donos de armazém da região, sendo suas terras uma das maiores da redondeza tinha o privilégio de ter dentro uma estação ferroviária na localidade de Coitezeira que lhe serviu por muitos anos para a escoação da produção do açúcar e de outros produtos, o transporte era feito de carro de boi e nas mulas até o outro lado do rio deixando na estação. .
O Engenho Oiteiro tornou-se conhecido em todo Estado da Paraíba e a nível Nacional por ser o único do Estado do Nordeste que tinha uma Maternidade de Inseminação artificial que serviu de celeiro de visitação de vários estudantes de medicina veterinária do Brasil e de alguns país como; Estados Unidos e Japão, que vinam até aqui conhecer a técnica de inseminação e reprodução de espécie bovina que era novidade na área da medicina no Brasil e que seu boi nelore encantava nas exposição que participava . .
Seu fundador, Lourenço Vieira de Albuquerque Melo, trouxe, da França, a planta da casa grande que ainda continua linda realçando seu esplendor e o tempo não degasta.
Por está situado do no baixo Paraíba e de fácil acesso, a uma distância de 66 Km de João Pessoa a capital, já serviu de cenários de filmes onde os romancistas, poetas, roteiristas de cinema e cinegrafistas e escritores, se inspiram para elaborar livros, filmes, ensaios fotográficos. Isto por que, na área urbana deste pequeno rincão paraibano, está encravado o Engenho Outeiro, internacionalmente conhecido por servir de roteiro para filmes de reconhecida fama tais como: Menino de Engenho, A Bagaceira (Soledade ) e Fogo Morto com os atores globais. . O próprio Zé Lins do Rego, escritor paraibano conhecido em todo mundo, visitou esta propriedade algumas vezes e até escreveu sobre ela em suas crônicas, livros e cartas.
Com o respaldo de visitante tão famoso assim, o Engenho Oiteiro já completou muitos anos de existência e, hoje, é um dos marcos do apogeu financeiro desta região do Várzea do Paraíba, que viveu sua idade de ouro, num período de mais de três séculos.


JOSÉ LINS DO RÊGO
José Lins do Rêgo nasceu em 3 de julho de 1901 no engenho Corredor ainda muito pequeno foi morar com os pais no engenho do avô materno, ele era filho de uma tradicional família da oligarquia do Nordeste açucareiro, começou seus estudos no Município de Itabaiana, com 18 anos ingressou na faculdade de Direito no Recife-PE.
A influência do Nome de José Lins do Rêgo no município é de grande importância para a cultura do Município, foi no Engenho Itapuá que sua tia recebeu logo após a morte prematura de sua mãe, passou a ser cuidado por sua tia Maria Menina, foi colocado para estudar, foi no engenho Itapuá que passou parte de sua infância era na estação desse engenho que ele partia para Itabaiana para o Colégio de Freira saindo dali o jovem Zé Lins para estudar no Recife já com 18 anos. No engenho Corredor de seu avô ele também passou parte da infância, ele sempre estava dividido entre esses dois engenhos e tinha um apelido carinhoso “Dedé do Rêgo”.
As suas obras literárias mai importantes foram:
Menino de Engenho, romance de 1932; Doidinho, romance de 1933; Banguê, romance de 1934; O Moleque Ricardo, romance de 1934; Usina, romance de 1936; Histórias da velha Totonha, Literatura Infantil de 1936; Pureza, romance de 1937; Pedra Bonita, romance de 1938; Riacho Doce, romance de 1939; Água Mãe, romance de 1941; Gordos e Magos, 1942; Fogo Morto, romance de 1943; Pedro Américo, 1943; Poesia e Vida, 1945; Conferência do Prata, 1946; Euridice, romance de 1947; Homens , Seres e Coisas, 1952; Cangaceiros, romance de 1953; A Casa e o Homem, 1954; Roteiro de Israel, 1954; Meus Verdes Anos, memória, 1956; Presença do Nordeste na Literatura Brasileira, 1957; O Vulcão e a Fonte, 1958.
E José Lins do rego faleceu no dia 12 de setembro de 1957.


Vultos de nossa História

Henrique Vieira de Albuquerque Melo assumiu a Prefeitura por ser o presidente da Câmara de Vereadores em consequência do afastamento do Prefeito Bartolomeu Lins Vieira de Melo
José Dionisio da Silva foi Gestor no período de 1973 a 1976 foi seu Vice Prefeito Paulo Cavalcante de Oliveira
Otávio Barreto Silva foi Gestor no Período de 1983 a 1988 e foi seu Vice prefeito Francisco Arcanjo dos Santos

Edgar de Lima Fernandes foi Gestor no período de 1989 a 1991 foi seu vice Prefeiro José Pereira de Queiroz, Edgar foi cassado dois anos depois de impossado por improbabilidade administrativa.
José Pereira de Queiroz foi gestor no período de 1993 a 1996 foi seu Vice Prefeito Maria Emilia de Albuquerque Melo
Joaquim Gilberto Soares foi Gestor de 1997 a 2000 foi seu Vice Prefeito Luiz do Carmo Albuqurque e na segunda Gestão pelo Executivo no período de 2000 a 2004 foi Vice Prefeito Severino Bonifácio de Albuquerque.
MARCILENE SALES DA COSTA
Foi gestora no Período de 2005 a 2012 foi Vice Prefeito Antonio Oliveira da Costa foram dois mandatos consecutivos na gestão do PT

                                                     CLODOALDO BELTRÃO BEZERRA DE MELO
Clodoaldo Beltrão Bezerra de Melo foi eleito no pleito de 06 de outubro de 2012 para um período de 2013 a 2016 sendo seu Vice Prefeito Maria José de Araújo

HENRIQUE JOÃO DA SILVA (Henrique da Farmácia)
Henrique João da Silva, filho de Petronilo João da Silva e de dona Maria Joana da Conceição, nasceu em 15 de março de 1935, na cidade de Sapé –PB.
Josefa Barbosa de Araújo, filha de José Barbosa de Araújo e de dona Regina mara da Conceição, nasceu em 24 de dezembro de 1940, natural de Timbauba – PE.
Henrique João, filho de agricultor cresceu na cidade de Sapé onde estudou, ainda muito jovem trabalhou de servente de pedreiro em várias firmas, conheceu Josefa Barbosa e se apaixonou moraram juntos até casaram-se depois de 10 anos, casaram em 30 de dezembro de 1970 na matriz de Itabaiana, seu filho mais velho nasceu no ano de 1961.
Henrique foi o primeiro comerciante a abrir uma farmácia em São Miguel de Taipu, no ano de 1962 a cidade tinha acabado de ser fundada, a farmácia foi comprada com dinheiro de indenização de causa trabalhista, instalada na praça Elias Cavalcante, tinha sua freguesia certa ele vendia medicamento para receber quando o trabalhador vendesse seu algodão e alguns anos depois com a decadência do algodão, já enfraquecidas as vendas resolveu , já cansado com problemas de saúde resolveu alugar a farmácia ao amigo ex- prefeito José Dionisio da Silva.
Foi politico na cidade de Sapé onde foi vereador, em São Miguel sempre participou da vida pública participou dos movimentos político da cidade mais vivia do seu comercio. Da união com Josefa Barbosa nasceram 7 filhos. Henrique João faleceu em 7 de março de 1978 com 43 anos. Com a morte do esposo dona Josefa desfez do comercio fechando as suas portas vindo a falecer também no dia 4 de maio de 2006 com 66 anos em homenagem ao grande homem que foi Henrique João para a comunidade de São Miguel de Taipu, o prefeito Otávio Barreto Silva colocou o seu nome da Escola Municipal Henrique João na comunidade de Amarela I no Engenho Novo.

JOSÉ FEITOSA DOS SANTOS (Zé Feitosa)
A família Feitosa vem de origem muito humilde de Cruz do Espirito Santo, filho de Julia Maria da Conceição seus pais nasceram e se criaram na várzea do Engenho Itapuá, nasceu no dia 05 de abril de 1905. Casou-se por duas vezes teve duas famílias foi com Adalgiza Maria da Conceição com quem teve 4 filhos.
Adalgiza Maria da Conceição nasceu no dia 27 de dezembro de 1951, natural de Pilar, seus pais foram Vicente Ferreira dos Santos e Josefa Maria da Conceição, foi em Pilar que conheceu e se casou com Zé Feitosa como era chamado e ficaram morando por cerca de 15 anos mais foi em São Miguel de Taipu onde nasceram seus quatro filhos de sua união com Adalgiza. Quando chegou a São Miguel de Taipu no inicio dos anos 70, morou em diversas rua em nossa cidade mais foi na rua Gildo Nobrega, que fixou residência definitiva e na gestão da Prefeita Marcilene Sales que sua casa de taipu derrubada e levantada de alvenaria onde permanece até hoje a viúva Adalgiza Maria da Conceição morando com sua filha Julia e seu genro Luiz Vaz de Figueredo. E faleceu no ano 2012 com 104 anos.

                                             JOÃO VICENTE BATISTA ( Joao de Joana)
João Vicente Batista, Maria Eugenia e Francisca Pedro
João Vicente Batista, filho de João Vicente e de Joana Ana Viegas, nascido no dia 26 de junho de 1914, em Mumbaba seus pais eram pequenos agricultores que viviam entre a Mumbaba e tibiri conheceu Francisca Pedro da Cunha, filha de Manoel Pedro da Cunha e Ana Pedro da Cunha, nascida no dia 6 de março de 1913 natural do Engenho Oiteiro, em São Miguel de Taipu.
João conheceu Francisca Pedro (Chiquinha) no ano de 1933 e casaram-se na Matriz de São Miguel de Taipu pelo reverendo frei Amadeu, foram testemunha Elias Cavalcante e sua esposa, e foram morar no Engenho Corredor com o Senhor Rubens Lins, era carreiro e por muitas vezes transportou o garoto José Lins do Rego quando vinha ao engenho Itapuá, do qual tinha um apelido carinho de “Dedé do Rego”, foi nesse engenho onde nasceram seus filhos, dessa união nasceram 7 filhos, sendo um homem e seis mulheres, o filho homem falecido e os demais estão vivos são os seguintes os : Maria José Batista, Corina Batista, Vera Lúcia Batista, Antonieta Batista, Maria Eugênia Batista do Nascimento, Elza Olga Batista.
A família de João de Joana seus filhos foram educados as suas filhas foram exemplos de professoras na educação dos taipuenses, Sendo Elza Olga Batista uma excelente professora e Maria Eugênia Batista um ícone na educação do Município, foi fundadora do primeiro desfile cívico de nossa cidade.

LUIZ VAZ DE FIGUEREDO ( Luiz do Caldo)
Luiz Vaz de Figueredo, filho de José Luiz de Figueredo e de dona Paulina Enedina da Graça, nasceu em 21 de março de 1917 em Cruz do Espirito Santo.
Maria José de Carvalho, filha de Telço José de Carvalho e de dona Maria Rosalina da Conceição, nascida em 12 de maio de 1924, no Engenho Oiteiro em São Miguel de Taipu, viveram juntos por longos anos e em 30 de dezembro de 1975 casaram-se na Igreja Matriz de Nossa Senhora Rainha dos Anjos.
Luiz Vaz foi educado em escola de engenho por ser natural de cruz do Epirito Santo tinha uma escrita invejável, trabalhou com vários prefeitos, teve sua de carteira assinada no ano de 1967 na função de Fiscal e foi dada baixa em 1983 foi quem contruiu pontes e colocou bueiras com tubos em todas as estradas que cortam o município. O apelido Luiz do caldo foi adquirido por que vendia caldo de cana no mercado central logo assim que começou a sua vida pública. Foi também tesoureiro do MOBRAL no município.
Luiz do caldo era uma figura popular mais não abandonou as raízes na agricultura sempre que podia botava roçado de lavoura no sitio do amigo Zé de Toinha.
Da união com Maria José nasceram 19 filhos, faleceu em 28 de dezembro de 1992.

MARIA AUGUSTA DE ANUNCIAÇÃO OLIVEIRA (Maria Migué)
Maria Augusta da Anunciação Oliveira
Maria Augusta da Anunciação, nasceu no dia 17 de abril de 1917, filha de Antonio Mendes e dona Maria Cecília Claudino ambos natural de Itapuá, conheceu Manuel Antonio de Oliveira, nasceu no dia 15 de abril de 1915 no Município de Camutanga-PE, filho de João Miguel de Oliveira e de dona Idalina Maria de Jesus, em frenquentando a Ordens dos Franciscano do engenho Maraú conheceu a jovem Maria Augusta da Anunciação natural de Cruz do Espirito Santo, que residia no Engenho Itapuá onde se apaixonou e saiu da ordem dos franciscano para casar-se e construiu familia onde não mais saiu do Estado da Paraíba. de caráter religioso petenceu a ordem dos Fransciscano e dos capuchinhos, o namoro durou cerca de um ano e casaram no final dos de 1940 na paróquia do Pilar e passaram a residir no Engenho Taipu onde nasceram os seus filhos: Aderaldo Antonio de oliveira (falecido), Agnaldo antonio de Oliveira,Ilza maria de olivira, José Antonio de Oliveira (falecido), Djalma Antonio de Oliveira, Humberto Antonio de Oliveira (falecido), Ginaldo Antonio de Oliveira (falecido), Nilza Maria de Oliveira, Maria do Carmo Bezerra de Oliveira e Geraldo Antonio de Oliveira (falecido) e mais um trigêmio que nasceram mortos e não tiveram nomes. A família de Manoel Antonio de Oliveira chegou a cidade de São Miguel de Taipu logo após a sua emancipação no ano de 1965, e arrendaram uma gleba de terra no engenho Maravalha onde plantaram cana de Açucar, terra essa onde fica onde hoje foram construídos os conjuntos Mariz e o Nova Esperança, a casa onde passaram a viver permanece até hoje onde mora uma de sua filha Nilza Maria de oliveira. O senhor Manoel Antonio de Oliveira veio a falecer no dia 20 de agosto de 1973 com 58 anos de idade e sua esposa Maria Augusta faleceu no dia 25 de março de 2001, com 84 anos.

JOÃO BATISTA DE SOUZA ( Seu Batista)
João Batista de Souza, filho de José Malheiro de Souza e dona Camila Emília do Nascimento, nasceu no dia 01 de maio de 1911, no Engenho Maravalha, terra onde seus pais e avós e bisavós sempre viveram, vem de família humilde filhos de agricultores, o menino Batista cresceu no engenho onde comeu rapadura e bebeu caldo de cana e aos 37 anos conheceu Maria do Carmo Correia, filha do senhor Porcidônio Correia de Castro e de dona Antônia Maria da Conceição, nascida aos 25 de julho de 1928, no Engenho Novo, seus avós e bisavós sempre viveram nas terras do engenho novo eram famílias humildes que viviam da agricultura e aos 19 anos conheceu o jovem João Batista por quem se apaixonou e no ano de 1949 casaram-se na igreja Matriz de São Miguel ainda Distrito de Cruz do Espirito Santo. Da União com Maria do Carmo nasceram 9 filhos
O comerciante João Batista de Souza tornou-se popular em São Miguel de Taipu, foi vereador e sempre participou da vida pública, no início do ano de 1990 devido fragilidade de sua idade fechou o seu comercio vindo a falecer dois anos depois em outubro de 1992 com 81 anos.

BENEDITO MARTINS DA SILVA ( Seu Bené)
Benedito Martins da Silva, filho de Luis Martins da Silva e Maria José da Silva, nasceu em Aliança –PE no dia 28 de agosto de 1935, os seus pais eram de família de classe média pernambucano, ele Agente de Estação da Rede Ferroviária trabalhou em vários municípios sendo Chefe de estação em Timbaúba -PE, conheceu Maria José Batista filha de Antonio Bento Batista e dona Emília Batista de Souza, grande comerciante natural de Pilar que se radicou em São Miguel de Taipu tendo chegado no ano de 1958 quando a cidade tinha menos de 100 casas. Benedito Martins (Bené) casou no ano de 1970 com Maria José Batista (Dona Lourdes) na matriz de Cruz do Espirito Santo, da união nasceram dois filhos.
Benedito Martins (Bené) era Detetive Profissional com registro nº 12.580 de 01/07/1968, onde passou a exercer a função e foi detetive particular de várias pessoas na cidade do Recife-PE em São Miguel tornou-se querido da população de São Miguel de Taipu por ser pessoa de bom caráter e respeitador.

EUDÓCIA PEDRO DOS SANTOS ( Dona Eudócia)
Eudócia Pedro dos Santos (Parteira e rezadeira)
Eudócia Pedro dos Santos, filha de Francisca Maria da Conceição, nascida em 01 de dezembro de 1907, natural de São Miguel de Taipu-PB. Conheceu Antonio Pedro dos Santos, filho de Pedro José dos Santos e dona Joana Pedro, ele natural de Cruz do Espirito Santo, com quem se casou no religioso na matriz de São Miguel de Taipu e no Civil em Cruz do Espirito Santo, eram filhos de agricultores e viviam no Engenho Itapuá e mudaram-se para a cidade no ano de 1974.
Eudócia foi parteira de mão cheia, pegou um número incontávei de crianças região em toda São Miguel de Taipu e na vizinhança, isso a tornou popular, nunca se negou de sair de sua casa altas horas da madrugada para atender um chamado de uma marido em apuros com a esposa para da a luz, muitas vezes saia em dia dar a luz para ajudar no parto de uma “comadre” como era chamada depois que nascia a criança. Da união com Antonio Pedro nasceram 20 filhos e um adotivo eram 7 mulheres e 14 homens, Eudócia faleceu no final dos anos 70 e deixou uma grande lacuna aos filhos de São Miguel de Taipu.
JOÃO QUINTINO SIMÃO ( JOÃO SOLDADO)
João Quintino Simão, nascido aos vinte e cinco do mês de março do ano de mil novecentos e trinta (25/03/1930), em Campina Grande, Estado da Paraíba, filho de Quintino Simão dos Anjos e Joana Maria da Conceição (In memória). Até os 10 anos residiu no Sitio Muribeca, zona rural daquela cidade, vindo após, residir na cidade de Ingá, do mesmo estado, onde na sua adolescência exerceu as profissões de agricultor e pedreiro no ramo da construção civi. Não esquecendo as suas origens, no período de férias sempre retornava para rever seus pais, familiares e amigos. E foi em um desses retornos, no ano de 1959, ingressou na Polícia Militar do Estado da Paraíba, inicialmente exercendo suas atribuições junto ao Quartel do 1º Batalhão na cidade de João Pessoa/PB. Sendo transferido em 1961 para o 4º Batalhão da Polícia Militar sediado na cidade de Guarabira/PB. Em 04 de junho desse mesmo ano, foi designado para atuar junto ao destacamento da cidade de São Miguel de Taipu/PB, onde conheceu uma moça simples por nome de Maria de Lourdes Gomes, a qual tornou-se sua esposa, casando-se em 05 de janeiro de 1962, tendo desta união conjugal advindo 12 filhos (Maria do Carmo, as gêmeas: Maria Dalva e Maria Aurora (falecida), Severino (falecido), Vitória Régia, João Quintino Filho, José Osvaldo (Zé Bilau), Pedro Paulo, Ibrahim, Plínio (falecido), Waldira Rute, Plinio Fabrício) e uma neta que adotaram (Virginia Helena), além de 19 netos e 02 bisnetos. Em suas horas vagas, ainda exercia as profissões de pedreiro, padeiro, pescador e agricultor, além de dedicar parte de seu tempo contribuindo junto às escolas na formação cívica e moral dos educandos. Participou assiduamente dos eventos cívicos (desfiles e hasteamento das bandeiras na semana da Pátria). Em 1979, por motivo de saúde, foi afastado da Polícia Militar e em 1980 reformado por invalidez. Por ser um profissional íntegro, respeitoso e dedicado, serviu de exemplo para que jovens ingressassem na carreira militar, inclusive três de seus filhos. Faleceu no dia 08 de junho de 2015. Seu lema era “ Servir e honrar a Pátria sempre”.

FAMÍLIA DE MANOEL CIPRIANO ( Mané Gigante)
Manoel Cipriano Meireles
Manoel Cipriano Meireles, filho de Maria Francisca da Conceição, nasceu em Lagoa Preta em 20 de novembro de 1942, conheceu Maria José da Silva Meireles, filha de Missias Gomes da Silva e dona Maria de Lourdes da Conceição, nasceu no Engenho Oiteiro em 22 de maio de 1942, com quem se casou na Matriz de São Miguel de Taipu com quem tiveram os seguinte filhos: Givanildo Meireles,,Abel Meireles, Gilvan Meireles, Josefa Maria Meireles e Maria José da Silva Meireles (adotiva)
Manoel Cipriano depois que casou-se passou a morar no engenho oiteiro e foi cocheiro por muitos anos onde também adquiriu o apelido de “Gigante”, depois que veio para a cidade passou a viver de seu comercio uma pequena venda na entrada cidade ao lado do Clube Social. Vindo a falecer em 02 de fevereiro de 2013.

FAMÍLIA ANTONIO PEDRO DA CUNHA
Antonio Pedro da Cunha e sua esposa Alaide Tomaz de Aquino
Antonio Pedro da Cunha, filho de Manoel Pedro da Cunha e Ana Pedro da Cunha, nascido em São Miguel de Taipu, conheceu Alaide Tomaz de Aquino, com que se casou tiveram 21 filhos.
Antonio Pedro quando Casou com Alaide foram morar no Engenho Oiteiro, ele foi canoeiro no período do inverno e carroceiro depois da estiagem fazia o transporte do açucare até a estação de Coitezeira, a sua esposa Alaíde era a lavadeira de roupa de AugustoVieira no fim dos anos 50, foram morar no engenho Corredor a pedido de seu Rubens Lins onde também trabalhou de carreiro, no final dos anos 60, já cansado da agriculutra se mudou-se para a cidade de Sapé por onde permaneceram por 25 anos e saindo daí para o Rio de Janeiro onde já vivam a maioria dos seus filhos: Manoel, José Pedro, João Prdo, Severino do Ramo, Antonia, Ana e Hozana Pedro é a única que permanece em suas raízes morando no Engenho Corredor, Antonio Pedro faleceu no ano de 1991 com 96 anos e Alaide falecendo no ano de 1993 com 96 anos.
Antonio Pedro da Cunha era irmão de Maria da Luz Pedro, Francisca Pedro da Cunha (casada com João de Joana) e Severina Pedro da Cunha ( casada com João Caiana) e João Pedro da Cunha (casado com Ína), ambos já falecidos.

COSME BERNARDO DE ALMEIDA (Seu Cosme)


Cosme José Bernardo nasceu em Cruz do Espírito Santo em 19 de abril de 1912.
Adalgiza Barros de Almeida nasceu em São Miguel de Taipu - Engenho Novo em 12 de agosto de 1926.
Cosme conheceu Adalgiza em meados dos anos 40 em João Pessoa, logo se casaram. Desse amor nasceram 4 filhos, João José Bernardo Sobrinho (in memorian), Severino José Bernardo Sobrinho (in memorian), Rita Bernardo de Almeida e Ana Maria Bernardo de Almeida.
Por volta de 1947 e 1948, Cosme ingressou na Rede Ferroviária Federal indo trabalhar em Coitezeiras, onde residiu na vila ferroviária, próximo da estação do trem até 1969, quando foi promovido e transferido para trabalhar na estação ferroviária de Mulungu, vindo aposentar-se no ano de 1972.
Em 1976, radicou-se em Guarabira, vindo a falecer em 1998, onde a família reside até hoje.

JOÃO FRANCISCO DOS SANTOS ( ZÉ CRIANÇA)
José João dos Santos, filho de João Inácio dos Santos e dona Cecília Maria da Conceição, nasceu no dia 29 de abril de 1934, em São Miguel de Taipu, filho de agricultor conheceu Maria das Neves dos Santos, filha de Emídio Gidão de Figueredo e dona Francisca Maria da Conceição, nasceu em 25 de maio de 1938, em Cruz do Espirito Santo,com quem se casou na matriz de Cruz do Espirito Santo, e tiveram 6 filhos.
Quando solteiro José João (popularmente conhecido por Zé Criança) era cacheiro trabalhava na venda do pai, sabia ler, casou com Maria das Neves passaram a morar no Engenho Oiteiro trabalhavam na agricultura, veio morar na cidade e se destacou por fundar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Miguel de Taipu, sendo o 1º Presidente, foi seu sucessor Antonio Antero.
ANTONIO MARINHO BATISTA (CAJUEIRO)

Antonio Marinho Batista, filho de dona Josefa Maria da Conceição, nasceu em 26 de maio de 1926, casou-se várias vezes e teve 12 filhos, foi com dona Regina Luzia da Conceição que terminou seus últimos dias.
Antonio Marinho Batista (popularmente Cajueiro), participou da vida pública do povo de São Miguel de Taipu, foi vereador e esportista, foi torcedor veterano de vários clubes de futebol não perdia um jogo, era pai do jogador “Mago” um dos melhores jogador que São Miguel de Taipu já teve.
Cajueiro faleceu em 27 de setembro de 2014 aos 88 anos de parada cardiáca,deixou uma grande lacuna na política de São Miguel de Taipu.

SEVERINO EMIDIO DA SILVA (popular Feijão Preto)
Severino Emídio da Silva, filho de Severina Eugenia do Nascimento, nasceu em 21 de setembro de 1967, Funcionário Público, foi o primeiro Bibliotecário da Biblioteca Municipal que São Miguel já teve, esportista amava o futebol, foi o fundador e Técnico do Juventus Futebol Clube, por muito tempo competiu em vários torneios, foi campeão do Copão Cultura de 1990, participou da Copa Rural onde tornou-se bastante popular e participou do Torneio de Beach Soccer em João Pessoa. Era torcedor do Treze Futebol Clube de João Paulo, deixou uma grande lacuna aos jovens atletas e esportista de São Miguel de Taipu. Foi o primeiro a montar um estudio fotográgico em São Miguel de Taipu e muito querido por todos Taipuense.
Feijão era um autêntico festeiro e animador dos finais de semana em São Miguel de Taipu, mantinha contato e contratou várias bandas de grandes e pequenas portes, era muito conhecido no meio artísticos em todo Nordeste Brasileiro e Torcedor fanático do Atletico Mineiro. Partiu de forma prematura em 04 de novembro de 2014 vitima de Acidente Vascular Cerebral.


JOSÉ EUZÉBIO DE SANTANA (MARRECA )

José Euzébio de Santana, filho de João Euzébio de Santana e Maria José Moquino, nasceu no Engenho Corredor no dia 15 de maio de 1958 seu pais eram agricultor quando criança puxava o boi no cultivo da cana de açuçar, fez várias viagens ao Sul do país procurando um emprego melhor, voltou e se casou com Maria de Fátima com quem teve 6 filhos, morador da rua 4 de novembro, teve morte prematura em 23 de julho de 2013 com apenas 55 anos em consequência de um acidente.

JOÃO DOS SANTOS
João dos Santos, filho de dona Isabel da Conceição, nascido em 03 de junho de 1930, foi agricultor e funcionário público, foi vigia da Escola Estadual Maria Lins por uma duas decádas, foi vigia da Prefeitura Municipal na Gestão do Prefeito José Pereira de Queiroz. Foi casado com dona Maria da Soledade dos Santos com quem teve três filhos biológicos e dois adotivo. João dos Santos faleceu no dia 04 de dezembro de 2014 aos 84 anos. Dona Maria da Soledade fazia trabalho de artesanato se tornando uma artesã de primeira qualidade de sua época.
Jocélio dos Santos filho de João dos Santos e de dona Maria da soledade, nascido aos 18 de junho de 1979, tinha um apelido de infância era chamado de “Téia”, ele tinha problemas mentais e devidos seus problemas teve morte prematura e de forma trágica, falecendo no dia 15 de fevereiro de 2010

                                   MARIA DAS NEVES CAETANO (DONA NEVINHA)
Maria das Neves Caetano, filha de Severino Santana e de dona Severina de Melo, nascida 25 de dezembro de 1929. Conheceu Antonio Caetano da Silva, casaram e foram morar no engenho Corredor com o senhor Rubens Lins, onde nasceram a maioria de seus filhos, retornando a cidade recém criada, Nevinha passou a a exercer a função de Enfermeira, quando no ano de 1965 foi fundado o primeiro Posto de Saúde da cidade, morando em casa alugada de Oiteiro próxima ao antigo Mercado público, atendia em sua residência a qualquer hora do dia e a noite aplicação de injeção e curativo, por ser caridosa e prestadora de suas obrigações Nevinha Caetano como era chamada tornou-se muito querida pela população, seu esposo trabalhava no Oiteiro e nas horas vagas ia a pescaria. De sua união com Antonio Caetano nasceram 08 filhos. E no ano de 2013 seu nome foi lembrado pelo Gestor Clodoaldo Beltrão colocando seu nome na Fármacia Popular da cidade.

EDGAR CAETANO
Edgar Caetano, filho de Maria Caetano, nasceu no dia 17 de janeiro de 1932, natural de São Miguel de Taipu, casado com Maria das Dores Caetano e tiveram 05 filhos.
Edgar foi o primeiro Eletricista da Vila, trabalhou no motor a gás, no inicio da criação da cidade ajudou na instalação da Energia Elétrica da pequena cidade, foi contratado pela empresa SAELPA: S.A de Eletrificação da Paraíba, quando jovem pastoreou gado, trabalhou em padaria, foi trabalhador de Oiteiro como soldador, trabalhou no Moinho de Fubá e foi motorista, nas horas vagas ia ao roçado no engenho Taipu e em Lagoa Preta tinha um pequeno sitio, dois de seus filhos seguiram o seu exemplo na profissão de Eletricista José Caetano e Antonio Caetano.
Edgar trabalho na gestão de Henrique Vieira Filho (Vieirinha) fichando a sua carteira no ano de 1970 e dando baixa no dia 22 de março de 1999 foram 20 anos servindo a prefeitura e que sempre ajudou instalar energia em toda as casas da cidade.

JOÃO MARCELINO BARBOSA (Seu Doca)

João Marcelino Barbosa, filho de Marcelino Barbosa e dona Maria Félix Pinto, nasceu no dia 24 de junho de 1946, filho de agricultor , desde pequeno que era apaixonado pela cultura popular sua família eram autênticos cirandeiros, era muito requesitado nas festas populares e nos período político e sempre acompanhado de sua irmã Helena abrilhantavam os terreiros com suas ciranda de roda e cantavam seu ritmo no gogó, os taipuense perdeu um pouco de sua cultura popular com a morte desse grande mestre em 14 de junho de 2008.

JOÃO ADELINO DOS SANTOS (João de Lisa)

João Adelino dos Santos, filho de dona Maria Luiza da Conceição, nasceu em 18 de janeiro de 1904, em São Miguel de Taipu, casou-se com Rosa Maria da Conceição também filha de São Miguel em 21 de abril de 1946 dessa união nasceram 04 filhos, 03 mulheres e um homem, João Adelino (popular João de Lisa) herdou esse apelido de sua, era pedreiro de profissão ajudou a construir várias casas quando vila, gostava de fazer um bom carnaval e foi o fundador do 1º Zé Pereira no Carnaval em São Miguel de Taipu, foi um bom pai e educador de seus filhos, um senhor respeitador e por isso era muito querido pelos taipuenses. Era amigo íntimo do dono de Corredor quando não tinha nada para fazer montava no seu burro e ia ao Corredor prosear com seu Joãozinho Lins e dona Montinha. Faleceu em 17 de novembro de 2002 deixando muita saudade.


MARIA JOSÉ FLOR MONTEIRO ( MARIA FULÔ)


Maria José Flor Monteiro, filha de José Floriano da Silva e dona Francisca Euzébio, nasceu em 15 de julho de 1929, natural de São Miguel de Taipu, conheceu e casou-se com Nelson Monteiro com quem teve 5 filhos, 4 mulheres e um homem.
Josefa Flor (popular Maria Fulô) era parteira e agricultora, fez vir ao mundo várias crianças, ela foi parteira de suas filhas, foi uma das primeiras a preservar a cultura popular em São Miguel de Taipu por muitos anos fazia Lapinha em sua residência todos os anos com bom forró no final das brincadeiras, era uma pessoa simpática e brincalhona as pessoas mexia com ela mais a respeitava e ela dava a resposta em tom de brincadeira. Faleceu no de 15 de julho de 2015.

CORNÉLIO FERREIRA DE LIMA (Seu Cornélio)

Cornélio Ferreira de Lima, filho de Antonio ferreira de Lima, nascido aos 07 de setembro de 1923, casado com Maria das Dores de Lima, teve 14 filhos, era agricultor e proprietário de terras e um dos maiores plantadores de Algodão e Abacaxi, foi o primeiro a possuir um caminhão, ele transportava seus próprios produtos. Seu filho Assis de Córnelio (tratorista) cortou terra de muitos agricultores da região é o único que permanece morando em São Miguel de Taipu preservando as suas raízes. Faleceu em novembro de 2002.

                                        JOÃO SEVERINO DA SILVA (João Caiana))

João Severino da Silva, filho de Severino Maculino e dona Adelaide Rodrigues da Silva da Silva. Nasceu em 03 de junho de 1918, natural de São Miguel de Taipu, conheceu e casou-se com Severina Pedro da Silva (Mãe Biu) de sua união nasceram 10 filhos, foi morador de Oiteiro onde trabalhou de vaqueiro, morando na cidade, trabalhou de Gari na Prefeitura Municipal de São Miguel de Taipu por muitos anos e nas horas vagas botava água do Chafariz para ganhar uns trocados e ajudar no orçamento, a sua esposa “mãe Biu” era zeladora e muito devota, ajudava nos eventos da Igreja Católica. “João Caiana” faleceu em 19 de setembro de 2001 aos 83 anos.

MARIA ANDRÉ

Maria André de Oliveira, nasceu em 24 de dezembro de 1919, filha de família de agricultores , sempre viveu em São Miguel de Taipu, morava na rua 7 de setembro, mãe da professora Severina André e José Paulo André de Oliveira (popular Banha), dona Maria André foi uma senhora educadora, Católica, cuidava da igreja, era uma autêntica zeladora, seu filho “Banha” era quem tocava o sino avisando o horário da missa e quando ia se enterrar uma pessoa católica. Dona Maria André educava as crianças na casa paroquial e ensinava catecismo aos domingos, cuidava da missa e não perdia um terço no mês de maio e era uma senhora muito devota a igreja Católica perdeu um exemplo de pessoa de fé e caridade. Faleceu em 10 de março de 2004.

VERÔNICA OLIVEIRA PESSOA (VEVÉ)

Verônica Oliveira Pessoa, filha de Antonio Marques Pessoa e dona Maria José de Oliveira Pessoa, nasceu em 13 de agosto de 1968, natural de São Miguel de Taipu, casou-se com Carlos Alberto Olimpio da Silva, com quem teve 3 filhos. Verônica era uma pessoa muito querida e tinha um apelido “Vevé” que ganhou dos amigos mais íntimo pela maneira carinhosa de como tratava as pessoas, era uma pessoa muito vaidosa, foi funcionária pública, tratava todo por igual não fazia restrições de ninguém, criou e educou seus filhos como uma verdadeira guerreira. Seu esposo motorista de ônibus sempre o apoio, mais Deus a tirou para viver em outro plano que só poderemos descobrir quando também partimos. Falececeu em 03 de abril de 2007, deixando uma imensa saudade e dona de um sorriso que jamais esqueceremos..

AGENOR PINTO

Agenor Pinto, filho de Damião Pinto e Júlia Batista do Nascimento, nascido aos 28 de julho de 1938, natural de São Miguel de Taipu, filhos de agricultores, casado com Maria Madalena dos Santos Pinto. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. Durante a sua vidanesta cidade trabalhou como agricultor na Fazenda oiteiro, trabalhou como Auxiliar na Saúde, encaminhando pacientes para os hospitais em João Pessoa,tinha um conhecimento muito grande com os profissionais da área da saúde nos hospitais de Flavio Ribeiro Coutinho, Maternidade Cândida Vargas, Hospital Laureano, Hospital Clementino Fraga entre outro. Ele conseguia exames de média e de alta complexidade, consultas e cirurgia, o que lhe valeu ingressar na vida pública e ser eleito Vereador por duas legislatura consecutivas. Foi uma pessoa que tinha o carisma e o prazer em ajudar os mais necessitados em nosso município. Durante essa sua trajetória, foi vítima de uma esquemia cerebral, o qual o deixou incapacitado de exercer o serviço de assistencialismo com a comunidade vindo a falecer em 19 de dezembro de 2014 deixando uma grande lacuna no assistencialismo e na política partidária do município.

AMARO MANOEL DE SOUZA

MANOEL AMARO DE SOUZA, NASCEU EM 18 DE JUNHO DE 1912, NO ENGENHO ITAPUÁ NA ÉPOCA MUNICÍPIO DE CRUZ DO ESPIRITO SANTO, FILHO LEGÍTIMO DE AMARO PEREIRA DE MELO E DAMIANA FRANCISCA DE SOUZA. AINDA JOVEM FOI MORAR NA FAZENDA BELEZA A MARGENS DO RIO PARAÍBA E PRÓXIMO A BR 230, EM 15 DE JULHO DE 1946 CONTRAIU MATRIMÔNIO COM A SRA. IRENE GONÇALVES DE SOUZA, TAMBÉM NASCIDA NO ENGENHO ITAPUÁ AOS 12 DE OUTUBRO DE 1926, ELA FILHA DE NILO JOSE GONÇALVES E MARIA TEIXEIRA DE VASCONCELOS, DESSA UNIÃO MANOEL AMARO CONSTRUIU UMA GRANDE FAMÍLIA CONSTITUÍDA DE, 16 FILHOS SENDO 11 HOMENS E 5 MULHERES. DESSES FILHOS APENAS 10 HOJE ESTÃO VIVOS. FERNANDO AMARO DE SOUZA, AMARO MANOEL DE SOUZA, ANTONIO AMARO DE SOUZA, FELIX AMARO DE SOUZA, JOSÉ AMARO DE SOUZA, SEVERINO AMARO DE SOUZA, MARIA ELZA SOUSA SOARES, MARIA DO CEU DE SOUZA MELO, MARIA APARECIDA DE SOUZA COSTA E MARIA DO CARMO DE SOUZA.
MANOEL AMARO DE SOUZA, COMO A MAIORIA DOS RIBEIRINHOS, FILHO DE AGRICULTOR, COMEÇOU A TRABALHAR MUITO CEDO. AINDA JOVÉM LÁ PELO IDOS DOS ANOS 50 FOI MORAR NA FAZENDA BELEZA TENDO COMO PROPRIETÁRIO O SR. LOURENÇO BEZERRA (SEU LôLA), ESTABELECEU-SE A MARGENS DO RIO PARAÍBA E PRÓXIMO A BR 230. MANOEL AMARO DE SOUZA NOTABILIZOU-SE COMO UM DOS MAIORES COMERCIANTE DESTE MUNICÍPIO, NO RAMO DE SÊCOS E MOLHADOS NO VAREJO E ATACADO, ONDE LABUTOU NESSE RAMO ATÉ OS ANOS 1990. EM 1975 DEIXOU A ZONA RURAL E VEIO MORAR NA CIDADE DE SÃO MIGUEL DE TAIPU COM O PROPOSITO DE DAR MELHORES CONDIÇÕES DE ESTUDO AOS FILHOS. NO ANO DE 1993 FOI ACOMETIDO DE UMA ENFERMIDADE CARDIO VASCULAR E INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA, TENDO SEU QUADRO CLINICO SE COMPLICADO QUANDO VEIO A ÓBITO NO DIA 18/11/1993 AOS 81 ANOS DE IDADE DEIXANDO MUITA SAUDADE AOS FILHOR E AMIGOS.
MANOEL AMARO DE SOUZA, ERA UMA PESSOA RESPEITADA E QUERIDA NO MEIO EM QUE VIVIA, CONHECIDO COMO UM A PESSOA BOA E QUE PRESTAVA MUITO FAVORES AS PESSOAS QUE O PROCURAVAM.
NOTABILIZOU-SE AINDA COMO UMA LIDERANÇA POLITICA DESSE MUNICÍPIO, APOIANDO VÁRIOS CANDIDATO A PREFEITO, A EXEMPLO DE HENRIQUE VIEIRA FILHO E FRANCISCO FERNANDES DE SOUZA, AMBOS PREFEITO NESSE MUNICÍPIO. MANOEL AMARO ERA ACIMA DE TUDO UM VISIONÁRIO, EM 1966 ASSUMIU O DESTINO DESSE MUNICÍPIO POR UM PERÍODO DE 11 MESES, TEMPO SUFICIENTE PARA QUE ELE DEIXASSE O SEU LEGADO, CONSTRUINDO UMA DAS 1ª ESCOLA NA ZONA RURAL, NA COMUNIDADE DE CAFÉ DO VENTO CONSTRUIU A ESCOLA SEVERINA DE HOLANDA CAVALCANTE, ESCOLA ESSA HOJE ESTADUALIZADA, CONSTRUIU NA CIDADE O ABASTECIMENTO DE AGUA DOCE QUE ABASTECE A CIDADE ATÉ HOJE.
NA SUA RESIDÊNCIA NA ZONA RURAL NA FAZENDA BELEZA NOS ANOS 60, FEZ A 1ª ESCOLA PARA ALFABETIZAR OS AGRICULTORES QUE NÃO PODIA FREQUENTAR ESCOLA NOS HORÁRIOS TRADICIONAIS, DESSA FORMA CONTRIBUINDO EM MUITO PARA A FORMAÇÃO DE MUITO DELES, QUE HOJE É PROFESSOR, É COMERCIANTE É CARPINTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL, FUNCIONÁRIO PUBLICO MUNICIPAL E FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL, PEDREIRO E TANTAS OUTRAS PROFISSÕES, DANDO DIGNIDADE A ESSAS PESSOAS NUMA ÉPOCA EM QUE TUDO ERA DIFÍCIL.

MANOEL AMARO DEIXOU UM LEGADO ENORME PARA SEUS FILHOS, ALÉM DA DIGNIDADE, HONESTIDADE E CARÁTER ADJETIVOS ESTES QUE NORTEARAM TODA SUA VIDA, INVESTIU NA EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS, DE SEUS 10 FILHOS VIVOS HOJE, 6 SÃO PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL E ESTADUAL DE ENSINO, ENFIM 8 SÃO FUNCIONÁRIOS PÚBLICO NO ÂMBITO ESTADUAL E MUNICIPAL, DENTRE OS SEUS FILHOS UM É PASTOR NESTA CIDADE, OUTRO É UM COMERCIANTE BEM SUCEDIDO NA CIDADE DE SANTA RITA, E UMA DE SUAS FILHAS É SECRETARIA DE CULTURA NESSE MUNICÍPIO, E DOIS DE SEUS FILHOS PARTICIPARAM DE FORMA EFETIVA DA VIDA POLITICA DESSE MUNICÍPIO COMO VEREADORES; AMARO MANOEL DE SOUZA E MARIA DO CÉU DE SOUZA MELO.
Assim sendo MANOEL AMARO DE SOUZA, DEIXOU UM LEGADO TAMBÉM PARA ESSE MUNICIPIO, COMO CIDADÃO, COMO HOMEM HONRADO E QUE QUE PARTICIPOU DIRETA E INDERETAMENTE PARA O PROGRESSO DESSA CIDADE, MANOEL AMARO NÃO DEIXA DE SER ACIMA DE TUDO UM EXEMPLO E UM ORGULHO DE TAIPUENSE.
Frase “ VOCÊ NÃO É DERROTADO QUANDO PERDE. VOCÊ E DERROTADO QUANDO DESISTE”.


IRMÃ CECÍLIA HOES

Irmã Cecília Hoes, veio para São Miguel de Taipu para Auxiliar o Padre João Maria Cauxi, passando a residir na residência oficial da igreja Casa Paroquial, Preparava juntamente com outras catequistas as crianças para crisma. A gestora Marcilene Sales da Costa, em sua homenagem colocou no Centro Integrado de Ensino Municipal – CIEMHV, seu nome na Banda Marcial que passou a denomina-se” Banda Marcial Irmã Cecília Hoes” . Falecendo no seu país.

















Momento Político em São Miguel de Taipu

O Parque de Vaquejada BemMais todos os anos oferece milhões de prêmios durante o evento com várias atrações e a novidade deste ano foi a fei...