MEMORIAL
DE VILA À CIDADE
SÃO MIGUEL DE TAIPU
– PARAIBA
DE VILA A DISTRITO
No
inicio de seu povoamento aconteceu por volta do final do século XVII
no domínio holandeses, quando a expansão das fazendas de gado se
estendia por todo litoral e o Rio São Domingos (atual Rio Paraíba)
foram expandindo em seu segmento rumo ao sertão, a criação de um
núcleo habitacional foi surgindo na curva deste rio a altura do
engenho Itaipu onde as missões tinham um ponto como marco e no ano
de 1881 a vila já estava formada com poucos menos de 30 casas de
taipa cobertas de palha ou capim eram pequenos agricultores que iam
chegando e conseguia um lote de terra para fazer uma humilde casinha
de taipu tendo em vista que a igreja católica delimitava seu
perímetro urbano. A principal cultura da época sempre foi a cultura
da fava, feijão, milhos, macaxeira. A cultura da cana-de-açucar e
do algodão pertencia aos latifundiários que plantava em grande
escala.
O
núcleo habitacional passou a denominar-se de Vila São Miguel com
os números de vários engenhos próximo a esse núcleo favoreceu o
crescimento do povoado que foi transformado em Vila pertencente ao
município Maguary (atual Cruz do Espirito Santo), com o surgimento
do povoado a as missões vindo ao engenho Taipu a arquidiocese
analisou e viu que ali seria levantado uma grande igreja que
posteriormente viesse virar cidade, e assim a igreja Católica foi
levantada sendo inaugurada em 1875, com projeção o povoado virou
vila e de vila virou Distrito de Cruz do Espirito Santo, em 7 de
janeiro de 1949, Lei nº 318. E o Distrito foi crescendo em ritmo
muito lento e passaram-se 87 anos e finalmente os administradores
começaram a olhar melhor para esse lugar e foi o prefeito Pereira
Gomes o único que investiu e fez algumas coisa por São Miguel
construiu o Posto de Saúde, uma Caixa d.água, uma Delegacia, Um
gabinete dentário e um Clube Recreativo prosseguindo daí a formação
da cidade.
FUNDAÇÃO DA CIDADE
Governador Pedro
Gondim Moreno, assinando a Lei nº 14 ,
criando o Município de São Miguel de Taipu em 04 de novembro de
1961
A emancipação
política de São Miguel de Taipu, ocorreu no dia 22 de dezembro de 1961. Lei Estadual nº 2267.
RELEVO
Rio
Paraíba corta o município em toda sua extensão
Vista do Rio Paraíba
e as principais cidades ribeirinhas
O
Parahyba do Norte o mais importante, não somente pela extensão do
seu curso como também por serem todas as suas águas do território
do Estado. Nasce na serra de Jabitacá, na comarca do Monteiro, com o
nome de rio do Meio, por correr entre dos desigual força, o da Serra
á direita e o Sucurú á esquerda. Depois de banhara vila do
Monteiro, recebe perto da povoação de Santa Anna do Congo esses dos
rios, e dai em diante é conhecido vulgarmente pelo seu verdadeiro
nome. Banha depois a povoação de Caraúbas, passa a uma légua de
distancia da vila de Cabaceiras, e quatro léguas mais abaixo corta a
serra de Carnoyó, na povoação de Boqueirão, Em seguida banha
sucessivamente as seguintes villas e povoações : Bodocongó,
Natuba, Guapaba, Dois Riachos, Salgado, Guarita, Itabayanna, Pilar,
Itaipú, Espirito-Santo, Batalha Santa Rita, Parahyba (capital) e
Cabedelo em Cabedelo.
CRIAÇÃO
DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DE TAIPU
Imagem
de agricultor nos anos 60
, mostra que as principais rua da cidade ainda era de terra batida e
as casas eram distantes uma das outras de barros batido e coberta de
palha não existia calçamento.
A cidade de São
Miguel de Taipu foi criada pela Lei nº 14 de 4
de novembro de 1961 e instalação definitiva pela Lei Estadual nº
2267 de 22 de dezembro de 1962, contava nessa época com
pouco menos de 100 casas habitacionais e uma população de
aproximadamente 2000 habitantes, em sua maioria como sempre é
proveniente na zona rural onde se concentra o maior número de
habitantes.
Criado o município
e já na categoria de cidade em 4 de novembro de 1961, é empossado o
primeiro prefeito Constitucional e a primeira Câmara de vereadores :
Bartolomeu Lins Vieira, filho do engenho Taipu. O principal feito de
sua administração foi a instalação de rede de energia elétrica
de Paulo Afonso com o auxilio do Governo Federal.
O município
empossou quatro anos depois o seu segundo Prefeito eleito pelo voto
do povo em 30 de dezembro de 1966 o Senhor Francisco Fernandes de
Souza, o seu principal feito foi o calçamento da cidade, a calçada
da igreja e construiu o matadouro público. Construiu o muro do
Cemitério e colocou uma máquina para perfurar poço de água doce
para servir a população.
O primeiro Médico
do Posto de Saúde de São Miguel de Taipu foi Dr. Manoel Alves da
Silva e o Dentista o Sr. Evaldo Vieira César. E Maria das Neves
Caetano foi a Enfermeira entre outras.
A Câmara de
Veredores o seu presidente foi o vereador Orlando Arcanjos dos Santos
e o primeiro Agente de Correios na cidade foi o Sr. Antonio Bonifácio
de Albuquerque.
Igreja Matriz Nossa
Senhora Rainha dos Anjos, fundada no ano de 1875 é o único
monumento no município construída em Estilo Barroco
Nos
primeiros momentos de povoação (1745), conhecida por São Miguel
sobrevivia em condições precária, com casas rústicas coberta de
palha de cana de açúcar com paredes de barros eram precisamente de
10 a 15 casinhas e passou a condição de Vila (1949) com
aproximadamente umas 50 casas, O dono do Engenho Oiteiro Augusto
Vieira, mandou construir uma rua inteira, ele via que a vila começava
a prosperar e resolveu construir as suas primeiras casas de tijolos
formando o centro da vila em frente a igreja.
São
Miguel de Taipu, a população se mostrou tradicionalmente Católica,
com a catequização de nossos nativos pelos Jesuítas que chegaram a
região, a Igreja Matriz foi concluída pelo Vigário Antônio
Rodrigues (1875), que também rezava missas nas Paróquias do Pilar e
de Cruz de Espírito Santo da qual pertencia, desde a sua fundação
os padres que por aqui passavam tinham residência fixa em Cruz do
Espírito Santo (1875 a 1930) .
A
Igreja Matriz de São Miguel de Taipu foi construída no ano de 1875
em terra doada pela senhora Luzia Lins de Albuquerque, proprietária
de Maravalha, e tem como padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos e
Padroeiro São Migue
l
(doado pela Senhora Joana Bezerra de Cavalcanti de Itaipu) no mês de
Setembro e comemora-se também o São Sebastião no mês de Janeiro.
A igreja do Engenho Taipu era um marco na história da fundação do
Município, a igreja do engenho Taipu recebia as missões onde se
realizava todos os anos batismo de filhos de escravos.
Engenhos
nas terras do Município
Os engenhos que hoje se encontram dentro dos limites do Municípios de São Miguel de Taipu, tiveram suas construções no período colonial, de domínio holandeses na Paraíba, por ser perto de um rio os engenhos foram construídos pelo favorecimento de trabalharem a força de moinho de água que subiam em direção ao sertão depois de sua emancipação foi feita a divisão do desmembramento do município de Cruz do Espirito Santo, os engenhos ficaram dentro do perímetro por onde sempre se imaginou.
Em
1634, quando os Hollandezes ocuparam a Paraíba encontrarão os
seguintes engenhos já em funcionamento: S. Thiago Maior, de André
Dias de Figueiredo (*); Santa Lúcia, engenho d'agua, que pertenceu á
João de Souto; Santo Antônio, meia légua além; Espirito Santo;
Guadalupe (?), de Manoel Correia Pastano; Itapuá e Itaipú, que era
o mais afastado.(Irineu Jófily- 1861)
Engenho Taipu
Os principais dono
do Engenho Itaipu foram o casal : José Lins Cavalcanti de
Albuquerque (apelido seu NUM) e Dona Joana Bezerra Cavalcanti, dessa
união nasceram os seguintes filho: Dr. João Lins Cavalcanti de
Albuquerque (Engenho Corredor), Joana Albuquerque Bezerra Cavalcanti;
Luzia Lins Albuquerque, Ana Lins Cavalcanti de Albuquerque, Bernarda
Lins Cavalcanti de Albuquerque, Maria Lins de Albuquerque, Antonia do
Monte Cavalcanti Lins e Dr. Francisco Lins Cavalcanti de Albuquerque.
Depois esse engenho
chegou a mãos de seu “Memeu” pais de Bartolomeu Lins que foi o
primeiro Prefeito da Cidade de São Miguel de Taipu, e eram seus
irmãos: Baltazar Lins, Arnaud Lins, Jozé Lins e Agenor Lins.
O Engenho Itaipu
como Itapuá são os dois egenhos mais velhos dentro das terras de
São Miguel tem uma data precisa de quando ocorreu a sua fundação,
o nome também tem histórico indígena devidos ser muito grande a
influências de tribos indígenas na região e os (Tapuias) inspirou
alguns nome de engenhos na região, esse engenho também foi visitado
pela comitiva do Imperador Dom Pedro II em 1859, nessa época não se
s não se tem data precisa de sua fundação, sabe o certo se era
realmente seu “ NUM” o primeiro dono, mais o engenho tinham um
grande número de escravos o que dar ao entender que a sua fundação
data dos anos de 1700 já que sua igreja recebia as missões já em
1745, e que também os donos eram conhecido como carrasco que por
qualquer motivo banal estava jogando escravo na fornalha,
principalmente os mais velhos que não mais prestava para o serviços
braçal do engenho e o dono não admitia dar comida sem que esse
senhor velho pudesse retribuir com o seu trabalho.
Na Capitania da Paraíba, as paroquias em ordem de fundação, e seus respectivos oragos são os seguintes. Capital consagrou-se Nossa Senhora das Neves (1586); em Mamanguape, São Pedro e São Paulo (16300; em São Miguel de Taipu, Nossa Senhora Rainha dos Anjos (1745); em Alhandra, Nossa Senhora da Assunção (1758); na Baía da Traição, São Miguel (1762); em Pilar, Nossa Senhora do Pilar (1765), em Conde, Nossa Senhora da Conceição (1768); em Livramento, Nossa Senhora do Livramento (1813); em Santa Rita, Santa Rita (1839); Ingá, Nossa Senhora da Conceição (1840); Gurinhém, Nossa Senhora da Conceição (1873) e em Mogeiro, Nossa Senhora da Conceição (1874).
A paróquia
Principal Nossa Senhora das Neves, localizada na capital província,
atendia toda população litorânea, que se estendia por cerca de
léguas (82,5 km). Em 1774, essas freguesias tinham o seguinte
limites: “Confinava ao poente” com o engenho Taipu; ao sul com a
vila do Conde,e, ao norte com a de Mamanguape e Cabedelo.
ENGENHO
ITAPUÁ
O
Engenho Itapuá está localizado a pouco menos de 1 Km da BR 230 e a
5 Km da sede da cidade seguindo pela vargem do Rio Paraíba tinha uma
número grande de escravos, fundado sobre o domínio Holandes.
Esse Engenho
pertenceu ao Major Ursulino que martirizava com toda sorte de
castigos os seus escravos mais morreu de forma trágica.
.
O engenho foi
colocado a venda sempre comprado pelo senhor Senhor José Lins
Cavalcanti de Albuquerque (Bubu de Corredor).
Maria Lins, herdeira
do Engenho Itapuá
O engenho Itapuá
foi doado a sua filha Maria Cavalcanti Lins (Maria Menina) como
presente de casamento, José Lins Cavalcanti era dono de 7 engenhos
na várzea do Rio paraíba e cada filho que casava doava um emgenho
como presente de casamento com Henrique Vieira Dàlbuquerque Melo.
Maria Lins seu filho Henrique Vieira de Melo (Vieirinha) foi prefeito
da cidade de São Miguel de Taipu de desenvolveu seu trabalho voltado
para os menos favorecidos os agricultores do município.
Maria Lins Vieira
de Melo nascida no ano 1881 e falecida no ano 1965, (Maria menina)
como era conhecida, viveu 84 anos e esposo nascido aos 25 de março
de 1885 e falecido em 21 de junho de 1926, viveu apenas 41 anos,
Maria Lins e ainda tinha como filhos: Antonio Vieira de Albuquerque e
Lourenço Bezerra de Albuquerque. Seus restos mortais encontra-se na
leito da igreja Nossa senhora das Angustia ainda nas ruinas do
Engenho Itapuá.Esse engenho serviu de cenários para vários filmes
de romance nacional tais como: Menino de Engenho, Fogo Morto e
Soledade. . .
ENGENHO
LAGOA PRETA
O Engenho Lagoa
Preta pertencente a família Nobrega, descente de sertanejo, que se
instalaram mais próximo do litoral sendo Ana Luis Vieira de Melo
(Sinhá Nóbrega) e Dr. Francisco Gouveia de Nóbrega seus principais
herdeiros que tiveram os seguintes filhos: Getúlio Gouveia Nóbrega,
Francisco Gouveia Nóbrega Filho, Arnouh Gouveia Nóbrega, Carlos
Gouveia Nóbrega, Alberto Gouveia de Nóbrega e Gilberto Gouveia de
Nóbrega. .
Gilberto Gouveia de
Nóbrega Filho, nunca casou, mais teve um casal de filho com a
empregada da casa, Maria da Paz, filha de dona Maria Lucas, moradora
do engenho. Gildo Nobrega (popular Bebeto) morreu ainda jovem de
morte trágica foi assassinado pelo filho de um de seus moradores,
depois daí as terras dos Nobregas foram arrendada ao Agropecuarista
Marcos Baracuy, esse se desfazendo do negócio foi vendida em partes
seu comprador foi o Pernambucano o Agropecuarista Ércias Barbosa de
Menezes e por último ao empresário Negro do Bemais.
ENGENHO
NOVO
O
principal dono foi o casal Joaquim Francisco Lins (Quina) e Maria
Álvares de Carvalho César (Sinhazinha),irmã de Janoca de Corredor
(Joana), dessa união nasceram os filhos : Antonia Cavalcanti Lins,
Alice Cavalcanti Lins, Abílio Cavalcanti Lins e Luzia Cavalcanti
Lins (do 1º Casamento de Lourenço Bezerra de Outeiro).
.
Esse
Engenho que também foi da linhagem do Senhor Antonio Augusto Lins,
que herdou da família de Joaquim Francisco (Quinca) por ter casado
com uma das suas filhas, o engenho funcionou até os anos 70 onde
encerrou as atividades de fabrico do açúcar e aguardente, No
engenho comprava-se Algodão e “Yayá Velha” tinha um Tear onde
fazia as próprias roupas das escrava do Engenho, esse engenho foi
comprado pela família dos Ribeiro Coutinho e depois o Engenho passou
para os seus herdeiros ficando uma parte com o Senhor José de
“Painha” como era conhecido e outra com Maria Helena que era
casada com o Doutor João Crisostene.
.
Em 1911 o engenho
teve a visita histórica com os líderes policias da Paraíba na
velha República, como Pedro Bezerra (Monteiro), Coronel José
Pereira (Princesa) Inocêncio Pereira (cunhado do Coronel José
Pereira), Matias Rolim( Cajazeira) Oscar Soares (tio do comediante Jô
Soares e Celso Rolim(Sousa), também visitavam constantemente o nosso
Engenho Novo.
José Galdêncio
(Campina Grande), Sólon de Lucena(Bananeiras). Era presidente da
Paraíba no período de 1920 a 1924, João Suassuna de Catolé do
Rocha também visitou o Engenho Novo quando governador e o presidente
da Paraíba de 1924 a 1928, sendo seu sucessor em seguida o Sr .
Miguel Satiro de Patos também teve passagem no Engenho Novo, todos
esses políticos famosos visitavam nossos engenhos como também o
Outeiro sem que ninguém fizesse o seu registro.
ENGENHO
MARAVALHA
“O
nome Maravalha, significa” Gravetos para fogo; acendalhas”. Os
primeiros donos deste Engenho Maravalha foram: João Lins Cavalcanti
e Luzia Lins da Veiga Pessoa, da união desse casal nasceram os
seguintes filhos: Emília Augusta Lins Vieira de Melo (mãe de seu
Lola), Ana Adelaide Lins V. Cavalcanti, Henrique Lins Cavalcanti (que
mudou para Minas Gerais, tomar conta de uma fazenda não mais
retornando), Alice Lins V. Cavalcanti, Gentil Lins, Rubens Lins
Cavalcanti (pai de Dona Montinha de Corredor), Cynthia Lins
Cavalcanti (casou-se com filho de Taipu) e Maria da Assunção. Não
se sabe a data exata de sua fundação, mas foi feito de material não
muito resistente devido a dificuldades de tijolos de fabricação
caseira que ainda não dispunha no Engenho, por isso, a casa Grande
já não existe devido a fragilidade da construção.
Nos fins dos anos
30, o Engenho Maravalha, entrou em decadência e em 1942, o engenho
foi vendido a Lourenço Vieira de Albuquerque (Seu Lola) que era dono
da Fazenda Beleza, por uma quantia de 200 mil réis vendida por dona
Cecília.
O
Engenho já no fim da moagem seu Lola passou a residir com sua
esposa Francisca Marinho Falcão (dona Bebé) e tinha como
cozinheiro o senhor Antonio Vitor, o engenho era visitados pelas
família dos parentes dos engenhos vizinhos por que dona “Bebé”
trazia noticias e contava as novidades da capital. Seu Lola era muito
ajudador do povo de São Miguel de Taipu, chegando inclusive a
colocar uma Chafariz próximo da rua para favorecer a população
carente que sofria com a falta dágua foi um grande gesto por sua
parte, anos depois já morando na capital vinha a fazenda em visita,
sua filha Maria Emília engressou na política da cidade e foi
eleita vice prefeita ao lado de José Pereira de Queiroz Prefeito. E
foi dentro de suas terras que a cidade sempre cresceu.
ENGENHO OITEIRO
O
Engenho Oiteiro foi fundado precisamente no século XVII, foi
visitado pela comitiva de Dom Pedro II em 1859. O Engenho Oiteiro
desde sua fundação que era conhecido como sendo o engenho mais rico
da região devidos os empreendimentos de seus donos, seja no fabrico
de açúcar, na fabricação de cachaça e fubá era sempre a mais
procurada pelos donos de armazém da região, sendo suas terras uma
das maiores da redondeza tinha o privilégio de ter dentro uma
estação ferroviária na localidade de Coitezeira que lhe serviu por
muitos anos para a escoação da produção do açúcar e de outros
produtos, o transporte era feito de carro de boi e nas mulas até o
outro lado do rio deixando na estação.
.
O Engenho Oiteiro tornou-se conhecido em todo Estado da
Paraíba e a nível Nacional por ser o único do Estado do Nordeste
que tinha uma Maternidade de Inseminação artificial que serviu de
celeiro de visitação de vários estudantes de medicina veterinária
do Brasil e de alguns país como; Estados Unidos e Japão, que vinam
até aqui conhecer a técnica de inseminação e reprodução de
espécie bovina que era novidade na área da medicina no Brasil e que
seu boi nelore encantava nas exposição que participava .
.
Seu fundador, Lourenço Vieira de Albuquerque Melo, trouxe, da França, a planta da casa grande que ainda continua linda realçando seu esplendor e o tempo não degasta.
Seu fundador, Lourenço Vieira de Albuquerque Melo, trouxe, da França, a planta da casa grande que ainda continua linda realçando seu esplendor e o tempo não degasta.
Por
está situado do no baixo Paraíba e de fácil acesso, a uma
distância de 66 Km de João Pessoa a capital, já serviu de
cenários de filmes onde os romancistas, poetas, roteiristas de
cinema e cinegrafistas e escritores, se inspiram para elaborar
livros, filmes, ensaios fotográficos. Isto por que, na área urbana
deste pequeno rincão paraibano, está encravado o Engenho Outeiro,
internacionalmente conhecido por servir de roteiro para filmes de
reconhecida fama tais como: Menino de Engenho, A Bagaceira (Soledade
) e Fogo Morto com os atores globais.
. O próprio Zé Lins do Rego, escritor paraibano
conhecido em todo mundo, visitou esta propriedade algumas vezes e até
escreveu sobre ela em suas crônicas, livros e cartas.
Com o respaldo de visitante tão famoso assim, o Engenho Oiteiro já completou muitos anos de existência e, hoje, é um dos marcos do apogeu financeiro desta região do Várzea do Paraíba, que viveu sua idade de ouro, num período de mais de três séculos.
Com o respaldo de visitante tão famoso assim, o Engenho Oiteiro já completou muitos anos de existência e, hoje, é um dos marcos do apogeu financeiro desta região do Várzea do Paraíba, que viveu sua idade de ouro, num período de mais de três séculos.
JOSÉ LINS DO RÊGO
José Lins do Rêgo
nasceu em 3 de julho de 1901 no engenho Corredor ainda muito pequeno
foi morar com os pais no engenho do avô materno, ele era filho de
uma tradicional família da oligarquia do Nordeste açucareiro,
começou seus estudos no Município de Itabaiana, com 18 anos
ingressou na faculdade de Direito no Recife-PE.
A influência do
Nome de José Lins do Rêgo no município é de grande importância
para a cultura do Município, foi no Engenho Itapuá que sua tia
recebeu logo após a morte prematura de sua mãe, passou a ser
cuidado por sua tia Maria Menina, foi colocado para estudar, foi no
engenho Itapuá que passou parte de sua infância era na estação
desse engenho que ele partia para Itabaiana para o Colégio de
Freira saindo dali o jovem Zé Lins para estudar no Recife já com 18
anos. No engenho Corredor de seu avô ele também passou parte da
infância, ele sempre estava dividido entre esses dois engenhos e
tinha um apelido carinhoso “Dedé do Rêgo”.
As
suas obras literárias mai importantes foram:
Menino
de Engenho, romance de 1932; Doidinho, romance de 1933; Banguê,
romance de 1934; O Moleque Ricardo, romance de 1934; Usina, romance
de 1936; Histórias da velha Totonha, Literatura Infantil de 1936;
Pureza, romance de 1937; Pedra Bonita, romance de 1938; Riacho Doce,
romance de 1939; Água Mãe, romance de 1941; Gordos e Magos, 1942;
Fogo Morto, romance de 1943; Pedro Américo, 1943; Poesia e Vida,
1945; Conferência do Prata, 1946; Euridice, romance de 1947; Homens
, Seres e Coisas, 1952; Cangaceiros, romance de 1953; A Casa e o
Homem, 1954; Roteiro de Israel, 1954; Meus Verdes Anos, memória,
1956; Presença do Nordeste na Literatura Brasileira, 1957; O Vulcão
e a Fonte, 1958.
E
José Lins do rego faleceu no dia 12 de setembro de 1957.
Vultos de nossa
História
Henrique Vieira de Albuquerque Melo assumiu a Prefeitura por ser o presidente da Câmara de Vereadores em consequência do afastamento do Prefeito Bartolomeu Lins Vieira de Melo
José Dionisio da
Silva foi Gestor no período de 1973 a 1976 foi seu Vice Prefeito
Paulo Cavalcante de Oliveira
Otávio Barreto
Silva foi Gestor no Período de 1983 a 1988 e foi seu Vice prefeito
Francisco Arcanjo dos Santos
Edgar de Lima
Fernandes foi Gestor no período de 1989 a 1991 foi seu vice Prefeiro
José Pereira de Queiroz, Edgar foi cassado dois anos depois de
impossado por improbabilidade administrativa.
José Pereira de
Queiroz foi gestor no período de 1993 a 1996 foi seu Vice Prefeito
Maria Emilia de Albuquerque Melo
Joaquim Gilberto
Soares foi Gestor de 1997 a 2000 foi seu Vice Prefeito Luiz do Carmo
Albuqurque e na segunda Gestão pelo Executivo no período de 2000 a
2004 foi Vice Prefeito Severino Bonifácio de Albuquerque.
MARCILENE SALES DA
COSTA
Foi gestora no
Período de 2005 a 2012 foi Vice Prefeito Antonio Oliveira da Costa
foram dois mandatos consecutivos na gestão do PT
CLODOALDO BELTRÃO BEZERRA DE MELO
Clodoaldo
Beltrão Bezerra de Melo foi eleito no pleito de 06 de outubro de
2012 para um período de 2013 a 2016 sendo seu Vice Prefeito Maria
José de Araújo
HENRIQUE JOÃO DA
SILVA (Henrique da Farmácia)
Henrique
João da Silva, filho de Petronilo João da Silva e de dona Maria
Joana da Conceição, nasceu em 15 de março de 1935, na cidade de
Sapé –PB.
Josefa Barbosa de
Araújo, filha de José Barbosa de Araújo e de dona Regina mara da
Conceição, nasceu em 24 de dezembro de 1940, natural de Timbauba –
PE.
Henrique
João, filho de agricultor cresceu na cidade de Sapé onde estudou,
ainda muito jovem trabalhou de servente de pedreiro em várias
firmas, conheceu Josefa Barbosa e se apaixonou moraram juntos até
casaram-se depois de 10 anos, casaram em 30 de dezembro de 1970 na
matriz de Itabaiana, seu filho mais velho nasceu no ano de 1961.
Henrique
foi o primeiro comerciante a abrir uma farmácia em São Miguel de
Taipu, no ano de 1962 a cidade tinha acabado de ser fundada, a
farmácia foi comprada com dinheiro de indenização de causa
trabalhista, instalada na praça Elias Cavalcante, tinha sua
freguesia certa ele vendia medicamento para receber quando o
trabalhador vendesse seu algodão e alguns anos depois com a
decadência do algodão, já enfraquecidas as vendas resolveu , já
cansado com problemas de saúde resolveu alugar a farmácia ao amigo
ex- prefeito José Dionisio da Silva.
Foi
politico na cidade de Sapé onde foi vereador, em São Miguel sempre
participou da vida pública participou dos movimentos político da
cidade mais vivia do seu comercio. Da união com Josefa Barbosa
nasceram 7 filhos. Henrique João faleceu em 7 de março de 1978 com
43 anos. Com a morte do esposo dona Josefa desfez do comercio
fechando as suas portas vindo a falecer também no dia 4 de maio de
2006 com 66 anos em homenagem ao grande homem que foi Henrique João
para a comunidade de São Miguel de Taipu, o prefeito Otávio Barreto
Silva colocou o seu nome da Escola Municipal Henrique João na
comunidade de Amarela I no Engenho Novo.
JOSÉ FEITOSA DOS SANTOS (Zé Feitosa)
A
família Feitosa vem de origem muito humilde de Cruz do Espirito
Santo, filho de Julia Maria da Conceição seus pais nasceram e se
criaram na várzea do Engenho Itapuá, nasceu no dia 05 de abril de
1905. Casou-se por duas vezes teve duas famílias foi com Adalgiza
Maria da Conceição com quem teve 4 filhos.
Adalgiza
Maria da Conceição nasceu no dia 27 de dezembro de 1951, natural de
Pilar, seus pais foram Vicente Ferreira dos Santos e Josefa Maria da
Conceição, foi em Pilar que conheceu e se casou com Zé Feitosa
como era chamado e ficaram morando por cerca de 15 anos mais foi em
São Miguel de Taipu onde nasceram seus quatro filhos de sua união
com Adalgiza. Quando chegou a São Miguel de Taipu no inicio dos anos
70, morou em diversas rua em nossa cidade mais foi na rua Gildo
Nobrega, que fixou residência definitiva e na gestão da Prefeita
Marcilene Sales que sua casa de taipu derrubada e levantada de
alvenaria onde permanece até hoje a viúva Adalgiza Maria da
Conceição morando com sua filha Julia e seu genro Luiz Vaz de
Figueredo. E faleceu no ano 2012 com 104 anos.
JOÃO VICENTE BATISTA ( Joao de Joana)
João Vicente
Batista, Maria Eugenia e Francisca Pedro
João Vicente
Batista, filho de João Vicente e de Joana Ana Viegas, nascido no dia
26 de junho de 1914, em Mumbaba seus pais eram pequenos agricultores
que viviam entre a Mumbaba e tibiri conheceu Francisca Pedro da
Cunha, filha de Manoel Pedro da Cunha e Ana Pedro da Cunha, nascida
no dia 6 de março de 1913 natural do Engenho Oiteiro, em São Miguel
de Taipu.
João
conheceu Francisca Pedro (Chiquinha) no ano de 1933 e casaram-se na
Matriz de São Miguel de Taipu pelo reverendo frei Amadeu, foram
testemunha Elias Cavalcante e sua esposa, e foram morar no Engenho
Corredor com o Senhor Rubens Lins, era carreiro e por muitas vezes
transportou o garoto José Lins do Rego quando vinha ao engenho
Itapuá, do qual tinha um apelido carinho de “Dedé do Rego”, foi
nesse engenho onde nasceram seus filhos, dessa união nasceram 7
filhos, sendo um homem e seis mulheres, o filho homem falecido e os
demais estão vivos são os seguintes os : Maria José
Batista, Corina Batista, Vera Lúcia Batista, Antonieta Batista,
Maria Eugênia Batista do Nascimento, Elza Olga Batista.
A
família de João de Joana seus filhos foram educados as suas filhas
foram exemplos de professoras na educação dos taipuenses, Sendo
Elza Olga Batista uma excelente professora e Maria Eugênia Batista
um ícone na educação do Município, foi fundadora do primeiro
desfile cívico de nossa cidade.
LUIZ VAZ DE FIGUEREDO ( Luiz do Caldo)
Luiz
Vaz de Figueredo, filho de José Luiz de Figueredo e de dona Paulina
Enedina da Graça, nasceu em 21 de março de 1917 em Cruz do Espirito
Santo.
Maria
José de Carvalho, filha de Telço José de Carvalho e de dona Maria
Rosalina da Conceição, nascida em 12 de maio de 1924, no Engenho
Oiteiro em São Miguel de Taipu, viveram juntos por longos anos e em
30 de dezembro de 1975 casaram-se na Igreja Matriz de Nossa Senhora
Rainha dos Anjos.
Luiz
Vaz foi educado em escola de engenho por ser natural de cruz do
Epirito Santo tinha uma escrita invejável, trabalhou com vários
prefeitos, teve sua de carteira assinada no ano de 1967 na função
de Fiscal e foi dada baixa em 1983 foi quem contruiu pontes e colocou
bueiras com tubos em todas as estradas que cortam o município. O
apelido Luiz do caldo foi adquirido por que vendia caldo de cana no
mercado central logo assim que começou a sua vida pública. Foi
também tesoureiro do MOBRAL no município.
Luiz do caldo era
uma figura popular mais não abandonou as raízes na agricultura
sempre que podia botava roçado de lavoura no sitio do amigo Zé de
Toinha.
Da
união com Maria José nasceram 19 filhos, faleceu em 28 de dezembro
de 1992.
MARIA AUGUSTA DE ANUNCIAÇÃO OLIVEIRA (Maria Migué)
Maria Augusta da
Anunciação Oliveira
Maria
Augusta da Anunciação, nasceu no dia 17 de abril de 1917, filha de
Antonio Mendes e dona Maria Cecília Claudino ambos natural de
Itapuá, conheceu Manuel Antonio de Oliveira, nasceu no dia 15 de
abril de 1915 no Município de Camutanga-PE, filho de João Miguel de
Oliveira e de dona Idalina Maria de Jesus, em frenquentando a Ordens
dos Franciscano do engenho Maraú conheceu a jovem Maria Augusta da
Anunciação natural de Cruz do Espirito Santo, que residia no
Engenho Itapuá onde se apaixonou e saiu da ordem dos franciscano
para casar-se e construiu familia onde não mais saiu do Estado da
Paraíba. de caráter religioso petenceu a ordem dos Fransciscano e
dos capuchinhos, o namoro durou cerca de um ano e casaram no final
dos de 1940 na paróquia do Pilar e passaram a residir no Engenho
Taipu onde nasceram os seus filhos: Aderaldo Antonio de oliveira
(falecido), Agnaldo antonio de Oliveira,Ilza maria de olivira, José
Antonio de Oliveira (falecido), Djalma Antonio de Oliveira, Humberto
Antonio de Oliveira (falecido), Ginaldo Antonio de Oliveira
(falecido), Nilza Maria de Oliveira, Maria do Carmo Bezerra de
Oliveira e Geraldo Antonio de Oliveira (falecido) e mais um trigêmio
que nasceram mortos e não tiveram nomes. A
família de Manoel Antonio de Oliveira chegou a cidade de São Miguel
de Taipu logo após a sua emancipação no ano de 1965, e arrendaram
uma gleba de terra no engenho Maravalha onde plantaram cana de
Açucar, terra essa onde fica onde hoje foram construídos os
conjuntos Mariz e o Nova Esperança, a casa onde passaram a viver
permanece até hoje onde mora uma de sua filha Nilza Maria de
oliveira. O senhor Manoel Antonio de Oliveira veio a falecer no dia
20 de agosto de 1973 com 58 anos de idade e sua esposa Maria Augusta
faleceu no dia 25 de março de 2001, com 84 anos.
JOÃO BATISTA DE SOUZA ( Seu Batista)
João
Batista de Souza, filho de José Malheiro de Souza e dona Camila
Emília do Nascimento, nasceu no dia 01 de maio de 1911, no Engenho
Maravalha, terra onde seus pais e avós e bisavós sempre viveram,
vem de família humilde filhos de agricultores, o menino Batista
cresceu no engenho onde comeu rapadura e bebeu caldo de cana e aos 37
anos conheceu Maria do Carmo Correia, filha do senhor Porcidônio
Correia de Castro e de dona Antônia Maria da Conceição, nascida
aos 25 de julho de 1928, no Engenho Novo, seus avós e bisavós
sempre viveram nas terras do engenho novo eram famílias humildes que
viviam da agricultura e aos 19 anos conheceu o jovem João Batista
por quem se apaixonou e no ano de 1949 casaram-se na igreja Matriz de
São Miguel ainda Distrito de Cruz do Espirito Santo. Da União com
Maria do Carmo nasceram 9 filhos
O comerciante João
Batista de Souza tornou-se popular em São Miguel de Taipu, foi
vereador e sempre participou da vida pública, no início do ano de
1990 devido fragilidade de sua idade fechou o seu comercio vindo a
falecer dois anos depois em outubro de 1992 com 81 anos.
BENEDITO MARTINS DA SILVA ( Seu Bené)
Benedito Martins da
Silva, filho de Luis Martins da Silva e Maria José da Silva, nasceu
em Aliança –PE no dia 28 de agosto de 1935, os seus pais eram de
família de classe média pernambucano, ele Agente de Estação da
Rede Ferroviária trabalhou em vários municípios sendo Chefe de
estação em Timbaúba -PE, conheceu Maria José Batista filha de
Antonio Bento Batista e dona Emília Batista de Souza, grande
comerciante natural de Pilar que se radicou em São Miguel de Taipu
tendo chegado no ano de 1958 quando a cidade tinha menos de 100
casas. Benedito Martins (Bené) casou no ano de 1970 com Maria José
Batista (Dona Lourdes) na matriz de Cruz do Espirito Santo, da união
nasceram dois filhos.
Benedito Martins
(Bené) era Detetive Profissional com registro nº 12.580 de
01/07/1968, onde passou a exercer a função e foi detetive
particular de várias pessoas na cidade do Recife-PE em São Miguel
tornou-se querido da população de São Miguel de Taipu por ser
pessoa de bom caráter e respeitador.
EUDÓCIA PEDRO DOS SANTOS ( Dona Eudócia)
Eudócia Pedro dos
Santos (Parteira e rezadeira)
Eudócia Pedro dos
Santos, filha de Francisca Maria da Conceição, nascida em 01 de
dezembro de 1907, natural de São Miguel de Taipu-PB. Conheceu
Antonio Pedro dos Santos, filho de Pedro José dos Santos e dona
Joana Pedro, ele natural de Cruz do Espirito Santo, com quem se casou
no religioso na matriz de São Miguel de Taipu e no Civil em Cruz do
Espirito Santo, eram filhos de agricultores e viviam no Engenho
Itapuá e mudaram-se para a cidade no ano de 1974.
Eudócia foi
parteira de mão cheia, pegou um número incontávei de crianças
região em toda São Miguel de Taipu e na vizinhança, isso a tornou
popular, nunca se negou de sair de sua casa altas horas da madrugada
para atender um chamado de uma marido em apuros com a esposa para da
a luz, muitas vezes saia em dia dar a luz para ajudar no parto de uma
“comadre” como era chamada depois que nascia a criança. Da união
com Antonio Pedro nasceram 20 filhos e um adotivo eram 7 mulheres e
14 homens, Eudócia faleceu no final dos anos 70 e deixou uma
grande lacuna aos filhos de São Miguel de Taipu.
JOÃO QUINTINO SIMÃO
( JOÃO SOLDADO)
João Quintino
Simão, nascido aos vinte e cinco do mês de março do ano de mil
novecentos e trinta (25/03/1930), em Campina Grande, Estado da
Paraíba, filho de Quintino Simão dos Anjos e Joana Maria da
Conceição (In memória). Até os 10 anos residiu no Sitio
Muribeca, zona rural daquela cidade, vindo após, residir na cidade
de Ingá, do mesmo estado, onde na sua adolescência exerceu as
profissões de agricultor e pedreiro no ramo da construção civi.
Não esquecendo as suas origens, no período de férias sempre
retornava para rever seus pais, familiares e amigos. E foi em um
desses retornos, no ano de 1959, ingressou na Polícia Militar do
Estado da Paraíba, inicialmente exercendo suas atribuições junto
ao Quartel do 1º Batalhão na cidade de João Pessoa/PB. Sendo
transferido em 1961 para o 4º Batalhão da Polícia Militar sediado
na cidade de Guarabira/PB. Em 04 de junho desse mesmo ano, foi
designado para atuar junto ao destacamento da cidade de São Miguel
de Taipu/PB, onde conheceu uma moça simples por nome de Maria de
Lourdes Gomes, a qual tornou-se sua esposa, casando-se em 05 de
janeiro de 1962, tendo desta união conjugal advindo 12 filhos (Maria
do Carmo, as gêmeas: Maria Dalva e Maria Aurora (falecida), Severino
(falecido), Vitória Régia, João Quintino Filho, José Osvaldo (Zé
Bilau), Pedro Paulo, Ibrahim, Plínio (falecido), Waldira Rute,
Plinio Fabrício) e uma neta que adotaram (Virginia Helena), além de
19 netos e 02 bisnetos. Em suas horas vagas, ainda exercia as
profissões de pedreiro, padeiro, pescador e agricultor, além de
dedicar parte de seu tempo contribuindo junto às escolas na formação
cívica e moral dos educandos. Participou assiduamente dos eventos
cívicos (desfiles e hasteamento das bandeiras na semana da Pátria).
Em 1979, por motivo de saúde, foi afastado da Polícia Militar e em
1980 reformado por invalidez. Por ser um profissional íntegro,
respeitoso e dedicado, serviu de exemplo para que jovens ingressassem
na carreira militar, inclusive três de seus filhos. Faleceu no dia
08 de junho de 2015. Seu lema era “ Servir e honrar a Pátria
sempre”.
FAMÍLIA DE MANOEL CIPRIANO ( Mané Gigante)
Manoel Cipriano
Meireles
Manoel Cipriano
Meireles, filho de Maria Francisca da Conceição, nasceu em Lagoa
Preta em 20 de novembro de 1942, conheceu Maria José da Silva
Meireles, filha de Missias Gomes da Silva e dona Maria de Lourdes da
Conceição, nasceu no Engenho Oiteiro em 22 de maio de 1942, com
quem se casou na Matriz de São Miguel de Taipu com quem tiveram os
seguinte filhos: Givanildo Meireles,,Abel Meireles, Gilvan Meireles,
Josefa Maria Meireles e Maria José da Silva Meireles (adotiva)
Manoel Cipriano
depois que casou-se passou a morar no engenho oiteiro e foi cocheiro
por muitos anos onde também adquiriu o apelido de “Gigante”,
depois que veio para a cidade passou a viver de seu comercio uma
pequena venda na entrada cidade ao lado do Clube Social. Vindo a
falecer em 02 de fevereiro de 2013.
FAMÍLIA ANTONIO PEDRO DA CUNHA
Antonio Pedro da
Cunha e sua esposa Alaide Tomaz de Aquino
Antonio
Pedro da Cunha, filho de Manoel Pedro da Cunha e Ana Pedro da Cunha,
nascido em São Miguel de Taipu, conheceu Alaide Tomaz de Aquino, com
que se casou tiveram 21 filhos.
Antonio
Pedro quando Casou com Alaide foram morar no Engenho Oiteiro, ele foi
canoeiro no período do inverno e carroceiro depois da estiagem fazia
o transporte do açucare até a estação de Coitezeira, a sua esposa
Alaíde era a lavadeira de roupa de AugustoVieira no fim dos anos 50,
foram morar no engenho Corredor a pedido de seu Rubens Lins onde
também trabalhou de carreiro, no final dos anos 60, já cansado da
agriculutra se mudou-se para a cidade de Sapé por onde permaneceram
por 25 anos e saindo daí para o Rio de Janeiro onde já vivam a
maioria dos seus filhos: Manoel, José Pedro, João Prdo, Severino do
Ramo, Antonia, Ana e Hozana Pedro é a única que permanece em suas
raízes morando no Engenho Corredor, Antonio Pedro faleceu no ano de
1991 com 96 anos e Alaide falecendo no ano de 1993 com 96 anos.
Antonio
Pedro da Cunha era irmão de Maria da Luz Pedro, Francisca Pedro da
Cunha (casada com João de Joana) e Severina Pedro da Cunha ( casada
com João Caiana) e João Pedro da Cunha (casado com Ína), ambos já
falecidos.
COSME BERNARDO DE ALMEIDA (Seu Cosme)
Cosme José Bernardo
nasceu em Cruz do Espírito Santo em 19 de abril de 1912.
Adalgiza Barros de
Almeida nasceu em São Miguel de Taipu - Engenho Novo em 12 de agosto
de 1926.
Cosme conheceu
Adalgiza em meados dos anos 40 em João Pessoa, logo se casaram.
Desse amor nasceram 4 filhos, João José Bernardo Sobrinho (in
memorian), Severino José Bernardo Sobrinho (in memorian), Rita
Bernardo de Almeida e Ana Maria Bernardo de Almeida.
Por
volta de 1947 e 1948, Cosme ingressou na Rede Ferroviária Federal
indo trabalhar em Coitezeiras,
onde residiu na vila ferroviária, próximo da estação do trem até
1969, quando foi promovido e transferido para trabalhar na estação
ferroviária de Mulungu, vindo aposentar-se no ano de 1972.
Em 1976, radicou-se
em Guarabira, vindo a falecer em 1998, onde a família reside até
hoje.
JOÃO FRANCISCO DOS
SANTOS ( ZÉ CRIANÇA)
José João dos
Santos, filho de João Inácio dos Santos e dona Cecília Maria da
Conceição, nasceu no dia 29 de abril de 1934, em São Miguel de
Taipu, filho de agricultor conheceu Maria das Neves dos Santos, filha
de Emídio Gidão de Figueredo e dona Francisca Maria da Conceição,
nasceu em 25 de maio de 1938, em Cruz do Espirito Santo,com quem se
casou na matriz de Cruz do Espirito Santo, e tiveram 6 filhos.
Quando solteiro José
João (popularmente conhecido por Zé Criança) era cacheiro
trabalhava na venda do pai, sabia ler, casou com Maria das Neves
passaram a morar no Engenho Oiteiro trabalhavam na agricultura, veio
morar na cidade e se destacou por fundar o Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de São Miguel de Taipu, sendo o 1º Presidente,
foi seu sucessor Antonio Antero.
ANTONIO MARINHO
BATISTA (CAJUEIRO)
Antonio Marinho
Batista, filho de dona Josefa Maria da Conceição, nasceu em 26 de
maio de 1926, casou-se várias vezes e teve 12 filhos, foi com
dona Regina Luzia da Conceição que terminou seus últimos dias.
Antonio Marinho
Batista (popularmente Cajueiro), participou da vida pública do povo
de São Miguel de Taipu, foi vereador e esportista, foi torcedor
veterano de vários clubes de futebol não perdia um jogo, era pai do
jogador “Mago” um dos melhores jogador que São Miguel de Taipu
já teve.
Cajueiro faleceu em
27 de setembro de 2014 aos 88 anos de parada cardiáca,deixou uma
grande lacuna na política de São Miguel de Taipu.
SEVERINO EMIDIO DA
SILVA (popular Feijão Preto)
Severino Emídio da
Silva, filho de Severina Eugenia do Nascimento, nasceu em 21 de
setembro de 1967, Funcionário Público, foi o primeiro Bibliotecário
da Biblioteca Municipal que São Miguel já teve, esportista amava o
futebol, foi o fundador e Técnico do Juventus Futebol Clube, por
muito tempo competiu em vários torneios, foi campeão do Copão
Cultura de 1990, participou da Copa Rural onde tornou-se bastante
popular e participou do Torneio de Beach Soccer em João Pessoa. Era
torcedor do Treze Futebol Clube de João Paulo, deixou uma grande
lacuna aos jovens atletas e esportista de São Miguel de Taipu. Foi o
primeiro a montar um estudio fotográgico em São Miguel de Taipu e
muito querido por todos Taipuense.
Feijão era um
autêntico festeiro e animador dos finais de semana em São Miguel de
Taipu, mantinha contato e contratou várias bandas de grandes e
pequenas portes, era muito conhecido no meio artísticos em todo
Nordeste Brasileiro e Torcedor fanático do Atletico Mineiro. Partiu
de forma prematura em 04 de novembro de 2014 vitima de Acidente
Vascular Cerebral.
JOSÉ EUZÉBIO DE
SANTANA (MARRECA )
José
Euzébio de Santana, filho de João Euzébio de Santana e Maria José
Moquino, nasceu no Engenho Corredor no dia 15 de maio de 1958 seu
pais eram agricultor quando criança puxava o boi no cultivo da cana
de açuçar, fez várias viagens ao Sul do país procurando um
emprego melhor, voltou e se casou com Maria de Fátima com quem teve
6 filhos, morador da rua 4 de novembro, teve morte prematura em 23
de julho de 2013 com apenas 55 anos em consequência de um acidente.
JOÃO DOS SANTOS
João dos Santos,
filho de dona Isabel da Conceição, nascido em 03 de junho de 1930,
foi agricultor e funcionário público, foi vigia da Escola Estadual
Maria Lins por uma duas decádas, foi vigia da Prefeitura Municipal
na Gestão do Prefeito José Pereira de Queiroz. Foi casado com dona
Maria da Soledade dos Santos com quem teve três filhos biológicos e
dois adotivo. João dos Santos faleceu no dia 04 de dezembro de 2014
aos 84 anos. Dona Maria da Soledade fazia trabalho de artesanato se
tornando uma artesã de primeira qualidade de sua época.
Jocélio dos Santos
filho de João dos Santos e de dona Maria da soledade, nascido aos 18
de junho de 1979, tinha um apelido de infância era chamado de
“Téia”, ele tinha problemas mentais e devidos seus problemas
teve morte prematura e de forma trágica, falecendo no dia 15 de
fevereiro de 2010
MARIA DAS NEVES CAETANO (DONA NEVINHA)
Maria das Neves
Caetano, filha de Severino Santana e de dona Severina de Melo,
nascida 25 de dezembro de 1929. Conheceu Antonio Caetano da Silva,
casaram e foram morar no engenho Corredor com o senhor Rubens Lins,
onde nasceram a maioria de seus filhos, retornando a cidade recém
criada, Nevinha passou a a exercer a função de Enfermeira, quando
no ano de 1965 foi fundado o primeiro Posto de Saúde da cidade,
morando em casa alugada de Oiteiro próxima ao antigo Mercado
público, atendia em sua residência a qualquer hora do dia e a noite
aplicação de injeção e curativo, por ser caridosa e prestadora de
suas obrigações Nevinha Caetano como era chamada tornou-se muito
querida pela população, seu esposo trabalhava no Oiteiro e nas
horas vagas ia a pescaria. De sua união com Antonio Caetano nasceram
08 filhos. E no ano de 2013 seu nome foi lembrado pelo Gestor
Clodoaldo Beltrão colocando seu nome na Fármacia Popular da cidade.
EDGAR CAETANO
Edgar Caetano, filho
de Maria Caetano, nasceu no dia 17 de janeiro de 1932, natural de
São Miguel de Taipu, casado com Maria das Dores Caetano e tiveram
05 filhos.
Edgar foi o primeiro
Eletricista da Vila, trabalhou no motor a gás, no inicio da criação
da cidade ajudou na instalação da Energia Elétrica da pequena
cidade, foi contratado pela empresa SAELPA: S.A de Eletrificação da
Paraíba, quando jovem pastoreou gado, trabalhou em padaria, foi
trabalhador de Oiteiro como soldador, trabalhou no Moinho de Fubá e
foi motorista, nas horas vagas ia ao roçado no engenho Taipu e em
Lagoa Preta tinha um pequeno sitio, dois de seus filhos seguiram o
seu exemplo na profissão de Eletricista José Caetano e Antonio
Caetano.
Edgar trabalho na
gestão de Henrique Vieira Filho (Vieirinha) fichando a sua carteira
no ano de 1970 e dando baixa no dia 22 de março de 1999 foram 20
anos servindo a prefeitura e que sempre ajudou instalar energia em
toda as casas da cidade.
JOÃO MARCELINO
BARBOSA (Seu Doca)
João Marcelino
Barbosa, filho de Marcelino Barbosa e dona Maria Félix Pinto, nasceu
no dia 24 de junho de 1946, filho de agricultor , desde pequeno que
era apaixonado pela cultura popular sua família eram autênticos
cirandeiros, era muito requesitado nas festas populares e nos período
político e sempre acompanhado de sua irmã Helena abrilhantavam os
terreiros com suas ciranda de roda e cantavam seu ritmo no gogó, os
taipuense perdeu um pouco de sua cultura popular com a morte desse
grande mestre em 14 de junho de 2008.
JOÃO ADELINO DOS SANTOS (João de Lisa)
João Adelino dos
Santos, filho de dona Maria Luiza da Conceição, nasceu em 18 de
janeiro de 1904, em São Miguel de Taipu, casou-se com Rosa Maria da
Conceição também filha de São Miguel em 21 de abril de 1946 dessa
união nasceram 04 filhos, 03 mulheres e um homem, João Adelino
(popular João de Lisa) herdou esse apelido de sua, era pedreiro de
profissão ajudou a construir várias casas quando vila, gostava de
fazer um bom carnaval e foi o fundador do 1º Zé Pereira no
Carnaval em São Miguel de Taipu, foi um bom pai e educador de seus
filhos, um senhor respeitador e por isso era muito querido pelos
taipuenses. Era amigo íntimo do dono de Corredor quando não tinha
nada para fazer montava no seu burro e ia ao Corredor prosear com seu
Joãozinho Lins e dona Montinha. Faleceu em 17 de novembro de 2002
deixando muita saudade.
MARIA JOSÉ FLOR
MONTEIRO ( MARIA FULÔ)
Maria José Flor
Monteiro, filha de José Floriano da Silva e dona Francisca Euzébio,
nasceu em 15 de julho de 1929, natural de São Miguel de Taipu,
conheceu e casou-se com Nelson Monteiro com quem teve 5 filhos, 4
mulheres e um homem.
Josefa Flor (popular
Maria Fulô) era parteira e agricultora, fez vir ao mundo várias
crianças, ela foi parteira de suas filhas, foi uma das primeiras a
preservar a cultura popular em São Miguel de Taipu por muitos anos
fazia Lapinha em sua residência todos os anos com bom forró no
final das brincadeiras, era uma pessoa simpática e brincalhona as
pessoas mexia com ela mais a respeitava e ela dava a resposta em tom
de brincadeira. Faleceu no de 15 de julho de 2015.
CORNÉLIO FERREIRA
DE LIMA (Seu Cornélio)
Cornélio Ferreira
de Lima, filho de Antonio ferreira de Lima, nascido aos 07 de
setembro de 1923, casado com Maria das Dores de Lima, teve 14 filhos,
era agricultor e proprietário de terras e um dos maiores
plantadores de Algodão e Abacaxi, foi o primeiro a possuir um
caminhão, ele transportava seus próprios produtos. Seu filho Assis
de Córnelio (tratorista) cortou terra de muitos agricultores da
região é o único que permanece morando em São Miguel de Taipu
preservando as suas raízes. Faleceu em novembro de 2002.
JOÃO SEVERINO DA SILVA (João Caiana))
João Severino da
Silva, filho de Severino Maculino e dona Adelaide Rodrigues da
Silva da Silva. Nasceu em 03 de junho de 1918, natural de São Miguel
de Taipu, conheceu e casou-se com Severina Pedro da Silva (Mãe Biu)
de sua união nasceram 10 filhos, foi morador de Oiteiro onde
trabalhou de vaqueiro, morando na cidade, trabalhou de Gari na
Prefeitura Municipal de São Miguel de Taipu por muitos anos e nas
horas vagas botava água do Chafariz para ganhar uns trocados e
ajudar no orçamento, a sua esposa “mãe Biu” era zeladora e
muito devota, ajudava nos eventos da Igreja Católica. “João
Caiana” faleceu em 19 de setembro de 2001 aos 83 anos.
MARIA ANDRÉ
Maria André de
Oliveira, nasceu em 24 de dezembro de 1919, filha de família de
agricultores , sempre viveu em São Miguel de Taipu, morava na rua 7
de setembro, mãe da professora Severina André e José Paulo André
de Oliveira (popular Banha), dona Maria André foi uma senhora
educadora, Católica, cuidava da igreja, era uma autêntica zeladora,
seu filho “Banha” era quem tocava o sino avisando o horário da
missa e quando ia se enterrar uma pessoa católica. Dona Maria André
educava as crianças na casa paroquial e ensinava catecismo aos
domingos, cuidava da missa e não perdia um terço no mês de maio e
era uma senhora muito devota a igreja Católica perdeu um exemplo de
pessoa de fé e caridade. Faleceu em 10 de março de 2004.
VERÔNICA OLIVEIRA
PESSOA (VEVÉ)
Verônica Oliveira
Pessoa, filha de Antonio Marques Pessoa e dona Maria José de
Oliveira Pessoa, nasceu em 13 de agosto de 1968, natural de São
Miguel de Taipu, casou-se com Carlos Alberto Olimpio da Silva, com
quem teve 3 filhos. Verônica era uma pessoa muito querida e tinha um
apelido “Vevé” que ganhou dos amigos mais íntimo pela maneira
carinhosa de como tratava as pessoas, era uma pessoa muito vaidosa,
foi funcionária pública, tratava todo por igual não fazia
restrições de ninguém, criou e educou seus filhos como uma
verdadeira guerreira. Seu esposo motorista de ônibus sempre o apoio,
mais Deus a tirou para viver em outro plano que só poderemos
descobrir quando também partimos. Falececeu em 03 de abril de 2007,
deixando uma imensa saudade e dona de um sorriso que jamais
esqueceremos..
AGENOR PINTO
Agenor Pinto, filho
de Damião Pinto e Júlia Batista do Nascimento, nascido aos 28 de
julho de 1938, natural de São Miguel de Taipu, filhos de
agricultores, casado com Maria Madalena dos Santos Pinto. Desse
matrimônio tiveram 05 filhos. Durante a sua vidanesta cidade
trabalhou como agricultor na Fazenda oiteiro, trabalhou como Auxiliar
na Saúde, encaminhando pacientes para os hospitais em João
Pessoa,tinha um conhecimento muito grande com os profissionais da
área da saúde nos hospitais de Flavio Ribeiro Coutinho, Maternidade
Cândida Vargas, Hospital Laureano, Hospital Clementino Fraga entre
outro. Ele conseguia exames de média e de alta complexidade,
consultas e cirurgia, o que lhe valeu ingressar na vida pública e
ser eleito Vereador por duas legislatura consecutivas. Foi uma pessoa
que tinha o carisma e o prazer em ajudar os mais necessitados em
nosso município. Durante essa sua trajetória, foi vítima de uma
esquemia cerebral, o qual o deixou incapacitado de exercer o serviço
de assistencialismo com a comunidade vindo a falecer em 19 de
dezembro de 2014 deixando uma grande lacuna no assistencialismo e na
política partidária do município.
AMARO MANOEL DE SOUZA
MANOEL AMARO DE
SOUZA, NASCEU EM 18 DE JUNHO DE 1912, NO ENGENHO
ITAPUÁ NA ÉPOCA MUNICÍPIO DE CRUZ DO ESPIRITO SANTO, FILHO
LEGÍTIMO DE AMARO PEREIRA DE MELO E DAMIANA FRANCISCA DE
SOUZA. AINDA JOVEM FOI MORAR NA FAZENDA BELEZA A MARGENS DO
RIO PARAÍBA E PRÓXIMO A BR 230, EM 15 DE JULHO DE 1946
CONTRAIU MATRIMÔNIO COM A SRA. IRENE GONÇALVES DE SOUZA,
TAMBÉM NASCIDA NO ENGENHO ITAPUÁ AOS 12 DE OUTUBRO DE 1926, ELA
FILHA DE NILO JOSE GONÇALVES E MARIA TEIXEIRA DE
VASCONCELOS, DESSA UNIÃO MANOEL AMARO CONSTRUIU UMA
GRANDE FAMÍLIA CONSTITUÍDA DE, 16 FILHOS SENDO 11 HOMENS E 5
MULHERES. DESSES FILHOS APENAS 10 HOJE ESTÃO VIVOS. FERNANDO
AMARO DE SOUZA, AMARO MANOEL DE SOUZA, ANTONIO AMARO DE SOUZA, FELIX
AMARO DE SOUZA, JOSÉ AMARO DE SOUZA, SEVERINO AMARO DE SOUZA, MARIA
ELZA SOUSA SOARES, MARIA DO CEU DE SOUZA MELO, MARIA APARECIDA DE
SOUZA COSTA E MARIA DO CARMO DE SOUZA.
MANOEL AMARO DE
SOUZA, COMO A MAIORIA DOS RIBEIRINHOS, FILHO DE AGRICULTOR,
COMEÇOU A TRABALHAR MUITO CEDO. AINDA JOVÉM LÁ PELO IDOS DOS ANOS
50 FOI MORAR NA FAZENDA BELEZA TENDO COMO PROPRIETÁRIO O SR.
LOURENÇO BEZERRA (SEU LôLA), ESTABELECEU-SE A MARGENS DO RIO
PARAÍBA E PRÓXIMO A BR 230. MANOEL AMARO DE SOUZA NOTABILIZOU-SE
COMO UM DOS MAIORES COMERCIANTE DESTE MUNICÍPIO, NO RAMO DE SÊCOS E
MOLHADOS NO VAREJO E ATACADO, ONDE LABUTOU NESSE RAMO ATÉ OS ANOS
1990. EM 1975 DEIXOU A ZONA RURAL E VEIO MORAR NA CIDADE DE SÃO
MIGUEL DE TAIPU COM O PROPOSITO DE DAR MELHORES CONDIÇÕES DE ESTUDO
AOS FILHOS. NO ANO DE 1993 FOI ACOMETIDO DE UMA ENFERMIDADE CARDIO
VASCULAR E INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA, TENDO SEU QUADRO CLINICO SE
COMPLICADO QUANDO VEIO A ÓBITO NO DIA 18/11/1993
AOS 81 ANOS DE IDADE DEIXANDO MUITA SAUDADE AOS FILHOR E
AMIGOS.
MANOEL
AMARO DE SOUZA, ERA UMA PESSOA RESPEITADA E QUERIDA NO MEIO EM QUE
VIVIA, CONHECIDO COMO UM A PESSOA BOA E QUE PRESTAVA MUITO FAVORES AS
PESSOAS QUE O PROCURAVAM.
NOTABILIZOU-SE
AINDA COMO UMA LIDERANÇA POLITICA DESSE MUNICÍPIO, APOIANDO VÁRIOS
CANDIDATO A PREFEITO, A EXEMPLO DE HENRIQUE VIEIRA FILHO E FRANCISCO
FERNANDES DE SOUZA, AMBOS PREFEITO NESSE MUNICÍPIO. MANOEL AMARO ERA
ACIMA DE TUDO UM VISIONÁRIO, EM 1966 ASSUMIU O DESTINO DESSE
MUNICÍPIO POR UM PERÍODO DE 11 MESES, TEMPO SUFICIENTE PARA QUE
ELE DEIXASSE O SEU LEGADO, CONSTRUINDO UMA DAS 1ª ESCOLA NA ZONA
RURAL, NA COMUNIDADE DE CAFÉ DO VENTO CONSTRUIU A ESCOLA SEVERINA
DE HOLANDA CAVALCANTE, ESCOLA ESSA HOJE ESTADUALIZADA, CONSTRUIU
NA CIDADE O ABASTECIMENTO DE AGUA DOCE QUE ABASTECE A CIDADE ATÉ
HOJE.
NA
SUA RESIDÊNCIA NA ZONA RURAL NA FAZENDA BELEZA NOS ANOS 60, FEZ A
1ª ESCOLA PARA ALFABETIZAR OS AGRICULTORES QUE NÃO PODIA FREQUENTAR
ESCOLA NOS HORÁRIOS TRADICIONAIS, DESSA FORMA CONTRIBUINDO EM
MUITO PARA A FORMAÇÃO DE MUITO DELES, QUE HOJE É PROFESSOR, É
COMERCIANTE É CARPINTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL,
FUNCIONÁRIO PUBLICO MUNICIPAL E FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL,
PEDREIRO E TANTAS OUTRAS PROFISSÕES, DANDO DIGNIDADE A ESSAS PESSOAS
NUMA ÉPOCA EM QUE TUDO ERA DIFÍCIL.
MANOEL AMARO
DEIXOU UM LEGADO ENORME PARA SEUS FILHOS, ALÉM DA DIGNIDADE,
HONESTIDADE E CARÁTER ADJETIVOS ESTES QUE NORTEARAM TODA SUA
VIDA, INVESTIU NA EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS, DE SEUS 10
FILHOS VIVOS HOJE, 6 SÃO PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL E ESTADUAL
DE ENSINO, ENFIM 8 SÃO FUNCIONÁRIOS PÚBLICO NO ÂMBITO ESTADUAL E
MUNICIPAL, DENTRE OS SEUS FILHOS UM É PASTOR NESTA CIDADE, OUTRO É
UM COMERCIANTE BEM SUCEDIDO NA CIDADE DE SANTA RITA, E UMA DE SUAS
FILHAS É SECRETARIA DE CULTURA NESSE MUNICÍPIO, E DOIS DE SEUS
FILHOS PARTICIPARAM DE FORMA EFETIVA DA VIDA POLITICA DESSE MUNICÍPIO
COMO VEREADORES; AMARO MANOEL DE SOUZA E MARIA DO CÉU
DE SOUZA MELO.
Assim sendo
MANOEL AMARO DE SOUZA, DEIXOU UM LEGADO TAMBÉM PARA ESSE MUNICIPIO,
COMO CIDADÃO, COMO HOMEM HONRADO E QUE QUE PARTICIPOU DIRETA E
INDERETAMENTE PARA O PROGRESSO DESSA CIDADE, MANOEL AMARO NÃO DEIXA
DE SER ACIMA DE TUDO UM EXEMPLO E UM ORGULHO
DE TAIPUENSE.
Frase “ VOCÊ
NÃO É DERROTADO QUANDO PERDE. VOCÊ E DERROTADO QUANDO DESISTE”.
IRMÃ CECÍLIA HOES
Irmã Cecília Hoes,
veio para São Miguel de Taipu para Auxiliar o Padre João Maria
Cauxi, passando a residir na residência oficial da igreja Casa
Paroquial, Preparava juntamente com outras catequistas as crianças
para crisma. A gestora Marcilene Sales da Costa, em sua homenagem
colocou no Centro Integrado de Ensino Municipal – CIEMHV, seu nome
na Banda Marcial que passou a denomina-se” Banda Marcial Irmã
Cecília Hoes” . Falecendo no seu país.
Momento Político em
São Miguel de Taipu