Rio Paraíba no Estado da Paraíba
Problema ou falta de politica para recuperá-lo?
O alto curso do rio Paraíba localiza-se na região das precipitações mais escassas do país. O rio se alimenta pouco de seus afluentes salobros, recebendo mais água das chuvas do regime torrencial, que caracteriza a região semi-árida. Tal regime condicionou uma vegetação primitiva do tipo caatinga, sendo que nas vertentes, havia espécies arbóreas de grande porte, típicas de mata úmida, que, com o desmatamento contínuo para a atividade agrícola, foram desaparecendo e dando lugar à predominância da caatinga propriamente. Nas margens do rio, onde havia árvores de grande porte, a agropecuária as eliminou, contribuindo assim para o assoreamento do leito do rio e para os problemas ambientais, quais sejam o desmatamento e a compactação do solo pelo pisoteio do gado, cuja consequência vem sendo a gradativa diminuição da vazão de água no leito do rio. Tais práticas agropecuárias têm sido responsáveis pelo processo de degradação ambiental, que dentre outras coisas, vem diminuindo as nascentes perenes que alimentam a bacia do rio Paraíba. Não obstante, são práticas culturais incorporadas ao imaginário sertanejo, que dificultam muito a solução dos problemas ambientais. Estuário do rio Paraíba do Norte: A bacia do Rio Paraíba do Norte tem uma extensão aproximada de 380km, intercepta 37 municípios e subdivide-se em bacia do Alto, Médio e Baixo Paraíba (GUALBERTO, 1977). Localiza-se entre as latitudes de 60o 57’ e 70o 08’, e as longitudes de 34o 50’ e 34o 55’ (Baixo Parnaíba), |
E encontra-se Dragas de várias empresas em toda extensão drenando a areia do leito do rio entre as cidades de Itabaiana, Pilar , São Miguel de Taipu e Cruz do Espirito Santo, conta-se aproximadamente umas seis ou sete dragas escavando areias do leito do rio, causando assoreamento e alargamento do leito mudando o cursa das águas do rio, e em alguns trechos o rio em larguece e noutro o rio desvia seu curso, as areias são comercializadas por empresas de Pernambuco, onde a areia e levada para o porto da SUAPE, de lá essa areia é levada para o exterior.
No município não se sabe se essa areia extraída do leite do rio, a população não sabe se o município recebe alguns recursos por permitir que essa pratica de retirada de areia saia do município de graça. As empresas gera alguns empregos a população ribeirinha, que emprega da localidade uma ou duas pessoas para despachar as carradas de areia e tomar conta da bomba do motor quer fica submersa e que o funcionário responsável tem que mergulhar para fazer a retirada de lodo ou entulho que possa entupir o motor. E as consequências que esse funcionário poderá sofrer de coceiras, acidentes e até afogamento, que segundo algumas pessoas consultadas falaram que a areia que essas dragas retiram do fundo do rio, deixa a água contaminada com algum tipo de doença, que essa areia está ali por dezenas de anos e são cavadas vindo a tona uma areia enferrujada de fungos e bactérias que são desperta de dezenas de anos ali encobertas, que deixa um fogo nas pernas onde ele fica mais exposto, algum disse exclusive que entregou o serviço por que não aguentou a coceira.
Depois dessa prática de retida da areia do leito do rio, alguns donos de Dragas alega que tem autorização da Capitania dos Portos para a retirada, por isso não podemos acusar de pratica ilegal. O rio durante o período da cerca a população ribeirinha que em anos anteriores se banhava na água salobra do rio hoje não entra mais nele devidos não correr o risco de contrair uma doença de pele, as dragas jogam dejetos de resíduos do óleo Diesel que é colocado no motor e esse ficar submerso. E o problema do Rio Paraiba não é só das dragas, mas sim da pratica de alguns municípios de jogarem esgotas e dejetos hospitalares, tendo em vista que são várias cidades ribeirinhas em toda sua extensão, e é observado a olho nu riachos de esgotos despejando diretamente dentro do rio, e os administradores fazem vista grossa para o caso, que não é só do município mais sim do Estado da Paraíba.
(Paraiwa)
(Escritor Fernando Targino da Cunha)