Praça Elias Cavalcante
sábado, 25 de setembro de 2010
São Miguel de Taipu a cidade que cresce com o tempo
Pela lei estadual nº 2036, de 10-04-1959, o distrito de São Miguel de Taipu, deixa de ertencer do município da Cruz do Espírito Santo para ser anexado ao município de Pilar.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de São Miguel de Taipu, figura no município de Pilar.
Elevado à categoria de município com a denominação de São Miguel de Taipu, pela lei Estadual nº 2667, de 22-12-1961, desmembrado de Pilar. Sede no antigo distrito de São Miguel de Taipu. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-05-1954.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Transferência distrital
Pela lei estadual nº 2036, de 10-04-1959, transfere o distrito de São Miguel de Taipu do município do município de Cruz do Espírito Santo para o de Pilar
Pelo IBGE
GENTÍLICO : Taipuense
Pela População: Samiguelense
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de São Miguel de Taipu, figura no município de Pilar.
Elevado à categoria de município com a denominação de São Miguel de Taipu, pela lei Estadual nº 2667, de 22-12-1961, desmembrado de Pilar. Sede no antigo distrito de São Miguel de Taipu. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-05-1954.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Transferência distrital
Pela lei estadual nº 2036, de 10-04-1959, transfere o distrito de São Miguel de Taipu do município do município de Cruz do Espírito Santo para o de Pilar
Pelo IBGE
GENTÍLICO : Taipuense
Pela População: Samiguelense
Outubro 16, 2009
ASSOCIAÇÕES DE MORADORES PRESENTE NO MUNICIPIO
· ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES DE LAGOA PRETA
PRESIDENTE: MARIA DO SOCORRO ALEXANDRE DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES DO ASSENTAMENTO ANTÔNIO CONSELHEIRO
· PRESIDENTE: JOSÉ ROBERTO JERÔNIMO DE SOUZA
· ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DO P,A NOVO TAIPU
· PRESIDENTE: JOÃO JOAQUIM DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DE AMARELA – I E II
· PRESIDENTE: FERNANDO ANDRÉ DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA HENRIQUE VIEIRA FILHO – ACHVF
· PRESIDENTE: MIGUEL CASSIMIRO DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA RURAL DE TAIPU – ACRT
· PRESIDENTE: CLEONILDO SEVERINO DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DA COMUNIDADE DE MARAVALHA
· PRESIDENTE: JOSÉ AFONSO DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE CORREDOR – ACOCOR
· PRESIDENTE: JOSERINO DE SOUZA
· ASSOCIAÇÃO COMUNITARIA DOS TRABALHADORES RURAIS DO SÍTIO TAIPU
· PRESIDENTE: MARIA ANTERO DE SOUZA SILVA
· ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ÁGUA BRANCA – ATRAB
· PRESIDENTE: ALUÍZIO BARBOSA MENDES
· ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE SÃO MIGUEL DE TAIPU – ASCOM – URBANA
· PRESIDENTE: FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA
· ASSOCIAÇÃO DE PEQUENOS PRODUTORES RURAIS – A..P.P.R – URBANA
· PRESIDENTE: JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA
· SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS
· PRESIDENTE: MARIA ANTERO DE SOUZA SILVA - URBANA
SIMBOLOS MUNICIPAIS
SÍMBOLOS MUNICIPAIS
O símbolo do Município é representado pela Bandeira que foi criada por Lei Nº002/83 de 26 de março de 1983, foi justamente neste período em que o município completava 22 anos. A bandeira tem as cores; verde e branca, dividida em duas fixas iguais em sentido verticais e na parte de cima fica o nome e os símbolos Abacaxi e cana-de-açúcar, três estrelas que representa os 3 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. E a lua brilha em nosso céu e as cores verde e branca representam a esperança e a paz.
Bandeira dimensões 1,20m x 0,80m
A Lei Orgânica do Município de São Miguel de Taipu foi criada em 1990, na Gestão do Presidente Severino Bonifácio de Albuquerque e Advogado Nobel Vita
O símbolo do Município é representado pela Bandeira que foi criada por Lei Nº002/83 de 26 de março de 1983, foi justamente neste período em que o município completava 22 anos. A bandeira tem as cores; verde e branca, dividida em duas fixas iguais em sentido verticais e na parte de cima fica o nome e os símbolos Abacaxi e cana-de-açúcar, três estrelas que representa os 3 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. E a lua brilha em nosso céu e as cores verde e branca representam a esperança e a paz.
Bandeira dimensões 1,20m x 0,80m
A Lei Orgânica do Município de São Miguel de Taipu foi criada em 1990, na Gestão do Presidente Severino Bonifácio de Albuquerque e Advogado Nobel Vita
Outubro 07, 2009
POPULAÇÃO IBGE 2007
Dados IBGE 2007
População: 6.640 habitantes
Taxa de Analfabetismo 15 anos ou mais
46,38%
Densidade Demográfica
94,59%
Grau de Urbanização
45,04%
População: 6.640 habitantes
Taxa de Analfabetismo 15 anos ou mais
46,38%
Densidade Demográfica
94,59%
Grau de Urbanização
45,04%
PREFEITOS ELEITOS NO PERIODO 1962 À 2008
RELAÇÃO DOS PREFEITOS ELEITOS DESDE A SUA FUNDAÇÃO (1962 A 2008 ) NO MUNICÍPIO
PREFEITO: Bartolomeu Lins Vieira De Melo
VICE-PREFEITO: Antonio Vieira de Albuquerque Melo
ELEITO NO PLEITO: 07/10/1962
POSSE: 04/11/1962 a 16/05/1966
PREFEITO: José Dionísio da Silva
POSSE: 16/07/1965 a 15/05/1966
PREFEITO: Antonio Vieira de Albuquerque Melo
POSSE: 15/05/19666 a 09/11/1966
*INTERVENTOR Adeildo Lins Gerônimo
POSSE: 09/11/1966 a 30/12/1966
PREFEITO: Francisco Fernandes de Souza
VICE-PREFEITO:
POSSE: 30/12/1966 a 31/01/1970
PREFEITO: Henrique Vieira Filho
VICE-PREFEITO: Manoel Amaro de Souza
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1970
POSSE: 31/01/1970 a 31/01/1973
PREFEITO: José Dionísio da Silva
VICE-PREFEITO:
POSSE: 31/01/1973 a 31/01/1977
PREFEITO: Paulo Cavalcante de Oliveira
VICE-PREFEITO: João Noberto da Silva
POSSE: 31/01/1977 a 09/10/1980
**INTERVENTOR: Arnaldo Vieira de Melo Júnior
POSSE: 09/10/1980 a 05/10/1981
PREFEITO: João Noberto da Silva
POSSE: 05/10/1981 a 14/08/1982
PREFEITO: Otávio Barreto da Silva
VICE-PREFEITO: Francisco Arcanjo dos Santos
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1983
POSSE: 31/01/1983 a 31/12/1988
Vereador : José Pereira da Silva
Vereador : Terezinha Pereira Mesquita
Vereador : Agenor Pinto
Vereador : José Bezerra de Menezes
Vereador : Manoel do Carmo Albuquerque
Vereador : Luiz do Carmo Albuquerque
Vereador : José Pereira da Silva
Vereador : José Augusto Soares Nery
PREFEITO: Edgar de Lima Fernandes
VICE-PREFEITO: José Pereira de Queiroz
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1988
POSSE: 01/01/1989 a 06/05/1991
Vereador : José Pereira da Silva
Vereador : Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador : José Antonio Marciel de Carvalho
Vereador : José Bezerra de Menezes
Vereador : João Batista de Oliveira
Vereador : Luiza Alves de Araújo
Vereador : José Augusto Soares Nery
Vereador : Agenor Pinto
Vereador: João Gomes da Silva
***INTERVENTOR: Maurício Montenegro Rocha
POSSE: 06/05/1991 a 31/12/1992
PREFEITO: José Pereira de Queiroz
VICE-PREFEITO: Maria Emilia Albuquerque Vieira Melo (In memory)
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1992
POSSE: 01/01/1993 a 31/12/1996
Vereador José Antonio Marciel de Carvalho
Vereador Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador Maria Bernadete Freire Bento
Vereador João Batista de Oliveira
Vereador Luis Marques Filho
Vereador José Pereira da Silva
Vereador José Augusto de Soares Nere
Vereador Josafá Gomes dos Santos
Vereador José Severino da Silva Filho
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1996
Posse: 01/01/1997 a 31/12/2000
Prefeito: Joaquim Gilberto Soares
Vice-Prefeito: Luiz do Carmo Albuquerque
Vereador Manoel Severino de Lima
Vereador Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador Augusto Vieira de Albuquerque Melo
Vereador Luiz Marques Filho
Vereador Aloísio Mendes da Silva
Vereador José Pereira da Silva
Vereador Fernando André da Silva
Vereador Severino Belo da Silva ( Josafá Gomes dos Santos)
Vereador José Severino da Silva Filho
ELEITO NO PLEITO: 03/10/192000
POSSE: 01/01/2001 a 31/12/2004
ELEITO NO PLEITO: 03/10/2004
POSSE: 01/01/2005 a 31/12/2008
Prefeito: Joaquim Gilberto Soares
Vice-Prefeito: Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador José Severino da Silva Filho
Vereador Augusto Vieira de Albuquerque Melo
Vereador Josafá Gomes dos Santos
Vereador Heguiverto Marques dos Santos
Vereador Geová Pereirad a Silva
Vereador Eufrázio de Souza Neto
Vereador Marcilene Sales da Costa
Vereador Claudia Cavalcanti Falcão
Vereador José Pereira da Silva
PREFEITO: Marcilene Sales da Costa
VICE-PREFEITO: Antonio Oliveira da Costa
PSSE: 01/01/2005 A 31/12/2008
Vereador José Severino da Silva Filho
Vereador Josafá Gomes dos Santos
Vereador Edvaldo Severino da Silva
Vereador Heguiverto Marques dos Santos
Vereador Ricardo Pereira da Silva
Vereador Severina Geracina Pereira
Vereador João Cassimiro da Silva
Vereador Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador Fernando Pedro da Cunha
PREFEITO: Bartolomeu Lins Vieira De Melo
VICE-PREFEITO: Antonio Vieira de Albuquerque Melo
ELEITO NO PLEITO: 07/10/1962
POSSE: 04/11/1962 a 16/05/1966
PREFEITO: José Dionísio da Silva
POSSE: 16/07/1965 a 15/05/1966
PREFEITO: Antonio Vieira de Albuquerque Melo
POSSE: 15/05/19666 a 09/11/1966
*INTERVENTOR Adeildo Lins Gerônimo
POSSE: 09/11/1966 a 30/12/1966
PREFEITO: Francisco Fernandes de Souza
VICE-PREFEITO:
POSSE: 30/12/1966 a 31/01/1970
PREFEITO: Henrique Vieira Filho
VICE-PREFEITO: Manoel Amaro de Souza
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1970
POSSE: 31/01/1970 a 31/01/1973
PREFEITO: José Dionísio da Silva
VICE-PREFEITO:
POSSE: 31/01/1973 a 31/01/1977
PREFEITO: Paulo Cavalcante de Oliveira
VICE-PREFEITO: João Noberto da Silva
POSSE: 31/01/1977 a 09/10/1980
**INTERVENTOR: Arnaldo Vieira de Melo Júnior
POSSE: 09/10/1980 a 05/10/1981
PREFEITO: João Noberto da Silva
POSSE: 05/10/1981 a 14/08/1982
PREFEITO: Otávio Barreto da Silva
VICE-PREFEITO: Francisco Arcanjo dos Santos
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1983
POSSE: 31/01/1983 a 31/12/1988
Vereador : José Pereira da Silva
Vereador : Terezinha Pereira Mesquita
Vereador : Agenor Pinto
Vereador : José Bezerra de Menezes
Vereador : Manoel do Carmo Albuquerque
Vereador : Luiz do Carmo Albuquerque
Vereador : José Pereira da Silva
Vereador : José Augusto Soares Nery
PREFEITO: Edgar de Lima Fernandes
VICE-PREFEITO: José Pereira de Queiroz
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1988
POSSE: 01/01/1989 a 06/05/1991
Vereador : José Pereira da Silva
Vereador : Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador : José Antonio Marciel de Carvalho
Vereador : José Bezerra de Menezes
Vereador : João Batista de Oliveira
Vereador : Luiza Alves de Araújo
Vereador : José Augusto Soares Nery
Vereador : Agenor Pinto
Vereador: João Gomes da Silva
***INTERVENTOR: Maurício Montenegro Rocha
POSSE: 06/05/1991 a 31/12/1992
PREFEITO: José Pereira de Queiroz
VICE-PREFEITO: Maria Emilia Albuquerque Vieira Melo (In memory)
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1992
POSSE: 01/01/1993 a 31/12/1996
Vereador José Antonio Marciel de Carvalho
Vereador Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador Maria Bernadete Freire Bento
Vereador João Batista de Oliveira
Vereador Luis Marques Filho
Vereador José Pereira da Silva
Vereador José Augusto de Soares Nere
Vereador Josafá Gomes dos Santos
Vereador José Severino da Silva Filho
ELEITO NO PLEITO: 03/10/1996
Posse: 01/01/1997 a 31/12/2000
Prefeito: Joaquim Gilberto Soares
Vice-Prefeito: Luiz do Carmo Albuquerque
Vereador Manoel Severino de Lima
Vereador Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador Augusto Vieira de Albuquerque Melo
Vereador Luiz Marques Filho
Vereador Aloísio Mendes da Silva
Vereador José Pereira da Silva
Vereador Fernando André da Silva
Vereador Severino Belo da Silva ( Josafá Gomes dos Santos)
Vereador José Severino da Silva Filho
ELEITO NO PLEITO: 03/10/192000
POSSE: 01/01/2001 a 31/12/2004
ELEITO NO PLEITO: 03/10/2004
POSSE: 01/01/2005 a 31/12/2008
Prefeito: Joaquim Gilberto Soares
Vice-Prefeito: Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador José Severino da Silva Filho
Vereador Augusto Vieira de Albuquerque Melo
Vereador Josafá Gomes dos Santos
Vereador Heguiverto Marques dos Santos
Vereador Geová Pereirad a Silva
Vereador Eufrázio de Souza Neto
Vereador Marcilene Sales da Costa
Vereador Claudia Cavalcanti Falcão
Vereador José Pereira da Silva
PREFEITO: Marcilene Sales da Costa
VICE-PREFEITO: Antonio Oliveira da Costa
PSSE: 01/01/2005 A 31/12/2008
Vereador José Severino da Silva Filho
Vereador Josafá Gomes dos Santos
Vereador Edvaldo Severino da Silva
Vereador Heguiverto Marques dos Santos
Vereador Ricardo Pereira da Silva
Vereador Severina Geracina Pereira
Vereador João Cassimiro da Silva
Vereador Severino Bonifácio de Albuquerque
Vereador Fernando Pedro da Cunha
Outubro 03, 2009
clima e aspectos economicos e religiosos
A presente pesquisa encontra-se na fase de sistematização dos dados coletados em campo, que serão integrados com os dados documentais e bibliográficos num Sistema de Informações Geográficas, de forma a permitir sua análise completa. Conforme o mapa que se segue, 52 sítios de antigos engenhos foram identificados na área de estudo. Consideraram-se identificados aqueles sítios aos quais foi possível associar uma coordenada geográfica segura que indicasse sua localização, mesmo nos casos em que não havia mais vestígio físicos visíveis, sendo necessário contar com informações verbais da população local. Além desses, coletaram-se dados de mais 13 sítios, compreendendo essencialmente capelas rurais isoladas e sedes antigas de usinas.
Ao fundo a bacia do rio Paraíba (Paraíba, 2002). Em vermelho, a localização dos 66 sítios pré-inventariados. Em azul, o rio Paraíba e, em preto, o polígono da área de estudo, mas precisamente a do Município de São Miguel de Taipu.
A várzea do rio Paraíba e seus engenhos
A ocupação da várzea do rio Paraíba pelos portugueses, no final do século XVI, foi o marco inicial da colonização da capitania de mesmo nome e significou, em seu início, parte do processo de proteção e expansão da economia açucareira das capitanias ao sul (Pernambuco e Itamaracá), inseridas, por sua vez, no pacto colonial europeu da Idade Moderna (Gonçalves, 2003).
Ocupada e explorada a Paraíba em nome do açúcar, sua identidade certamente é a identidade do negócio. E, mesmo sendo esse negócio interesse exclusivo das elites, foi o açúcar que, de fato, viabilizou a formação de uma sociedade em que se relacionavam homens de cabedal e despossuídos; brancos, vermelhos e, posteriormente, pretos.
ASPECTOS ECONÔMICOS
Inicialmente, São Miguel de Taipu teve como fonte de riqueza o ciclo da cana-de-açúcar e da aguardente, por ter em seu território em funcionamento 6 engenhos produzindo estes produtos sem falar da rapadura e do mel. Se destacando o Engenho Outeiro com a cachaça Kicana que muitos a faz lembrar até hoje.
A indústria açucareira trouxe grande prestígio para São Miguel, em virtude dos inúmeros engenhos de cana-de-açúcar distribuídos pela várzea de seu território.
Em 1907, o governo de Cruz de Espírito Santo autoriza na vila a criação de uma feira semanal no povoado de São Miguel, já que ela se desenvolvia sob o impulso da indústria açucareira e somada a grande produção do algodão na região.
No Século XXI, a Comunidade da Cidade de São Miguel de Taipu, sua fonte de renda é de 60% com base no salário mínimo proveniente de aposentadoria e 30% com ganhos acima de um salário mínimo e 10% com ganhos superiores até 4 salários mínimos. No centro urbano 70% possuem sistema de esgoto, na zona rural 40% das casas possuem fossas sépticas e 60% seus dejetos são jogados a céu aberto, o Município possui 80% de casas de tijolos e o restante são de taipa não revestidas coberta por telhas. A comunidade escolar são proveniente de famílias de baixa renda.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
O inicio de seu povoamento aconteceu no final do século XVII quando fazendas de gado foram encontradas pelos holandeses em todo o litoral, hoje uma cidade sem muito destaque na Paraíba, foi elevada a condição de Distrito de Cruz do Espírito Santo no final do século XVIII, São Miguel de originou-se de um pequeno núcleo habitacional onde foi erguida a Igreja Matriz núcleo este assistido pela Missão do Padre Martim Monte nesta região sendo nesta época a sua principal atividade a cana-de-açucar.
O primeiro nome era São Miguel, depois passou para São Miguel de Itaipu que em tupi guarani significa “pedra de onde jorra água”. Taipu, é então, corruptela de Itaipu
A emancipação política de São Miguel de Taipu, para município, ocorreu por força da Lei nº 14 de 04 de novembro de 1962, tendo sua instalação definida pela Lei Estadual nº 2267, datada do dia 22 de Dezembro de 1962, desmembrando-se do território de Cruz do Espírito Santo sem prejuízo da demarcação de seus limites que sempre foram por onde se imaginou.
O desenvolvimento trouxe a Vila de São Miguel em 1881, já um pequeno aglomerado urbano, o serviços de ferroviários, a The Gredst Werstern do Brazil Raillway Company Limitead, antiga estada de Ferro CondEu um ramal Pilar-PB a Timbaúba-PE, tendo nossa terra duas estações ferroviárias, uma no Engenho Itapuá e Outra no Coitezeira, de propriedade do Engenho Outeiro, onde era feito a escoações das produções de açúcar dos engenhos da região e transportes de passageiros. Sendo o Senhor Benedito Martins o último bilhetista da Estação ferroviária de Coitezeira aqui no nosso município.
Com o surgimento das Usinas e conseguinte declínio dos engenhos nas primeiras décadas do século XIX, o prolongamento da Estrada de ferro para os centros de produção algodoeira do sertão, como também a criação de novos municípios autônomos , contribuíram para o declínio do Município, trazendo grandes transformações na sua estrutura, econômica e social..
Atualmente, o seu suplemento econômica é a agricultora, destacando-se o Abacaxi, que depois do ciclo da cana-de-açúcar fortalece a economia do Município de São Miguel de Taipu seguida de outras lavouras como: mandioca, batata doce, amendoim, milho e feijão. As lavouras permanentes estão representadas pelo coco , manga, acerola e outras frutíferas, em cultivos com pouca expressão econômica.
A população samiguelense dedica-se às mais diversas ocupações; alguns trabalham na agricultura, outras trabalham no comercio fora do município, na pecuária, nas repartições Estaduais ou na Prefeitura e alguns sobrevivem de rendimentos de aposentadorias e pensões.
Abacaxi a Cultura do Momento no Município
História de nossa cidade (Quando Vila)
Henrique Barbeiro, trabalhava na feira de São Miguel com as suas navalhas e tesouras. Cortou o cabelo muitas vezes do Menino José Lins do Rego, mais não era permitido pelo sua Tia Maria Menina que usasse nele a sua toalha. O Barbeiro estava sempre calado, apenas sorria.
Os cargueiros: Antonio do Engenho Novo e Antonio da Una, as traziam para feiras de Pilar e São Miguel vendendo abacaxis, passavam pelos engenhos com os caçuais cheios de mercadorias na volta Antonio da Una paravam no Engenho Corredor onde descia para uma bicada na destilação e as negras furtavam-lhe as frutas já Antonio do engenho Novo não parava no Corredor porque vinha de terras inimigas. No Pilar ele esquentava-se nas bodegas e fazia e das suas.
As Raparigas do Pilar passavam pela estrada nos engenhos, vindo de Pilar para a Feira de São Miguel. Andavam, a remexer o corpo, traziam sempre flor nos cabelos e os chinelos na mão para melhor caminhar na areia. Os cabras fugiam das mulheres de ponta-derua com medo das doenças-do-mundo.
A maior tragédia acontecida na nossa cidade, aconteceu na casa de Antonio Luis onde fabricava fogos de artifício certo dia uma de suas filhas arrochando os fogos ouve uma explosão que o corpo da moça passou pelas telhas morrendo instantaneamente. A população ficou chocados com o acontecimento.
O DESENVOLVIMENTO
O comercio local vem se desenvolvendo em ritmo lento, já apresentando, loja de roupas, mercadinhos, Banco Postal (Bradesco), Caixa Aqui, Correio, Farmácia, Salões de Beleza, Abatedouro de Aves, Lanchonete, Panificadoras, bares, armarinho e pequenos estabelecimentos comerciais.
O comercio local mantém transações comerciais com o comercio de Pilar, Sapé, Itabaiana e João Pessoa.
O Transporte de carga da rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima – RFFSA, que fazia o percurso de Cabedelo ao Sertão, essa rede foi criada no Governo de Juscelino Kubistchek, através da Lei 3.111, de 16/03/1957, pela qual foram incorporadas todas as estradas de ferro de propriedade da União, tendo como suas subordinadas, a Rede Ferroviária do Nordeste, os trens de passageiros que outrora cruzavam nosso município, foram tirados de circulação em 1980. Permanecendo até hoje os transportes de cargas em números reduzidos.
O Município de São Miguel de Taipu possui uma linha de Ônibus (Transnorte) antiga Viação Cometa intermunicipais em trânsito, fazendo o percurso João Pessoa, São Miguel de Taipu, Pilar e Itabaiana, interliga também o município as rodovias, PB 048, PB 042 e BR 230 o que está correndo o risco de perder essa linha devido o numero crescente de alternativo na cidade.
O Município de são Miguel de Taipu teve seu primeiro telefone público na Gestão de Prefeito Otávio Barreto Silva, no ano de 1985 ,hoje possui vários terminais telefônicos instalados, na zona urbana e dois terminais telefônicos na zona rural nas localidades de João Pedro, Fazenda Santa Lúcia e Assentamento Antonio Conselheiro.
O primeiro veículo de passageiro que teve entrada aqui em São Miguel de Taipú foi no ano de 1963, era um veículo tipo Marinete que levava as bagagens encima do veículo era aplicado pelos moradores de a chamarem de “sopa” antes desse veículo entrar aqui os moradores iam para a placa, pois a “sopa” passava por lá vindo de Pilar e indo para João Pessoa.
Depois no inicio dos anos 70 a empresa Viação Cometa começou a fazer está linha via Itabaiana.
Está sendo instalado nesse ano de 2008 o 1º Autódromo Internacional da Paraíba no Município de São Miguel de Taipu, sendo organizador o Senhor Renato conforme mostra a maquete abaixo na localidade Itapuá de cima perto de Mata de Vara.
ASPECTOS RELIGIOSOS
Nos primeiros momentos de povoação (1859), e a condição de Vila (1949), São Miguel de Taipu se mostrou tradicionalmente Católica, com a catequização de nossos nativos pelos Jesuítas que chegaram a região, a Igreja Matriz foi concluída pelo Vigário Antonio Rodrigues (1875), que também rezava missas nas Paróquias do Pilar e de Cruz de Espírito Santo.desde a sua fundação os padres que por aqui passavam tinham residência fixa em Cruz do Espírito Santo (1875 a 1930) e em Pilar (1930 a 1970), pelo Padre José Maria, com a vinda do Padre João Maria Cauxi e da Irmã Cecília até os dias atuais fixou-se residência na Casa Paroquial da Cidade de São Miguel de Taipu, onde antes eram residências apenas de Freiras que catequizavas os habitantes de nossa terra.
O nome da Cidade era conhecido apenas por São Miguel, mas com a doação do Santo São Miguel ter vinda do Engenho Taipu, daí a complementação do Taipu que antes também era chamado de Itaipu, passando a chama-se definitivamente pelo nome São Miguel de Taipu.
Os habitantes daqui já presenciaram por duas vezes a visita de Frei Damião que sempre que vinha ao Pilar vinha aqui também abençoar os católicos samiguelense, vários Arcebispo da Paraíba por aqui estiveram entre eles: Dom José Maria Pires, Dom Marcelo Pinto Cavalheira, Padre Adelino e Frei Anastácio.
Os habitantes comemoram a sua religiosidade, comemorando as datas religiosas (São Sebastião em Janeiro,São João, São Pedro em Junho e Santana em Julho), em Setembro comemora-se a Festa da Colheita, na Semana Santa, Procissão de Nossos Senhor Morto, os novenários e via- sacras.
A parte social da festa, realizada em Pavilhão na Praça Central, com apresentações de Bandas Musicais patrocinadas pela Prefeitura Local.
Para os cultos evangélicos, existem as Igrejas: Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Unidos do Brasil na zona urbana e Igreja Brasil para Cristo, Igreja Assembléia de Deus, e Igreja Betel (Batista) na zona rural.
Ao fundo a bacia do rio Paraíba (Paraíba, 2002). Em vermelho, a localização dos 66 sítios pré-inventariados. Em azul, o rio Paraíba e, em preto, o polígono da área de estudo, mas precisamente a do Município de São Miguel de Taipu.
A várzea do rio Paraíba e seus engenhos
A ocupação da várzea do rio Paraíba pelos portugueses, no final do século XVI, foi o marco inicial da colonização da capitania de mesmo nome e significou, em seu início, parte do processo de proteção e expansão da economia açucareira das capitanias ao sul (Pernambuco e Itamaracá), inseridas, por sua vez, no pacto colonial europeu da Idade Moderna (Gonçalves, 2003).
Ocupada e explorada a Paraíba em nome do açúcar, sua identidade certamente é a identidade do negócio. E, mesmo sendo esse negócio interesse exclusivo das elites, foi o açúcar que, de fato, viabilizou a formação de uma sociedade em que se relacionavam homens de cabedal e despossuídos; brancos, vermelhos e, posteriormente, pretos.
ASPECTOS ECONÔMICOS
Inicialmente, São Miguel de Taipu teve como fonte de riqueza o ciclo da cana-de-açúcar e da aguardente, por ter em seu território em funcionamento 6 engenhos produzindo estes produtos sem falar da rapadura e do mel. Se destacando o Engenho Outeiro com a cachaça Kicana que muitos a faz lembrar até hoje.
A indústria açucareira trouxe grande prestígio para São Miguel, em virtude dos inúmeros engenhos de cana-de-açúcar distribuídos pela várzea de seu território.
Em 1907, o governo de Cruz de Espírito Santo autoriza na vila a criação de uma feira semanal no povoado de São Miguel, já que ela se desenvolvia sob o impulso da indústria açucareira e somada a grande produção do algodão na região.
No Século XXI, a Comunidade da Cidade de São Miguel de Taipu, sua fonte de renda é de 60% com base no salário mínimo proveniente de aposentadoria e 30% com ganhos acima de um salário mínimo e 10% com ganhos superiores até 4 salários mínimos. No centro urbano 70% possuem sistema de esgoto, na zona rural 40% das casas possuem fossas sépticas e 60% seus dejetos são jogados a céu aberto, o Município possui 80% de casas de tijolos e o restante são de taipa não revestidas coberta por telhas. A comunidade escolar são proveniente de famílias de baixa renda.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
O inicio de seu povoamento aconteceu no final do século XVII quando fazendas de gado foram encontradas pelos holandeses em todo o litoral, hoje uma cidade sem muito destaque na Paraíba, foi elevada a condição de Distrito de Cruz do Espírito Santo no final do século XVIII, São Miguel de originou-se de um pequeno núcleo habitacional onde foi erguida a Igreja Matriz núcleo este assistido pela Missão do Padre Martim Monte nesta região sendo nesta época a sua principal atividade a cana-de-açucar.
O primeiro nome era São Miguel, depois passou para São Miguel de Itaipu que em tupi guarani significa “pedra de onde jorra água”. Taipu, é então, corruptela de Itaipu
A emancipação política de São Miguel de Taipu, para município, ocorreu por força da Lei nº 14 de 04 de novembro de 1962, tendo sua instalação definida pela Lei Estadual nº 2267, datada do dia 22 de Dezembro de 1962, desmembrando-se do território de Cruz do Espírito Santo sem prejuízo da demarcação de seus limites que sempre foram por onde se imaginou.
O desenvolvimento trouxe a Vila de São Miguel em 1881, já um pequeno aglomerado urbano, o serviços de ferroviários, a The Gredst Werstern do Brazil Raillway Company Limitead, antiga estada de Ferro CondEu um ramal Pilar-PB a Timbaúba-PE, tendo nossa terra duas estações ferroviárias, uma no Engenho Itapuá e Outra no Coitezeira, de propriedade do Engenho Outeiro, onde era feito a escoações das produções de açúcar dos engenhos da região e transportes de passageiros. Sendo o Senhor Benedito Martins o último bilhetista da Estação ferroviária de Coitezeira aqui no nosso município.
Com o surgimento das Usinas e conseguinte declínio dos engenhos nas primeiras décadas do século XIX, o prolongamento da Estrada de ferro para os centros de produção algodoeira do sertão, como também a criação de novos municípios autônomos , contribuíram para o declínio do Município, trazendo grandes transformações na sua estrutura, econômica e social..
Atualmente, o seu suplemento econômica é a agricultora, destacando-se o Abacaxi, que depois do ciclo da cana-de-açúcar fortalece a economia do Município de São Miguel de Taipu seguida de outras lavouras como: mandioca, batata doce, amendoim, milho e feijão. As lavouras permanentes estão representadas pelo coco , manga, acerola e outras frutíferas, em cultivos com pouca expressão econômica.
A população samiguelense dedica-se às mais diversas ocupações; alguns trabalham na agricultura, outras trabalham no comercio fora do município, na pecuária, nas repartições Estaduais ou na Prefeitura e alguns sobrevivem de rendimentos de aposentadorias e pensões.
Abacaxi a Cultura do Momento no Município
História de nossa cidade (Quando Vila)
Henrique Barbeiro, trabalhava na feira de São Miguel com as suas navalhas e tesouras. Cortou o cabelo muitas vezes do Menino José Lins do Rego, mais não era permitido pelo sua Tia Maria Menina que usasse nele a sua toalha. O Barbeiro estava sempre calado, apenas sorria.
Os cargueiros: Antonio do Engenho Novo e Antonio da Una, as traziam para feiras de Pilar e São Miguel vendendo abacaxis, passavam pelos engenhos com os caçuais cheios de mercadorias na volta Antonio da Una paravam no Engenho Corredor onde descia para uma bicada na destilação e as negras furtavam-lhe as frutas já Antonio do engenho Novo não parava no Corredor porque vinha de terras inimigas. No Pilar ele esquentava-se nas bodegas e fazia e das suas.
As Raparigas do Pilar passavam pela estrada nos engenhos, vindo de Pilar para a Feira de São Miguel. Andavam, a remexer o corpo, traziam sempre flor nos cabelos e os chinelos na mão para melhor caminhar na areia. Os cabras fugiam das mulheres de ponta-derua com medo das doenças-do-mundo.
A maior tragédia acontecida na nossa cidade, aconteceu na casa de Antonio Luis onde fabricava fogos de artifício certo dia uma de suas filhas arrochando os fogos ouve uma explosão que o corpo da moça passou pelas telhas morrendo instantaneamente. A população ficou chocados com o acontecimento.
O DESENVOLVIMENTO
O comercio local vem se desenvolvendo em ritmo lento, já apresentando, loja de roupas, mercadinhos, Banco Postal (Bradesco), Caixa Aqui, Correio, Farmácia, Salões de Beleza, Abatedouro de Aves, Lanchonete, Panificadoras, bares, armarinho e pequenos estabelecimentos comerciais.
O comercio local mantém transações comerciais com o comercio de Pilar, Sapé, Itabaiana e João Pessoa.
O Transporte de carga da rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima – RFFSA, que fazia o percurso de Cabedelo ao Sertão, essa rede foi criada no Governo de Juscelino Kubistchek, através da Lei 3.111, de 16/03/1957, pela qual foram incorporadas todas as estradas de ferro de propriedade da União, tendo como suas subordinadas, a Rede Ferroviária do Nordeste, os trens de passageiros que outrora cruzavam nosso município, foram tirados de circulação em 1980. Permanecendo até hoje os transportes de cargas em números reduzidos.
O Município de São Miguel de Taipu possui uma linha de Ônibus (Transnorte) antiga Viação Cometa intermunicipais em trânsito, fazendo o percurso João Pessoa, São Miguel de Taipu, Pilar e Itabaiana, interliga também o município as rodovias, PB 048, PB 042 e BR 230 o que está correndo o risco de perder essa linha devido o numero crescente de alternativo na cidade.
O Município de são Miguel de Taipu teve seu primeiro telefone público na Gestão de Prefeito Otávio Barreto Silva, no ano de 1985 ,hoje possui vários terminais telefônicos instalados, na zona urbana e dois terminais telefônicos na zona rural nas localidades de João Pedro, Fazenda Santa Lúcia e Assentamento Antonio Conselheiro.
O primeiro veículo de passageiro que teve entrada aqui em São Miguel de Taipú foi no ano de 1963, era um veículo tipo Marinete que levava as bagagens encima do veículo era aplicado pelos moradores de a chamarem de “sopa” antes desse veículo entrar aqui os moradores iam para a placa, pois a “sopa” passava por lá vindo de Pilar e indo para João Pessoa.
Depois no inicio dos anos 70 a empresa Viação Cometa começou a fazer está linha via Itabaiana.
Está sendo instalado nesse ano de 2008 o 1º Autódromo Internacional da Paraíba no Município de São Miguel de Taipu, sendo organizador o Senhor Renato conforme mostra a maquete abaixo na localidade Itapuá de cima perto de Mata de Vara.
ASPECTOS RELIGIOSOS
Nos primeiros momentos de povoação (1859), e a condição de Vila (1949), São Miguel de Taipu se mostrou tradicionalmente Católica, com a catequização de nossos nativos pelos Jesuítas que chegaram a região, a Igreja Matriz foi concluída pelo Vigário Antonio Rodrigues (1875), que também rezava missas nas Paróquias do Pilar e de Cruz de Espírito Santo.desde a sua fundação os padres que por aqui passavam tinham residência fixa em Cruz do Espírito Santo (1875 a 1930) e em Pilar (1930 a 1970), pelo Padre José Maria, com a vinda do Padre João Maria Cauxi e da Irmã Cecília até os dias atuais fixou-se residência na Casa Paroquial da Cidade de São Miguel de Taipu, onde antes eram residências apenas de Freiras que catequizavas os habitantes de nossa terra.
O nome da Cidade era conhecido apenas por São Miguel, mas com a doação do Santo São Miguel ter vinda do Engenho Taipu, daí a complementação do Taipu que antes também era chamado de Itaipu, passando a chama-se definitivamente pelo nome São Miguel de Taipu.
Os habitantes daqui já presenciaram por duas vezes a visita de Frei Damião que sempre que vinha ao Pilar vinha aqui também abençoar os católicos samiguelense, vários Arcebispo da Paraíba por aqui estiveram entre eles: Dom José Maria Pires, Dom Marcelo Pinto Cavalheira, Padre Adelino e Frei Anastácio.
Os habitantes comemoram a sua religiosidade, comemorando as datas religiosas (São Sebastião em Janeiro,São João, São Pedro em Junho e Santana em Julho), em Setembro comemora-se a Festa da Colheita, na Semana Santa, Procissão de Nossos Senhor Morto, os novenários e via- sacras.
A parte social da festa, realizada em Pavilhão na Praça Central, com apresentações de Bandas Musicais patrocinadas pela Prefeitura Local.
Para os cultos evangélicos, existem as Igrejas: Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Unidos do Brasil na zona urbana e Igreja Brasil para Cristo, Igreja Assembléia de Deus, e Igreja Betel (Batista) na zona rural.
FAZENDA OITEIRO
Vista do Engenho Outeiro (Casa Grande estilo francês )
O Engenho Outeiro foi fundado em 1701 foi visitado pela comitiva de Dom Pedro II em 1859. Era conhecido como o Engenho mais rico da região devidos os empreendimentos de seus donos quer que seja no fabrico de açúcar, como na fabricação de cachaça sem a mais procurada pelos os armazém da região, sendo suas terras uma das maiores da redondeza tinha o privilégio de ter em suas terra uma estação ferroviária em Coitezeira que lhe serviu por muitos anos na escoação da produção do açúcar e do mel de furo o transporte era feito de carro de boi e nas mulas até o outro lado do rio.
O Engenho Outeiro tornou-se conhecido em todo Estado da Paraíba e a nível Nacional por ser o único do Estado que tinha uma Maternidade de Inseminação artificial; servindo de celeiro
para muitos estudantes de medicina veterinária do Brasil e de alguns país como; Estados Unidos e Japão, que até aqui visitaram para conhecer a técnica de inseminação e reprodução de espécie bovina.
São Miguel de Taipu é um Município da Zona da Mata, situado no baixo Paraíba, a uma distância de 66 Km de João Pessoa, onde romancistas, poetas, roteiristas de cinema e cinegrafistas, além de escritores, se inspiram para elaborar livros, filmes, ensaios e romances. Isto por que, na área urbana deste pequeno rincão paraibano, está encravado o Engenho Outeiro, internacionalmente conhecido por servir de roteiro para filmes de reconhecida fama, como Menino de Engenho, A Bagaceira (Soledade ) e Fogo Morto com os atores globais.
O próprio Zé Lins do Rego, escritor paraibano conhecido em todo mundo, visitou esta propriedade algumas vezes e até escreveu sobre ela em suas crônicas, livros e cartas.
Com o respaldo de visitante tão famoso assim, o Engenho Outeiro já completou muitos anos de existência e, hoje, é um dos marcos do apogeu financeiro desta região do Várzea do Paraíba, que viveu sua idade de ouro, num período de mais de três séculos. Logo do terraço da Casa Grande, uma surpresa aguarda os visitantes: em artigo publicado no jornal O Globo (não há data visível) Zé Lins do Rego faz comentário sobre os engenhos da Várzea e enfoca particularidades curiosas do Engenho Outeiro, até hoje, poucas conhecidas. Por exemplo, o engenho Outeiro foi um dos mais opulentos da região. Seu fundador, Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo, trouxe, da França, a planta da casa grande. Isto em aconteceu há 116 anos. E o casarão ainda está lá , realçando seu esplendor, embora recebendo pintura nova.
A arquitetura francesa é inconfundível: os arcos do terraço se assemelham aos do pórtico do Arco do Triunfo, de Paris.
A fachada tem a ver com o estilo arquitetônico do Louvre. Porém, no casarão, não é só o modelo que é importado.
Também vieram da França os moisacos do piso, as grades de ferro das varandas, as pesadas portas e janelas de madeiras e uma escada de ferro em caracol, está última um equipamento que inicia na sala de estar, dando acesso a um pavimento superior.
Na crônica de Zé Lins do Rego, elegantemente exibida numa moldura colocada na parede do terraço, pode-se ler que, para a época, o casarão do Engenho Outeiro possuía novidades revolucionárias.
O Engenho Outeiro foi a primeira casa da Várzea do baixo Paraíba a possuir banheiros internos. No quarto de banhos foi instalada uma ducha escocesa. No pátio, um claustro de palmeiras causava admiração aos visitantes.
E a casa inteira era servida por moinhos de água, que alimentavam um reservatório central encarregado de suprir as torneiras internas e externas.
Na entrada lateral do casarão, está uma lâmpada de bujão de cobre e redoma de vidro, também importado da Europa. Este equipamento, que está razoavelmente conservado, era o sistema de iluminação a gás (querosene) utilizado no casarão na época antes da chegada da energia elétrica.
Uma curiosidade do Engenho é uma caixinha de musica , importada da Europa no final do Século XIX. Ainda funciona. O instrumento é quase do tamanho de um piano.
O relógio de pêndulo está ao canto, desativado. É de fabricação estrangeira. Segunda Dona Clóris ele foi adquirido no Recife, há 60 anos. Um fotografo famoso da Paraíba, Bronzeado Filho, documentou todo acervo móvel do engenho, a fim de produzir um documento visual, para presente e posteridade.
O Engenho Outeiro foi fundado em 1701 foi visitado pela comitiva de Dom Pedro II em 1859. Era conhecido como o Engenho mais rico da região devidos os empreendimentos de seus donos quer que seja no fabrico de açúcar, como na fabricação de cachaça sem a mais procurada pelos os armazém da região, sendo suas terras uma das maiores da redondeza tinha o privilégio de ter em suas terra uma estação ferroviária em Coitezeira que lhe serviu por muitos anos na escoação da produção do açúcar e do mel de furo o transporte era feito de carro de boi e nas mulas até o outro lado do rio.
O Engenho Outeiro tornou-se conhecido em todo Estado da Paraíba e a nível Nacional por ser o único do Estado que tinha uma Maternidade de Inseminação artificial; servindo de celeiro
para muitos estudantes de medicina veterinária do Brasil e de alguns país como; Estados Unidos e Japão, que até aqui visitaram para conhecer a técnica de inseminação e reprodução de espécie bovina.
São Miguel de Taipu é um Município da Zona da Mata, situado no baixo Paraíba, a uma distância de 66 Km de João Pessoa, onde romancistas, poetas, roteiristas de cinema e cinegrafistas, além de escritores, se inspiram para elaborar livros, filmes, ensaios e romances. Isto por que, na área urbana deste pequeno rincão paraibano, está encravado o Engenho Outeiro, internacionalmente conhecido por servir de roteiro para filmes de reconhecida fama, como Menino de Engenho, A Bagaceira (Soledade ) e Fogo Morto com os atores globais.
O próprio Zé Lins do Rego, escritor paraibano conhecido em todo mundo, visitou esta propriedade algumas vezes e até escreveu sobre ela em suas crônicas, livros e cartas.
Com o respaldo de visitante tão famoso assim, o Engenho Outeiro já completou muitos anos de existência e, hoje, é um dos marcos do apogeu financeiro desta região do Várzea do Paraíba, que viveu sua idade de ouro, num período de mais de três séculos. Logo do terraço da Casa Grande, uma surpresa aguarda os visitantes: em artigo publicado no jornal O Globo (não há data visível) Zé Lins do Rego faz comentário sobre os engenhos da Várzea e enfoca particularidades curiosas do Engenho Outeiro, até hoje, poucas conhecidas. Por exemplo, o engenho Outeiro foi um dos mais opulentos da região. Seu fundador, Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo, trouxe, da França, a planta da casa grande. Isto em aconteceu há 116 anos. E o casarão ainda está lá , realçando seu esplendor, embora recebendo pintura nova.
A arquitetura francesa é inconfundível: os arcos do terraço se assemelham aos do pórtico do Arco do Triunfo, de Paris.
A fachada tem a ver com o estilo arquitetônico do Louvre. Porém, no casarão, não é só o modelo que é importado.
Também vieram da França os moisacos do piso, as grades de ferro das varandas, as pesadas portas e janelas de madeiras e uma escada de ferro em caracol, está última um equipamento que inicia na sala de estar, dando acesso a um pavimento superior.
Na crônica de Zé Lins do Rego, elegantemente exibida numa moldura colocada na parede do terraço, pode-se ler que, para a época, o casarão do Engenho Outeiro possuía novidades revolucionárias.
O Engenho Outeiro foi a primeira casa da Várzea do baixo Paraíba a possuir banheiros internos. No quarto de banhos foi instalada uma ducha escocesa. No pátio, um claustro de palmeiras causava admiração aos visitantes.
E a casa inteira era servida por moinhos de água, que alimentavam um reservatório central encarregado de suprir as torneiras internas e externas.
Na entrada lateral do casarão, está uma lâmpada de bujão de cobre e redoma de vidro, também importado da Europa. Este equipamento, que está razoavelmente conservado, era o sistema de iluminação a gás (querosene) utilizado no casarão na época antes da chegada da energia elétrica.
Uma curiosidade do Engenho é uma caixinha de musica , importada da Europa no final do Século XIX. Ainda funciona. O instrumento é quase do tamanho de um piano.
O relógio de pêndulo está ao canto, desativado. É de fabricação estrangeira. Segunda Dona Clóris ele foi adquirido no Recife, há 60 anos. Um fotografo famoso da Paraíba, Bronzeado Filho, documentou todo acervo móvel do engenho, a fim de produzir um documento visual, para presente e posteridade.
ESCOLAS PUBLICAS
PONTOS TURÍSTICOS
A Cidade de São Miguel de Taipu é citada na rota do Turismo por se tratar de uma cidade que serviu de rota dos visitantes ilustres que visitava o Engenho Outeiro, Corredor e Pilar. Por ter São Miguel de Taipu em suas terra 6 engenhos o que o torna mais visitados. Nossa terra serviu de cenários filmes e documentários muitos importantes entre eles podem citar:Livro Menino de Engenho , filme Fogo Morto e Bagaceira (Soledade), segundo narra o senhor Geraldo Soares dos Santos que participou como figurante de um desses filmes que foi filmado no Engenho Outeiro nos anos 70.
Aqui é possível viajar nos tempos dos engenhos, que fizeram encravar o período da civilização açucareira e da boa cachaça produzidas pelos engenhos. Ver de perto o cenário do Engenho Itapuá, o Lagoa Preta, O Outeiro, O Engenho Novo, o Engenho Taipu e o Engenho Maravalha. Sendo o Maravalha muito visitado pelas senhoras dos engenhos vizinhos por causas das noticias que vinha da capital. O turista é envolvidos pela excelente hospitalidade, durantes as nossas festas mais tradicionais que são realizadas nos meses de janeiro e setembro.
Cachoeira no Rio Uma no Engenho Taipu
A Cidade de São Miguel de Taipu oferece os seguintes atrativos turísticos para visitação conhecendo um pouco de suas histórias:
A Cachoeira do Rio Una é visitada pelos jovens no período de inverno, sendo sua água doce, comenta-se que era nessas pedras que os escravos de Taipu tomavam banhos e lavava as roupas da senzala, nesse lugar era dentro da mata fechada para chegar até lá vinha por trilha, comenta-se que o dono do engenho levava para essa cachoeira as negas da senzala para ai lhe seduzir como era como nos engenhos antigamente, pois a mesma fica muito próxima do Engenho..
ATRATIVOS HISTÓRICOS E CULTURAIS
Praça Central Praça do Cruzeiro = Ruínas da Fazenda Maravalha = Engenhos (Taipu, Novo, Outeiro, Itapuá) = Fazenda Lagoa Preta = Festa de São Sebastião = Lapinha = Bumba-meu-boi = Cirandeiro= Cruz da Matinha Igreja Matriz = Cruz da Moça = Visita às capelas
A Cidade de São Miguel de Taipu é citada na rota do Turismo por se tratar de uma cidade que serviu de rota dos visitantes ilustres que visitava o Engenho Outeiro, Corredor e Pilar. Por ter São Miguel de Taipu em suas terra 6 engenhos o que o torna mais visitados. Nossa terra serviu de cenários filmes e documentários muitos importantes entre eles podem citar:Livro Menino de Engenho , filme Fogo Morto e Bagaceira (Soledade), segundo narra o senhor Geraldo Soares dos Santos que participou como figurante de um desses filmes que foi filmado no Engenho Outeiro nos anos 70.
Aqui é possível viajar nos tempos dos engenhos, que fizeram encravar o período da civilização açucareira e da boa cachaça produzidas pelos engenhos. Ver de perto o cenário do Engenho Itapuá, o Lagoa Preta, O Outeiro, O Engenho Novo, o Engenho Taipu e o Engenho Maravalha. Sendo o Maravalha muito visitado pelas senhoras dos engenhos vizinhos por causas das noticias que vinha da capital. O turista é envolvidos pela excelente hospitalidade, durantes as nossas festas mais tradicionais que são realizadas nos meses de janeiro e setembro.
Cachoeira no Rio Uma no Engenho Taipu
A Cidade de São Miguel de Taipu oferece os seguintes atrativos turísticos para visitação conhecendo um pouco de suas histórias:
A Cachoeira do Rio Una é visitada pelos jovens no período de inverno, sendo sua água doce, comenta-se que era nessas pedras que os escravos de Taipu tomavam banhos e lavava as roupas da senzala, nesse lugar era dentro da mata fechada para chegar até lá vinha por trilha, comenta-se que o dono do engenho levava para essa cachoeira as negas da senzala para ai lhe seduzir como era como nos engenhos antigamente, pois a mesma fica muito próxima do Engenho..
ATRATIVOS HISTÓRICOS E CULTURAIS
Praça Central Praça do Cruzeiro = Ruínas da Fazenda Maravalha = Engenhos (Taipu, Novo, Outeiro, Itapuá) = Fazenda Lagoa Preta = Festa de São Sebastião = Lapinha = Bumba-meu-boi = Cirandeiro= Cruz da Matinha Igreja Matriz = Cruz da Moça = Visita às capelas
ESCOLAS MUNICIPAIS
As escolas municipais do Município de São Miguel de Taipu, teve seu inicio na Gestão do Prefeito Otávio Barreto Silva,no ano de 1983 até 1987 onde foram criadas as primeiras escolas na zona rural nas localidades de Engenho Novo, Taipu , Itapuá, Água Fria,Água Branca, Corredor e Lagoa Preta e na Zona Urbana foi criada a Escola Paulo Cavalcante e a criação da primeira creche escolar do município por intermédio da primeira dama "Bezinha" como era chamada pelas as mães carentes a Creche teve o nome da Professora Lidia Dores de França, hoje desativada.
Vale salientar que antes no município as escolas funcionavam em sala de algumas casas ou galpão de uma fazenda ou casa de farinhas.
A Cidade de São Miguel de Taipu
A cidade de São Miguel de Taipu foi fundada no dia 22 de dezembro do ano de 1961 desmembrando do município de Cruz do Espirito Santo no Estado da Paraiba seus principais fundadores foram as familias lins,albuquerque e os vieira que predominavam todas todas varzea da zona canavieira do ribeirinha do Rio Paraiba onde tinha na sua extensão as terras de 7 engenhos sendo seis com sede dentro do município e sétimo engenho tinha em sua parte mais de 60% de suas terras pertencentes ao município de São Miguel de Taipu.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
“A Sede do Município, situa-se a 36 m de altitude do nível do mar, tem posição geográfica pelo paralelo 7º”l6”02” de altitude em intersecção com o meridiano de 35º15`36” W. de longitude.
Clima é tropical quente e seco, tanto na várzea como na caatinga, com máxima de 27º e mínima de 22º. O inverno tem seu inicio em março, terminando em Julho, com índice fluviometrico de 59 mm/ano.
O principal rio que forma a bacia hidrográfica do Município é o rio Paraíba limite com Pilar e o rio Una limite com Juripiranga. Este rio é muito importante para o Município de São Miguel de Taipu por ser utilizado para irrigação, pesca, abastecimento e fornecimento de matéria prima para a construção. Ele nasce na Serra do Jabitacá no Município de Monteiro-PB, com o nome de São Domingos. Ainda nesse município recebeu o nome do rio do meio, e depois Cabaceira, e só então passa a se chamar Paraíba.
Destaca-se ainda na geografia do Município os rios Cirimataú (limite com Pilar), os riachos água Fria (limite com Cruz do Espírito Santo) e pequenos açudes nas localidades de Maravalha, Fazenda Paraíso, Fazenda Taipu, Fazenda Itapuá , Outeiro e pequenas lagoas: Maravalha, Lagoa de Mocóis e Lagoa Preta.
Distante 55 km da capital paraibana, o Município São Miguel de Taipu, com densidade demográfica de 63,9 Km2 ,, 80 km de Campina Grande e 100 Km da Região Metropolitana do Recife, e 18 km de Itabaiana, Município com o qual mantém o maior relacionamento e por ser sede do 12º Núcleo Regional de Saúde e de Educação.
E uma população de 6..640 habitantes (dados do IBGE ano: 2007) e O Território do Município de São Miguel de Taipu, situa-se a sudeste, com Mesoregião da mata paraibana e na Microrregião de Sapé.
Limita-se ao Norte com o município de Sobrado, ao Sul com o Município de Pedras de Fogo, a Leste, com o Município de Cruz do Espírito Santo e a Este, com o Município de Juripiranga e Pilar.
O município é cortado pelas Rodovias BR 230, PB 048 e PB 042 e várias vicinais.
ASPECTOS HISTÓRICOS
A primeira família as se instalar em São Miguel foram o Senhor Francisco V. Leitão de Melo e Ana Lins de Albuquerque, sendo seus parentes:Joaquim Francisco Lins (Quincas de Engenho Novo), casado com Maria Álvares de Cavalcanti (de Corredor), Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo (de Outeiro) e Ana Lins Vieira de Melo (Sinhá Nóbrega) de Lagoa Preta e Augusto Vieira de Albuquerque Melo (que viajou para o Estado de Minas Gerais)
São Miguel de Taipu tornou-se conhecida no cenário paraibano no início dos anos 70 pelo agro pecuarista Henrique Vieira de Albuquerque Melo, como campeão de exposição de gado da raça Nelore e instalado a primeira maternidade de inseminação artificial no Estado da Paraíba onde vários estudantes aqui estiveram fazendo estágio nessa maternidade, o que foi homenageado pelo Parque de Exposição Henrique Vieira de Melo, na capital Paraibana.
Sua povoação iniciou-se no século XVII, tendo as missões de Fagundes do Pilar catequizados nativos nas nossas terras, o que nos valeu a edificação da Igreja Matriz em Estilo Barroco com conclusão em 1875, pelo Vigário João Antonio Rodrigues e principal gestor da obra que também era vigário da Igreja Matriz de Cruz do Espírito Santo.
CULTURA E SOCIEDADE
Inicialmente, São Miguel de Taipu era reconhecida em toda redondeza pelas festas populares que realizava e ainda realiza; entre as principais a Festa do Padroeiro, (Festa da Colheita) no mês de Setembro, Festa de São Sebastião no mês de Janeiro, festa de Natal, carnaval e Juninas. E ainda continua sendo muito prestigiadas as nossas festas devidos as atrações aqui trazidas quando na realização das mesma.
As festas realizadas em nossa cidade são muito prestigiadas pelos meios políticos da região que através da mesma aproveitam para rever as suas bases e influência no Município.
O Clube Social de propriedade particular funcionou até o fim dos anos 97, depois de uma fortes chuvas que caiu na região algumas famílias desobrigadas, que estavam sem casa para morar invadiram o referido clube até a presente data, nenhuma providencia foi tomada para a desocupação pois o clube e de propriedade particular.
A sociedade de São Miguel de Taipu se baseia numa minoria que se acham que são ricos por ter um status melhor, seus filhos se destacam por estudar em escola particular nas cidades vizinhas que as vezes fazem das tripas coração para manter os filhos nessas escola particulares por oferecer uma educação melhor do que as da escolas publicas existentes no município.
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS
As nossas manifestações culturais são representadas pelas danças (Lapinha, Carnaval, Cavalo Marinho, forró e quadrilhas), pelo artesanato de cesta ria, panela de barro, rede de pesca, tarrafas, Jereré, Tricô, Crochê e bordado que esta perdendo popularidade com a nova juventude que não prestigiam mais as tradições dos seus antepassados.
Ainda hoje, podemos destacar grupos que ainda prestigiam as raízes de suas tradições com: Grupo de Dança Pixilau onde apresentam o Xaxado e peças teatrais.
Ciranda
Nossa Cultura era destacada pelas seguintes manifestações:
LAPINHA
A Lapinha era uma dança folclórica trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses. A em São Miguel de Taipu eram dançadas nas casas: Terezinha de Edgar, Maria Fulor, Maria André na Rua e no sitio nas casas: João Terto na Fazenda Maravalha , Antonio Simplicício e Zé da Baleia no Engenho Corredor e também em outras localidades de nosso município. A lapinha era uma dança de disputa entre dois cordões o azul e o encarnado era vencedor da noites aquele cordão que arrecadassem mais dinheiro na noite, onde era vendidos cravos perfumados e fitas com a cor do cordão no final das danças era realizado um forró de sanfona onde os cavalheiros pagavam para dançar com as pastorinhas no sitio essa brincadeira era a luz de candeeiro. A moça que rejeitasse a dançar com alguém essa era proibida de dançar com outro naquela noite.
Hoje, a lapinha já não existem mais em nosso município as pessoas adepta dessa brincadeira já faleceram e os jovens de hoje não dão a mínima importância e nem buscam resgatar as suas raízes, hoje, está sendo resgatada pelos Agentes Jovens em desenvolvimento que também dançam o xaxado.
CAVALO MARINHO
O Cavalo Marinho também teve sua passagem por nosso Município, em épocas passadas com grandes admiradores desses eventos que aos poucos foram deixando para trás as raízes de seus antepassados, a nova geração de hoje não viram e nem tão pouco se interessam em resgatar a nossa cultura.
Os integrantes desta festa apresentavam-se descalços, com roupas enfeitadas, chapéus espelhados com fitas. A parte divertida ficava com o Mateus que carregava um matulão; folhas secas de bananeiras ajudavam na ornamentação. A Catarina usava vestido de Chita colorida e pintava-se de preto que ficava muito engraçada.
As brincadeiras aqui em São Miguel de Taipu eram realizadas pelo Senhor Augusto Herculano em Lagoa Preta, na rua brincava com seu Julio (Pai de Zé Buchudo de Graça) e em Corredor na casa de Antonio Simplicio.
CANTADOR DE VIOLA
A cantoria de Viola aqui em São Miguel de Taipu, era realizada em todos os cantos do município se ouviam uma boa cantoria de viola. Repentista como Otacílio Batista , Cachimbinho e Oliveira de Panela, eram vistos constantemente no Município de São Miguel de Taipu em todos os finais de semana nas casas de: Neguinho Vitor, Seu Nuca na rua, Zé Pezinho, Luis Padre , Zé da Baleia e Brizola em Corredor e também em todas localidade do nosso Município se ouviam falar em uma noitada bom cantador de Viola.
Hoje, ainda há alguns adeptos que gosta de ouvir um bom cantador de viola e repentista e apesar da nova geração não gostar desse tipo de evento os mais idosos de nosso município adora em reviver uma bom cantoria, por isso, algumas apresentações ainda têm acontecidos aqui na nossa cidade na Barraca do Galego com apoio de Vereador tentando resgatar aos jovens as culturas do passado contamos com um dos maiores repentista do nosso vizinho município de Pedras de Fogo do então, Curió de Bela Rosa, localidade esta que um dia pertenceu a São Miguel de Taipu.
ESPORTE E LAZER
Há alguns anos, o Município de São Miguel de Taipu destacava-se pelas vaquejadas que eram realizadas em pátios com curral, nas terras de Lagoa Preta e Itapuá. Cavalos famosos e homens corajosos da região que se aventuravam nos lombos de seus possantes cavalos, as vaquejadas atraía um grande público, sendo hoje realizadas no Assentamento Antonio Conselheiro no Itapuá.
PONTOS TURÍSTICOS
A Cidade de São Miguel de Taipu é citada na rota do Turismo por se tratar de uma cidade que serviu de rota dos visitantes ilustres que visitava o Engenho Outeiro, Corredor e Pilar. Por ter São Miguel de Taipu em suas terras 6 engenhos o que o torna mais visitados. Nossa terra serviu de cenários a filmes e documentários muitos importantes entre eles podem citar:Livro Menino de Engenho , filme Fogo Morto e Bagaceira (Soledade) e Um cabra Marcado para Morrer.
Fogo Morto
Menino de Engenho
Engenho Itapuá
A origem do nome Itapuá deu-se de uma tribo indígena (Tapuias) que viveu muitos anos antes de sua fundação nessa região descente dos tabajara que subiam pelo rio São Domingos (Rio Paraíba) iam de encontro com os cariris de Pilar e Itabaiana.
O Engenho Itapuá foi visitado pela comitiva de Dom Pedro II (quando em visita ao Pilar) em 1859, é um dos engenhos mais antigo da várzea do rio Paraíba, que despontou o coronelismo no período da velha república e foi celeiro da escravidão seu dono Coronel Ursulino.
ENGENHO LAGOA PRETA
A origem do nome deu-se de uma lagoa de água muito turva que tinha por trás do engenho, que com o alargamento do rio Paraíba essa lagoa já não existe a muito tempo. O Engenho Lagoa Preta não se sabe exatamente a data de sua fundação (sua terra serviu de passagem) quando a comitiva de Dom Pedro II, quando em (visita ao Pilar), mas esse engenho foi comprado por uma família de sertanejo bastante conceituada no sertão da Paraíba, que resolveu sair de suas terras para comprar um engenho mais próximo do litoral onde oferecia melhores condições de escoar a sua produção de suas lavouras que eram grandes plantadores de frutas e cana-de-açúcar, e por ser mais fácil o acesso ao Porto da Capitania.
ENGENHO OITEIRO
Em meado do século XVI era um engenho de fabricar açúcar e nas suas imediações estabelecida uma aldeia de índios Cariris, tendo o seu chefe o nome de Pedro Valcasser. Situado na transição para o Agreste, possui engenhos de cana e fazenda de criação.
O Engenho Outeiro em tupi guarani significa “uma colina, pequena elevação de terra.” Seu principal dono foram o casal (1º Casamento) Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo e Luzia Lins Cavalcanti de Albuquerque Vieira de Melo (ela descendente de Engenho Novo) desse casal dessa união nasceu um único filho Gilberto Lins Cavalcanti de Albuquerque. Do 2º Casamento de Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo com Emilia Augusta Lins Vieira de Albuquerque, nasceram os filhos: Henrique Vieira de Melo (casou com Clóris Monteiro Vieira no ano de 1950), Joaquim Bezerra de Melo, Maria Augusta Vieira de Albuquerque Melo, Estelita Bezerra de Melo, Angelita Bezerra de Melo e Ester Bezerra de Melo.
ENGENHO NOVO
O principal dono foi o casal Joaquim Francisco Lins (Quina) e Maria Álvares de Carvalho César (Sinhazinha),irmã de Janoca de Corredor (Joana), dessa união nasceram os filhos : Antonia Cavalcanti Lins, Alice Cavalcanti Lins, Abílio Cavalcanti Lins e Luzia Cavalcanti Lins (do 1ºCasamento de Lourenço Bezerra de Outeiro).
Esse Engenho que também foi da linhagem do Senhor Antonio Augusto Lins, que herdou da família de Joaquim Francisco (Quinca) por ter casado com uma das suas filhas, o engenho funcionou até os anos 70 onde encerrou as atividades de fabrico do açucar e aguardente, o Engenho foi comprado pelo Senhor Ribeiro Coutinho e depois o Engenho passou para os herdeiros ficando uma parte com o Senhor José de Painha como era conhecido e outra com Maria Helena que era casada com o Doutor João Crisostene onde mantinham um casamento só de aparência e tinham um casal de filhos.
ENGENHO MARAVALHA
O nome Maravalha, significa” Gravetos para fogo; acendalhas”. Os primeiros donos deste Engenho Maravalha foram: João Lins Cavalcanti e Luzia Lins da Veiga Pessoa, da união desse casal nasceram os seguintes filhos: Emilia Augusta Lins Vieira de Melo (mãe de seu Lola), Ana Adelaide Lins V.Cavalcanti, Henrique Lins Cavalcanti (que mudou para Minas Gerais, tomar conta de uma fazenda), Alice Lins V. Cavalcanti, Gentil Lins , Rubens Lins Cavalcanti (pai de Dona Montinha de Corredor), Cynthia Lins Cavalcanti (casou-se com filho de Taipu) e Maria da Assunção. Não se sabe a data exata de sua fundação, mas foi feito de material não muito resistente devido a dificuldades de tijolos de fabricação caseira que ainda não dispunha no Engenho, por isso, a casa Grande já não existe devido a fragilidade da construção.
ENGENHO TAIPU
O nome Taipú originou-se de uma tribo muito feroz que habitou a região chamados Tapuias os Potiguares habitou até a altura de Espírito Santo indo até serra da Raiz.a partir daí até Serra da Borborema ficavam os cariris acima daí os ferozes Tapuias.
Os Taipuzeiros como era conhecido por toda região da várzea do Paraíba, por mais de um século eles imperaram as várzea do Rio Paraíba (antes São Domingos). A vinda de Pernambuco no inicio do século passado logo após a Proclamação da República, os Lins,ou melhor os Taipuzeiros,nome advindo do engenho Taipú,um dos inúmeros Bangüês da família, foram senhores de Baraço e cutelo na região onde predominava a cana flor de Cuba até a revolução de 1930. De Pilar até ás várzeas do Rio Goiana, para o sul,subindo e seguindo até o leste, até João Pessoa,mandavam os Taipuzeiros. Não havia festa política ou religiosa sem a ordem desse puséramos. Até as arvores,cercas e porteiras dos engenhos dos Taipuzeiros eram sagradas.(terra em dois estados.
ENGENHO CORREDOR
Sendo esse Engenho Corredor o pai de todos os engenhos da várzea existentes, era um engenho que predominavam muitos escravos, dos quais eram bem tratados e gostavam muito do seu Senhor, chegando inclusive de escrava morrerem até com mais de cem anos sem ser ali maltratados, nas feiras os escravos pediam para que fossem comprados pelo dono desse engenho por que sabiam que ali não eram maltratados. As terras desse engenho se localizada na sua maior parte no município de São Miguel de Taipu, daí portanto por ser tão familiar em nossas terras, temos a graça de termos José Lins do Rego como nosso conterrâneo.
8.ROTEIRO TURISTICO RELIGIOSOS
A Pequena Igreja do Engenho Itaipu, onde deu origem ao nome da cidade, sendo o Santo São Miguel do dessa Igreja para a Igreja Matriz, por ser de família católica muito fervorosa, que não perdia uma missão ou missão como era chamada antigamente. Hoje ainda é rezada missa nessa igreja pelo Padre da Matriz de São Miguel durante o ano inteiro.
A Capela da Matinha foi de origem de um cemitério do Engenho Outeiro, que depois que foi construído o cemitério da cidade este foi desativado tendo o engenho enviados seus mortos para o cemitério da Cidade.
A Capela da Cruz da Moça foi em decorrência de um acidente de carro (essa moça caiu de um caminhão) ocorrida no início da construção da estrada, que as pessoas fazem visitas e acende velas todos os anos para agradecer alguma benção recebida.
A Capela da fazenda Santa Lucia foi construída ali a pedido dos familiares de “Vieirinha” onde era realizada o preparo das crianças para a crisma na Igreja do Engenho Itapuá.
Igreja de Nossa Senhora das Angustia
Jazigo com os restos mortais de Maria Lins (Maria Menina) de Itapuá
Com data de nascimento 1881 e falecimento 1965
Igreja da Fazenda Santa Lúcia
Esta Igreja foi construída de uma reprica de uma Igreja francesa por Vieirinha em homenagem a um de seus filhos que tinha sido vitima de acidente e que se recuperou de forma surpreendente e para agradecer a graça construiu essa pequena igreja para que os fieis fizesse ali as suas preces.
Hoje esse local serve de uma peque sala de aula para os alunos do PETI no Município e não se sabe a data exata de sua construção.
A Igreja Matriz de São Miguel de Taipu foi construída no ano de 1875 em terra doada pela família de Luzia Lins de Albuquerque, proprietária de Maravalha, e tem como padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos e Padroeiro São Miguel (doado pela Senhora Joana Bezerra de Cavalcanti de Itaipu) no mês de Setembro e comemora-se também o São Sebastião no mês de Janeiro.
1ª Igreja Evangélica na cidade de São Miguel de Taipu
Igreja Assembléia de Deus
Na Cidade tem as seguintes Igrejas evangélicas: Assembléia de Deus, Congregação Batista Unidos do Brasil e na zona rural nas seguintes localidades: água Fria, Betel; Água Branca, Assembléia de Deus; João Pedro, Brasil para Cristo.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
“A Sede do Município, situa-se a 36 m de altitude do nível do mar, tem posição geográfica pelo paralelo 7º”l6”02” de altitude em intersecção com o meridiano de 35º15`36” W. de longitude.
Clima é tropical quente e seco, tanto na várzea como na caatinga, com máxima de 27º e mínima de 22º. O inverno tem seu inicio em março, terminando em Julho, com índice fluviometrico de 59 mm/ano.
O principal rio que forma a bacia hidrográfica do Município é o rio Paraíba limite com Pilar e o rio Una limite com Juripiranga. Este rio é muito importante para o Município de São Miguel de Taipu por ser utilizado para irrigação, pesca, abastecimento e fornecimento de matéria prima para a construção. Ele nasce na Serra do Jabitacá no Município de Monteiro-PB, com o nome de São Domingos. Ainda nesse município recebeu o nome do rio do meio, e depois Cabaceira, e só então passa a se chamar Paraíba.
Destaca-se ainda na geografia do Município os rios Cirimataú (limite com Pilar), os riachos água Fria (limite com Cruz do Espírito Santo) e pequenos açudes nas localidades de Maravalha, Fazenda Paraíso, Fazenda Taipu, Fazenda Itapuá , Outeiro e pequenas lagoas: Maravalha, Lagoa de Mocóis e Lagoa Preta.
Distante 55 km da capital paraibana, o Município São Miguel de Taipu, com densidade demográfica de 63,9 Km2 ,, 80 km de Campina Grande e 100 Km da Região Metropolitana do Recife, e 18 km de Itabaiana, Município com o qual mantém o maior relacionamento e por ser sede do 12º Núcleo Regional de Saúde e de Educação.
E uma população de 6..640 habitantes (dados do IBGE ano: 2007) e O Território do Município de São Miguel de Taipu, situa-se a sudeste, com Mesoregião da mata paraibana e na Microrregião de Sapé.
Limita-se ao Norte com o município de Sobrado, ao Sul com o Município de Pedras de Fogo, a Leste, com o Município de Cruz do Espírito Santo e a Este, com o Município de Juripiranga e Pilar.
O município é cortado pelas Rodovias BR 230, PB 048 e PB 042 e várias vicinais.
ASPECTOS HISTÓRICOS
A primeira família as se instalar em São Miguel foram o Senhor Francisco V. Leitão de Melo e Ana Lins de Albuquerque, sendo seus parentes:Joaquim Francisco Lins (Quincas de Engenho Novo), casado com Maria Álvares de Cavalcanti (de Corredor), Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo (de Outeiro) e Ana Lins Vieira de Melo (Sinhá Nóbrega) de Lagoa Preta e Augusto Vieira de Albuquerque Melo (que viajou para o Estado de Minas Gerais)
São Miguel de Taipu tornou-se conhecida no cenário paraibano no início dos anos 70 pelo agro pecuarista Henrique Vieira de Albuquerque Melo, como campeão de exposição de gado da raça Nelore e instalado a primeira maternidade de inseminação artificial no Estado da Paraíba onde vários estudantes aqui estiveram fazendo estágio nessa maternidade, o que foi homenageado pelo Parque de Exposição Henrique Vieira de Melo, na capital Paraibana.
Sua povoação iniciou-se no século XVII, tendo as missões de Fagundes do Pilar catequizados nativos nas nossas terras, o que nos valeu a edificação da Igreja Matriz em Estilo Barroco com conclusão em 1875, pelo Vigário João Antonio Rodrigues e principal gestor da obra que também era vigário da Igreja Matriz de Cruz do Espírito Santo.
CULTURA E SOCIEDADE
Inicialmente, São Miguel de Taipu era reconhecida em toda redondeza pelas festas populares que realizava e ainda realiza; entre as principais a Festa do Padroeiro, (Festa da Colheita) no mês de Setembro, Festa de São Sebastião no mês de Janeiro, festa de Natal, carnaval e Juninas. E ainda continua sendo muito prestigiadas as nossas festas devidos as atrações aqui trazidas quando na realização das mesma.
As festas realizadas em nossa cidade são muito prestigiadas pelos meios políticos da região que através da mesma aproveitam para rever as suas bases e influência no Município.
O Clube Social de propriedade particular funcionou até o fim dos anos 97, depois de uma fortes chuvas que caiu na região algumas famílias desobrigadas, que estavam sem casa para morar invadiram o referido clube até a presente data, nenhuma providencia foi tomada para a desocupação pois o clube e de propriedade particular.
A sociedade de São Miguel de Taipu se baseia numa minoria que se acham que são ricos por ter um status melhor, seus filhos se destacam por estudar em escola particular nas cidades vizinhas que as vezes fazem das tripas coração para manter os filhos nessas escola particulares por oferecer uma educação melhor do que as da escolas publicas existentes no município.
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS
As nossas manifestações culturais são representadas pelas danças (Lapinha, Carnaval, Cavalo Marinho, forró e quadrilhas), pelo artesanato de cesta ria, panela de barro, rede de pesca, tarrafas, Jereré, Tricô, Crochê e bordado que esta perdendo popularidade com a nova juventude que não prestigiam mais as tradições dos seus antepassados.
Ainda hoje, podemos destacar grupos que ainda prestigiam as raízes de suas tradições com: Grupo de Dança Pixilau onde apresentam o Xaxado e peças teatrais.
Ciranda
Nossa Cultura era destacada pelas seguintes manifestações:
LAPINHA
A Lapinha era uma dança folclórica trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses. A em São Miguel de Taipu eram dançadas nas casas: Terezinha de Edgar, Maria Fulor, Maria André na Rua e no sitio nas casas: João Terto na Fazenda Maravalha , Antonio Simplicício e Zé da Baleia no Engenho Corredor e também em outras localidades de nosso município. A lapinha era uma dança de disputa entre dois cordões o azul e o encarnado era vencedor da noites aquele cordão que arrecadassem mais dinheiro na noite, onde era vendidos cravos perfumados e fitas com a cor do cordão no final das danças era realizado um forró de sanfona onde os cavalheiros pagavam para dançar com as pastorinhas no sitio essa brincadeira era a luz de candeeiro. A moça que rejeitasse a dançar com alguém essa era proibida de dançar com outro naquela noite.
Hoje, a lapinha já não existem mais em nosso município as pessoas adepta dessa brincadeira já faleceram e os jovens de hoje não dão a mínima importância e nem buscam resgatar as suas raízes, hoje, está sendo resgatada pelos Agentes Jovens em desenvolvimento que também dançam o xaxado.
CAVALO MARINHO
O Cavalo Marinho também teve sua passagem por nosso Município, em épocas passadas com grandes admiradores desses eventos que aos poucos foram deixando para trás as raízes de seus antepassados, a nova geração de hoje não viram e nem tão pouco se interessam em resgatar a nossa cultura.
Os integrantes desta festa apresentavam-se descalços, com roupas enfeitadas, chapéus espelhados com fitas. A parte divertida ficava com o Mateus que carregava um matulão; folhas secas de bananeiras ajudavam na ornamentação. A Catarina usava vestido de Chita colorida e pintava-se de preto que ficava muito engraçada.
As brincadeiras aqui em São Miguel de Taipu eram realizadas pelo Senhor Augusto Herculano em Lagoa Preta, na rua brincava com seu Julio (Pai de Zé Buchudo de Graça) e em Corredor na casa de Antonio Simplicio.
CANTADOR DE VIOLA
A cantoria de Viola aqui em São Miguel de Taipu, era realizada em todos os cantos do município se ouviam uma boa cantoria de viola. Repentista como Otacílio Batista , Cachimbinho e Oliveira de Panela, eram vistos constantemente no Município de São Miguel de Taipu em todos os finais de semana nas casas de: Neguinho Vitor, Seu Nuca na rua, Zé Pezinho, Luis Padre , Zé da Baleia e Brizola em Corredor e também em todas localidade do nosso Município se ouviam falar em uma noitada bom cantador de Viola.
Hoje, ainda há alguns adeptos que gosta de ouvir um bom cantador de viola e repentista e apesar da nova geração não gostar desse tipo de evento os mais idosos de nosso município adora em reviver uma bom cantoria, por isso, algumas apresentações ainda têm acontecidos aqui na nossa cidade na Barraca do Galego com apoio de Vereador tentando resgatar aos jovens as culturas do passado contamos com um dos maiores repentista do nosso vizinho município de Pedras de Fogo do então, Curió de Bela Rosa, localidade esta que um dia pertenceu a São Miguel de Taipu.
ESPORTE E LAZER
Há alguns anos, o Município de São Miguel de Taipu destacava-se pelas vaquejadas que eram realizadas em pátios com curral, nas terras de Lagoa Preta e Itapuá. Cavalos famosos e homens corajosos da região que se aventuravam nos lombos de seus possantes cavalos, as vaquejadas atraía um grande público, sendo hoje realizadas no Assentamento Antonio Conselheiro no Itapuá.
PONTOS TURÍSTICOS
A Cidade de São Miguel de Taipu é citada na rota do Turismo por se tratar de uma cidade que serviu de rota dos visitantes ilustres que visitava o Engenho Outeiro, Corredor e Pilar. Por ter São Miguel de Taipu em suas terras 6 engenhos o que o torna mais visitados. Nossa terra serviu de cenários a filmes e documentários muitos importantes entre eles podem citar:Livro Menino de Engenho , filme Fogo Morto e Bagaceira (Soledade) e Um cabra Marcado para Morrer.
Fogo Morto
Menino de Engenho
Engenho Itapuá
A origem do nome Itapuá deu-se de uma tribo indígena (Tapuias) que viveu muitos anos antes de sua fundação nessa região descente dos tabajara que subiam pelo rio São Domingos (Rio Paraíba) iam de encontro com os cariris de Pilar e Itabaiana.
O Engenho Itapuá foi visitado pela comitiva de Dom Pedro II (quando em visita ao Pilar) em 1859, é um dos engenhos mais antigo da várzea do rio Paraíba, que despontou o coronelismo no período da velha república e foi celeiro da escravidão seu dono Coronel Ursulino.
ENGENHO LAGOA PRETA
A origem do nome deu-se de uma lagoa de água muito turva que tinha por trás do engenho, que com o alargamento do rio Paraíba essa lagoa já não existe a muito tempo. O Engenho Lagoa Preta não se sabe exatamente a data de sua fundação (sua terra serviu de passagem) quando a comitiva de Dom Pedro II, quando em (visita ao Pilar), mas esse engenho foi comprado por uma família de sertanejo bastante conceituada no sertão da Paraíba, que resolveu sair de suas terras para comprar um engenho mais próximo do litoral onde oferecia melhores condições de escoar a sua produção de suas lavouras que eram grandes plantadores de frutas e cana-de-açúcar, e por ser mais fácil o acesso ao Porto da Capitania.
ENGENHO OITEIRO
Em meado do século XVI era um engenho de fabricar açúcar e nas suas imediações estabelecida uma aldeia de índios Cariris, tendo o seu chefe o nome de Pedro Valcasser. Situado na transição para o Agreste, possui engenhos de cana e fazenda de criação.
O Engenho Outeiro em tupi guarani significa “uma colina, pequena elevação de terra.” Seu principal dono foram o casal (1º Casamento) Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo e Luzia Lins Cavalcanti de Albuquerque Vieira de Melo (ela descendente de Engenho Novo) desse casal dessa união nasceu um único filho Gilberto Lins Cavalcanti de Albuquerque. Do 2º Casamento de Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo com Emilia Augusta Lins Vieira de Albuquerque, nasceram os filhos: Henrique Vieira de Melo (casou com Clóris Monteiro Vieira no ano de 1950), Joaquim Bezerra de Melo, Maria Augusta Vieira de Albuquerque Melo, Estelita Bezerra de Melo, Angelita Bezerra de Melo e Ester Bezerra de Melo.
ENGENHO NOVO
O principal dono foi o casal Joaquim Francisco Lins (Quina) e Maria Álvares de Carvalho César (Sinhazinha),irmã de Janoca de Corredor (Joana), dessa união nasceram os filhos : Antonia Cavalcanti Lins, Alice Cavalcanti Lins, Abílio Cavalcanti Lins e Luzia Cavalcanti Lins (do 1ºCasamento de Lourenço Bezerra de Outeiro).
Esse Engenho que também foi da linhagem do Senhor Antonio Augusto Lins, que herdou da família de Joaquim Francisco (Quinca) por ter casado com uma das suas filhas, o engenho funcionou até os anos 70 onde encerrou as atividades de fabrico do açucar e aguardente, o Engenho foi comprado pelo Senhor Ribeiro Coutinho e depois o Engenho passou para os herdeiros ficando uma parte com o Senhor José de Painha como era conhecido e outra com Maria Helena que era casada com o Doutor João Crisostene onde mantinham um casamento só de aparência e tinham um casal de filhos.
ENGENHO MARAVALHA
O nome Maravalha, significa” Gravetos para fogo; acendalhas”. Os primeiros donos deste Engenho Maravalha foram: João Lins Cavalcanti e Luzia Lins da Veiga Pessoa, da união desse casal nasceram os seguintes filhos: Emilia Augusta Lins Vieira de Melo (mãe de seu Lola), Ana Adelaide Lins V.Cavalcanti, Henrique Lins Cavalcanti (que mudou para Minas Gerais, tomar conta de uma fazenda), Alice Lins V. Cavalcanti, Gentil Lins , Rubens Lins Cavalcanti (pai de Dona Montinha de Corredor), Cynthia Lins Cavalcanti (casou-se com filho de Taipu) e Maria da Assunção. Não se sabe a data exata de sua fundação, mas foi feito de material não muito resistente devido a dificuldades de tijolos de fabricação caseira que ainda não dispunha no Engenho, por isso, a casa Grande já não existe devido a fragilidade da construção.
ENGENHO TAIPU
O nome Taipú originou-se de uma tribo muito feroz que habitou a região chamados Tapuias os Potiguares habitou até a altura de Espírito Santo indo até serra da Raiz.a partir daí até Serra da Borborema ficavam os cariris acima daí os ferozes Tapuias.
Os Taipuzeiros como era conhecido por toda região da várzea do Paraíba, por mais de um século eles imperaram as várzea do Rio Paraíba (antes São Domingos). A vinda de Pernambuco no inicio do século passado logo após a Proclamação da República, os Lins,ou melhor os Taipuzeiros,nome advindo do engenho Taipú,um dos inúmeros Bangüês da família, foram senhores de Baraço e cutelo na região onde predominava a cana flor de Cuba até a revolução de 1930. De Pilar até ás várzeas do Rio Goiana, para o sul,subindo e seguindo até o leste, até João Pessoa,mandavam os Taipuzeiros. Não havia festa política ou religiosa sem a ordem desse puséramos. Até as arvores,cercas e porteiras dos engenhos dos Taipuzeiros eram sagradas.(terra em dois estados.
ENGENHO CORREDOR
Sendo esse Engenho Corredor o pai de todos os engenhos da várzea existentes, era um engenho que predominavam muitos escravos, dos quais eram bem tratados e gostavam muito do seu Senhor, chegando inclusive de escrava morrerem até com mais de cem anos sem ser ali maltratados, nas feiras os escravos pediam para que fossem comprados pelo dono desse engenho por que sabiam que ali não eram maltratados. As terras desse engenho se localizada na sua maior parte no município de São Miguel de Taipu, daí portanto por ser tão familiar em nossas terras, temos a graça de termos José Lins do Rego como nosso conterrâneo.
8.ROTEIRO TURISTICO RELIGIOSOS
A Pequena Igreja do Engenho Itaipu, onde deu origem ao nome da cidade, sendo o Santo São Miguel do dessa Igreja para a Igreja Matriz, por ser de família católica muito fervorosa, que não perdia uma missão ou missão como era chamada antigamente. Hoje ainda é rezada missa nessa igreja pelo Padre da Matriz de São Miguel durante o ano inteiro.
A Capela da Matinha foi de origem de um cemitério do Engenho Outeiro, que depois que foi construído o cemitério da cidade este foi desativado tendo o engenho enviados seus mortos para o cemitério da Cidade.
A Capela da Cruz da Moça foi em decorrência de um acidente de carro (essa moça caiu de um caminhão) ocorrida no início da construção da estrada, que as pessoas fazem visitas e acende velas todos os anos para agradecer alguma benção recebida.
A Capela da fazenda Santa Lucia foi construída ali a pedido dos familiares de “Vieirinha” onde era realizada o preparo das crianças para a crisma na Igreja do Engenho Itapuá.
Igreja de Nossa Senhora das Angustia
Jazigo com os restos mortais de Maria Lins (Maria Menina) de Itapuá
Com data de nascimento 1881 e falecimento 1965
Igreja da Fazenda Santa Lúcia
Esta Igreja foi construída de uma reprica de uma Igreja francesa por Vieirinha em homenagem a um de seus filhos que tinha sido vitima de acidente e que se recuperou de forma surpreendente e para agradecer a graça construiu essa pequena igreja para que os fieis fizesse ali as suas preces.
Hoje esse local serve de uma peque sala de aula para os alunos do PETI no Município e não se sabe a data exata de sua construção.
A Igreja Matriz de São Miguel de Taipu foi construída no ano de 1875 em terra doada pela família de Luzia Lins de Albuquerque, proprietária de Maravalha, e tem como padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos e Padroeiro São Miguel (doado pela Senhora Joana Bezerra de Cavalcanti de Itaipu) no mês de Setembro e comemora-se também o São Sebastião no mês de Janeiro.
1ª Igreja Evangélica na cidade de São Miguel de Taipu
Igreja Assembléia de Deus
Na Cidade tem as seguintes Igrejas evangélicas: Assembléia de Deus, Congregação Batista Unidos do Brasil e na zona rural nas seguintes localidades: água Fria, Betel; Água Branca, Assembléia de Deus; João Pedro, Brasil para Cristo.
UM POUCO DA HISTÓRIA DE SEU POVO
O blog foi criado para divulgar ao mundo a historia do município de São Miguel de Taipu, no Estado da Paraiba,por ser pequeno mais é rico de história na varzea do Rio Paraiba e,que pela primeira vez, pode mostrar para o mundo os costumes do seu povo,contar a história de seus engenhos onde serviram de palco para filmes globais como: Fogo Morto, Menino de Engenho, Soledade e Um Cabra Marcado para Morrer, onde foram narrados o sofrimento de seu povo no inicio de sua formação, história de amor época da escravatura, falar do ciclo da cana-de-açucar nos engenhos no período do Brasil colonial,e a perseguição da Liga Camponesa aos agricultores e mostrar seus pontos turísticos e contar um pouco da cultura de seu povo a partir do século XXI.quarta-feira, 22 de setembro de 2010
MOMENTO POLITICO NA ELEIÇÃO 2010 EM SÃO MIGUEL DE TAIPU
Cássio Cunha Linha candidato a Senador em 2010 em Comisso em São Miguel de Taipu no dia 17/09/2010
Ricardo Coutinho candidato a Governador
em Comisso em São Miguel de Taipu no dia 17/09/2010
FAZENDA LAGOA PRETA
A origem do nome deu-se de uma lagoa de água muito turva que tinha por trás do engenho, que com o alargamento do rio Paraíba essa lagoa já não existe a muito tempo. O Engenho Lagoa Preta não se sabe exatamente a data de sua fundação (sua terra serviu de passagem) quando a comitiva de Dom Pedro II, quando em (visita ao Pilar), mas esse engenho foi comprado por uma família de sertanejo bastante conceituada no sertão da Paraíba, que resolveu sair de suas terras para comprar um engenho mais próximo do litoral onde oferecia melhores condições de escoar a sua produção de suas lavouras que eram grandes plantadores de frutas e cana-de-açúcar, e por ser mais fácil o acesso ao Porto da Capitania.
Não se tem certeza a quem pertencia as terras do Engenho. Ana Luis Vieira de Melo (Sinhá Nóbrega) e Dr. Francisco Gouveia de Nóbrega, seus filhos: Getúlio Gouveia Nóbrega, Francisco Gouveia Nóbrega Filho, Arnouh Gouveia Nóbrega, Carlos Gouveia Nóbrega, Alberto Gouveia de Nóbrega e Gilberto Gouveia de Nóbrega.
A origem do nome deu-se de uma lagoa de água muito turva que tinha por trás do engenho, que com o alargamento do rio Paraíba essa lagoa já não existe a muito tempo. O Engenho Lagoa Preta não se sabe exatamente a data de sua fundação (sua terra serviu de passagem) quando a comitiva de Dom Pedro II, quando em (visita ao Pilar), mas esse engenho foi comprado por uma família de sertanejo bastante conceituada no sertão da Paraíba, que resolveu sair de suas terras para comprar um engenho mais próximo do litoral onde oferecia melhores condições de escoar a sua produção de suas lavouras que eram grandes plantadores de frutas e cana-de-açúcar, e por ser mais fácil o acesso ao Porto da Capitania.
Não se tem certeza a quem pertencia as terras do Engenho. Ana Luis Vieira de Melo (Sinhá Nóbrega) e Dr. Francisco Gouveia de Nóbrega, seus filhos: Getúlio Gouveia Nóbrega, Francisco Gouveia Nóbrega Filho, Arnouh Gouveia Nóbrega, Carlos Gouveia Nóbrega, Alberto Gouveia de Nóbrega e Gilberto Gouveia de Nóbrega.
DADOS DO ENGENHO MARAVALHA
Casa Grande do Engenho Maravalha
O Coronel Gentil Lins foi o herdeiro do Engenho Maravalha tinha duas filhas: Judite Lins e Dona Cecília Lins, que com a morte dos pai lutaram bravamente para não perderem o engenho e suas terra, chegando inclusive a se entrincheirarem armadas de unhas e dentes para enfrentar os seus inimigos que queriam tomar o engenho, Judite casou-se com Abílio Costa e não tiveram filhos, tiveram um filho adotivo(Antonio) que era como era conhecido pelo apelido de Antonio Fon.
Nos fins dos anos 30, o Engenho Maravalha, entrou em decadência e em 1942, o engenho foi vendido a Lourenço Vieira de Albuquerque (Seu Lola) que era dono da Fazenda Beleza, por uma quantia de 200 mil réis vendida por dona
Cecília e vindo morar na cidade em uma casa construída de lado da Igreja Matriz.
O Engenho tinha deixado a pouco tempo de moer e de fabricar cachaça, o engenho estava em bagaços; seu Lola ajeitou e colocou novamente a funcionar, conta-se que no alambique ainda se encontrava uma grande quantidade de cachaça da muito boa.
SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA NO ANO DE 2010
Contato
Prefeito(a) eleito(a) em 2008 MARCILENE SALES DA COSTA
Partido PT
Telefone 83 6291078
Caracterização do Território
Área 63,6 km²
Densidade Demográfica 94,1 hab/km²
Altitude da Sede 45 m
Ano de Instalação 1961
Distância da Capital do Estado 55- Km
Microrregião Sapé
Mesorregião Mata Paraíbana
Demografia
Síntese Demográfica
1970 1980 1991 2000 2007
População Total 7.971 4.235 4.213 6.086 6.568
Masculina 3.927 2.070 2.117 3.095 3.260
Feminina 4.044 2.165 2.096 2.991 3.248
Urbana 1.335 2.010 2.531 2.741 2.898
Rural 6.636 2.225 1.682 3.345 3.670
Taxa de Urbanização 16,7% 47,5% 60,1% 45,0% 44,1%
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos, 1970, 1980, 1991, 2000 e estimativas de 2007.
Habitação
Indicadores de Habitação e Saneamento, 2000
Número Percentual
Domicílios partitulares permanentes 1.398 100,0 %
Com fossa séptica ou ligados à rede geral de esgoto 87 6,2 %
Ligados à rede geral de abastecimento de água 526 37,6 %
Com acesso ao serviço de coleta de lixo 631 45,1 %
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico, 2000.
Desenvolvimento Humano
Índice de Desenvolvimento Humano, 1970, 1980, 1991 e 2000
1970 1980 1991 2000
Índice de Desenvolvimento Humano 0,185 0,266 0,297 0,524
Educação 0,146 0,215 0,288 0,587
Longevidade 0,309 0,371 0,466 0,506
Renda 0,099 0,213 0,137 0,479
Fonte: PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Desenvolvimento Econômico
PIB e PIB per capita 2001 a 2005 (R$ de 2000)
2001 2002 2003 2004 2005
PIB (R$ mil) 15.607 11.774 9.171 9.638 9.208
PIB per Capita (R$) 2.560 1.883 1.450 1.505 1.400
Fonte: IpeaData
Composição Setorial do PIB 2001 a 2005
Setor 2001 2002 2003 2004 2005
Agropecuária 49,6 % 32,7 % 22,6 % 20,3 % 11,7 %
Indústria 7,9 % 7,6 % 7,7 % 9,1 % 8,6 %
Serviços 42,2 % 57,7 % 67,6 % 68,4 % 77,3 %
Fonte: IpeaData
Pessoal Ocupado de Empresas com CNPJ, por Setor de Atividade, 2005
Setor Pessoal Ocupado Percentual
Agropecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Pesca - - %
Indústria Extrativa, de Transformação e Construção - - %
Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água - - %
Comércio, Turismo, Alimentação, Transporte e Comunicação - - %
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social - - %
Educação, Saúde e Serviços Sociais - - %
Financeiras, Imobiliárias e Outros Serviços Prestados a Empresas - - %
Total - 100,0 %
Fonte: IBGE
Finanças Municipais
Despesas Correntes (reais), 2000 e 2005
2000 2005
Despesa Corrente 2.096.770 4.148.113
Despesa de Custeio 1.846.815 -
Pessoal Ativo 805.044 -
Despesas de Transferências Correntes 249.955 -
Pessoal Inativo 0 -
Fonte: Ministério da Fazenda - Secretaria do Tesouro Nacional.
Receitas Correntes (reais), 2000 e 2005
2000 2005
Receita Corrente 2.243.037 5.302.084
Receita Tributária 35.302 98.224
Impostos 35.302 -
IPTU 1.985 1.225
ISS 32.593 52.791
ITBI 724 5.875
Taxas 0 643
Receita Patrimonial 0 6.183
Receita Industrial 0 -
Receita de Serviços 0 -
Outras Receitas Correntes 8.828 16.757
Transferências Correntes 2.198.907 5.180.920
FPM 1.322.483 2.427.472
ICMS 239.589 -
IPVA 934 -
Fonte: Ministério da Fazenda - Secretária do Tesouro Nacional.
Indicadores de Finanças Municipais
2000 2005
FPM / Receita Corrente (%) 59,0 45,8
ICMS / Receita Corrente (%) 10,7 -
Receita Tributária / Receita Corrente (%) 1,6 1,9
Receita Corrente per Capita ( R$ ) 368,6 806,2
Grau de Inadimplência do IPTU 94 -
Gestão Urbana
Instrumentos de Gestão
Existência Ano de Elaboração
Plano Diretor não não existente
Plano Estratégico não não existente
Lei de Zoneamento não não existente
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 1999.
Conselhos Municipais
Existência Caráter Situação
Assistência e Ação Social sim Apenas consultivo Regulamentado e instalado
Criança e Adolescente - - -
Educação sim Deliberativo Regulamentado e instalado
Emprego e Trabalho - - -
Habitação - - -
Meio Ambiente - - -
Política Urbana - - -
Saúde sim Deliberativo Regulamentado e instalado
Transportes - - -
Turismo - - -
Fonte Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 1999.
Saúde
Rede Hospitalar e Ambulatorial (SUS), 2000
Tipo de Unidade Número
Hospitais 0
Unidades de Atendimento Médico 3
Fonte: Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS).
Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos)
1970 1980 1991 2000
Taxa 244,3 205,4 151,6
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos de 1970, 1980 e 1991.
Educação
Taxa de Analfabetismo
1970 1980 1991 2000
Taxa(%) 79,0 70,0 60,8 46,4
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000.
Número de Estabelecimentos por Nível de Ensino, 1998
Nível de Ensino Municipal Estadual Federal Particular Total
Ensino Fundamental 12 2 0 0 14
Ensino Médio 0 0 0 0 0
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Ministério da Educação (INEP/MEC) - Censo Escolar, 1998.
Número de Matrículas por Nível de Ensino, 2000
Nível de Ensino Total
Ensino Fundamental 1.819
Ensino Médio 0
Ensino Especial 0
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Ministério da Educação (INEP/MEC) - Censo Escolar, 2000.
Renda
Indicadores de Renda, 1970, 1980 e 1991
1970 1980 1991 2000
Renda Familiar per capita Média (salários mínimos de 1991) 0,18 0,33 0,23 -
Percentual de Pobres (%) 97,7 83,7 93,4 73,6
Fonte: PNUD/IPEA/FJP - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 1998.
Prefeito(a) eleito(a) em 2008 MARCILENE SALES DA COSTA
Partido PT
Telefone 83 6291078
Caracterização do Território
Área 63,6 km²
Densidade Demográfica 94,1 hab/km²
Altitude da Sede 45 m
Ano de Instalação 1961
Distância da Capital do Estado 55- Km
Microrregião Sapé
Mesorregião Mata Paraíbana
Demografia
Síntese Demográfica
1970 1980 1991 2000 2007
População Total 7.971 4.235 4.213 6.086 6.568
Masculina 3.927 2.070 2.117 3.095 3.260
Feminina 4.044 2.165 2.096 2.991 3.248
Urbana 1.335 2.010 2.531 2.741 2.898
Rural 6.636 2.225 1.682 3.345 3.670
Taxa de Urbanização 16,7% 47,5% 60,1% 45,0% 44,1%
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos, 1970, 1980, 1991, 2000 e estimativas de 2007.
Habitação
Indicadores de Habitação e Saneamento, 2000
Número Percentual
Domicílios partitulares permanentes 1.398 100,0 %
Com fossa séptica ou ligados à rede geral de esgoto 87 6,2 %
Ligados à rede geral de abastecimento de água 526 37,6 %
Com acesso ao serviço de coleta de lixo 631 45,1 %
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico, 2000.
Desenvolvimento Humano
Índice de Desenvolvimento Humano, 1970, 1980, 1991 e 2000
1970 1980 1991 2000
Índice de Desenvolvimento Humano 0,185 0,266 0,297 0,524
Educação 0,146 0,215 0,288 0,587
Longevidade 0,309 0,371 0,466 0,506
Renda 0,099 0,213 0,137 0,479
Fonte: PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Desenvolvimento Econômico
PIB e PIB per capita 2001 a 2005 (R$ de 2000)
2001 2002 2003 2004 2005
PIB (R$ mil) 15.607 11.774 9.171 9.638 9.208
PIB per Capita (R$) 2.560 1.883 1.450 1.505 1.400
Fonte: IpeaData
Composição Setorial do PIB 2001 a 2005
Setor 2001 2002 2003 2004 2005
Agropecuária 49,6 % 32,7 % 22,6 % 20,3 % 11,7 %
Indústria 7,9 % 7,6 % 7,7 % 9,1 % 8,6 %
Serviços 42,2 % 57,7 % 67,6 % 68,4 % 77,3 %
Fonte: IpeaData
Pessoal Ocupado de Empresas com CNPJ, por Setor de Atividade, 2005
Setor Pessoal Ocupado Percentual
Agropecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Pesca - - %
Indústria Extrativa, de Transformação e Construção - - %
Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água - - %
Comércio, Turismo, Alimentação, Transporte e Comunicação - - %
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social - - %
Educação, Saúde e Serviços Sociais - - %
Financeiras, Imobiliárias e Outros Serviços Prestados a Empresas - - %
Total - 100,0 %
Fonte: IBGE
Finanças Municipais
Despesas Correntes (reais), 2000 e 2005
2000 2005
Despesa Corrente 2.096.770 4.148.113
Despesa de Custeio 1.846.815 -
Pessoal Ativo 805.044 -
Despesas de Transferências Correntes 249.955 -
Pessoal Inativo 0 -
Fonte: Ministério da Fazenda - Secretaria do Tesouro Nacional.
Receitas Correntes (reais), 2000 e 2005
2000 2005
Receita Corrente 2.243.037 5.302.084
Receita Tributária 35.302 98.224
Impostos 35.302 -
IPTU 1.985 1.225
ISS 32.593 52.791
ITBI 724 5.875
Taxas 0 643
Receita Patrimonial 0 6.183
Receita Industrial 0 -
Receita de Serviços 0 -
Outras Receitas Correntes 8.828 16.757
Transferências Correntes 2.198.907 5.180.920
FPM 1.322.483 2.427.472
ICMS 239.589 -
IPVA 934 -
Fonte: Ministério da Fazenda - Secretária do Tesouro Nacional.
Indicadores de Finanças Municipais
2000 2005
FPM / Receita Corrente (%) 59,0 45,8
ICMS / Receita Corrente (%) 10,7 -
Receita Tributária / Receita Corrente (%) 1,6 1,9
Receita Corrente per Capita ( R$ ) 368,6 806,2
Grau de Inadimplência do IPTU 94 -
Gestão Urbana
Instrumentos de Gestão
Existência Ano de Elaboração
Plano Diretor não não existente
Plano Estratégico não não existente
Lei de Zoneamento não não existente
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 1999.
Conselhos Municipais
Existência Caráter Situação
Assistência e Ação Social sim Apenas consultivo Regulamentado e instalado
Criança e Adolescente - - -
Educação sim Deliberativo Regulamentado e instalado
Emprego e Trabalho - - -
Habitação - - -
Meio Ambiente - - -
Política Urbana - - -
Saúde sim Deliberativo Regulamentado e instalado
Transportes - - -
Turismo - - -
Fonte Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 1999.
Saúde
Rede Hospitalar e Ambulatorial (SUS), 2000
Tipo de Unidade Número
Hospitais 0
Unidades de Atendimento Médico 3
Fonte: Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS).
Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos)
1970 1980 1991 2000
Taxa 244,3 205,4 151,6
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos de 1970, 1980 e 1991.
Educação
Taxa de Analfabetismo
1970 1980 1991 2000
Taxa(%) 79,0 70,0 60,8 46,4
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000.
Número de Estabelecimentos por Nível de Ensino, 1998
Nível de Ensino Municipal Estadual Federal Particular Total
Ensino Fundamental 12 2 0 0 14
Ensino Médio 0 0 0 0 0
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Ministério da Educação (INEP/MEC) - Censo Escolar, 1998.
Número de Matrículas por Nível de Ensino, 2000
Nível de Ensino Total
Ensino Fundamental 1.819
Ensino Médio 0
Ensino Especial 0
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Ministério da Educação (INEP/MEC) - Censo Escolar, 2000.
Renda
Indicadores de Renda, 1970, 1980 e 1991
1970 1980 1991 2000
Renda Familiar per capita Média (salários mínimos de 1991) 0,18 0,33 0,23 -
Percentual de Pobres (%) 97,7 83,7 93,4 73,6
Fonte: PNUD/IPEA/FJP - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 1998.
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